quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Sem fusão das Secretarias de Educação e Cultura, Câmara aprova reforma administrativa


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Na noite desta terça-feira (18) o projeto 095/2012, de autoria do Prefeito Municipal, que consolida e altera a Legislação Municipal que dispõe sobre a Estrutura Administrativa do Município de Viçosa, foi aprovado em reunião extraordinária, com dois votos contrários, dos Vereadores Carlitos Alves (PDT) e Marcos Nunes (PT).
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A estrutura administrativa agora contará com 12 órgãos:
  • Secretaria Municipal de Governo
  • Procuradoria Geral do Município
  • Controladoria Geral do Município
  • Secretaria Municipal de Administração e Desenvolvimento Econômico
  • Secretaria Municipal de Finanças e Planejamento
  • Secretaria Municipal da Fazenda
  • Secretaria Municipal de Saúde
  • Secretaria Municipal de Educação
  • Secretaria Municipal de Cultura, Patrimônio História e Esporte
  • Secretaria Municipal de Políticas Sociais
  • Instituto de Planejamento do Município de Viçosa – IPLAM
  • Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos
A atual Constituição Federal deu autonomia aos municípios para se auto-administrarem, porém essa autonomia não pode ir além do que determina a Lei Orgânica. Segundo o parecer da prefeitura, o projeto visa organizar a estrutura administrativa com o objetivo de maior presteza e rendimento de eficiência . “O núcleo básico do projeto é a procura de economicidade e produtividade, e o que é mais importante, reduzir os desperdícios de dinheiro público”, afirmou o Procurador Adjunto do Município, André Chiapeta.
O Vereador Marcos Nunes (PT) foi contra o artigo 40 do projeto, que garantia férias remuneradas e décimo terceiro aos secretários municipais. Segundo Marcos, implicitamente os vereadores estariam aprovando um aumento salarial logo após o período eleitoral, o que não é legal. “O décimo terceiro salário já é garantido. Mas estamos votando as férias remuneradas em um momento inadequado”, afirmou. “Tantas vezes quis a reforma, mas ela chegou de última hora. Entendo que precisa ser feita, acho a atitude ótima, mas não houve tempo de discussões suficientes para que as coisas aconteçam direito. Apesar de não ser contra, votarei contrário devido a forma que foi feito”, disse.
O Vereador Ângelo Chequer (PSDB) lembrou ao colega dos prazos que precisam ser cumpridos e afirmou que talvez haja necessidade de modificações futuras. “Qualquer prefeito eleito faria isso que está sendo feito hoje, é necessário. Vários municípios estão passando por essas transformações, eliminar cargos de confiança para diminuir as despesas. Acho que o caminho é esse”, opinou, pedindo o voto favorável do plenário.
O Vereador Carlitos Alves (PDT) também declarou seu voto contrário em forma de protesto pelo fim das secretarias de agricultura e meio ambiente.
O projeto foi aprovado com os votos contrários de Marcos Nunes e Carlitos.

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