sexta-feira, 30 de agosto de 2013

O Seu Jornal - Sexta-feira, 30/08/2013 -

(Dr. Antônio Carlos Ignachitti Gomes(1956-2005)  - 



Sem fins comerciais, para ser livre.

MANCHETES:


Visconde do Rio Branco - Minas Gerais - Brasil - Sexta-feira, 30/08/2013





Mantega: "Temos muita bala na agulha para moderar mudanças de câmbio"

Barbosa: rejeição de cassação é "incongruência constitucional"

Obama diz que não há decisão sobre intervenção militar na Síria

Manifestação de sindicatos
fecha Avenida Paulista

SP: operários de obra que desabou dizem que estrutura era frágil

Visconde do Rio Branco - Minas Gerais - Brasil - Sexta-feira, 30/08/2013

Imagens:
A cidade vista do alto. Imagem: Isah Baptista

Canteiros paralelos ao balaústre. Imagem: Isah Baptista

Cohab 1 e 2. Imagem: Isah Baptista

Ruínas do Engenho Central. Imagem: Isah Baptista

Paisagem Rural. Imagem: Isah Baptista

Provável Serra de Santa Maria. Imagem: Isah Baptista

Montanhas do Município. Imagem: Isah Baptista

Paisagem Rural. Imagem: Isah Baptista

Paisagem Rural. Imagem: Isah Baptista

Povoado de Santa Maria. Imagem: Isah Baptista

Ruínas do Engenho Central. Imagem: Isah Baptista

Degradação da bacia do Chopotó

Degradação da bacia do Chopotó

Degradação da bacia do Chopotó


De tudo o que o povo não quer, tem de nascer o que ele quer



       Existe uma certeza de que o povo não quer nada disto que forma o nosso cenário político, na forma das eleições, no exercício do poder e no perfil dos atores de todo esse teatro de representações bufas para enganar e explorar quem está fora do poder, os sustentadores de todas as armações e desmandos. 

Imagem: Jornal Cma

         De tanto carregar o peso desse andor corrompido, durante muito tempo pensando em sustentar ídolos divinos, a gente comum cansou-se e sentiu que essas divindades nada mais são do que grosseiras esculturas  feitas de barro, esculpidas na lama e ilustradas por luzes da falsidade e da empulhação.  São o caldo de cultura da espoliação originária no colonialismo, que passou pelos coronéis e desemboca nas oligarquias.

         Uma população que vive em área de terras férteis, abundantes e improdutivas, consome produtos vindos de fora, não se sabe de onde, envenenados por agrotóxicos, e cheios de manchas que comprometem mais da metade de cada unidade que se pretenda consumir.  São os frutos do agronegócio, que, para atenderem lucros exorbitantes, são enxertados com aqueles produtos químicos que provocam a doença, para gerar o consumo de remédios.  Laboratórios que produzem o veneno são os mesmos, ou associados dos fabricantes dos medicamentos.

    
Imagem: Bno-Uff                                            Imagem. A Nutricionista 

         A população sofre as conseqüências sob a ação da classe política que se associa a essas indústrias da morte, que também se incluem entre os financiadores de campanhas eleitorais.

         As manifestações de rua demonstram saber o que não querem, e a quem não mais quere,.  Há de chegar o tempo para os protestos cederem lugar a uma parada de reflexão coletiva.  Sabendo o que não quer, tem de buscar soluções para estabelecer o que quer.   Há de ceder das emoções causadas pela insatisfação, para a discussão coletiva e organizada em busca das soluções.  Estas são fáceis e palpáveis desde que conduzidas sem pressa, mas sem esmorecimento. 

Viçosa-MG. Imagem: Ricardo Lopes 


         Há de se pensar que a Natureza é pródiga.  E que sempre  oferece às espécies os meios necessários para a provisão e a sobrevivência.  O básico, o alimento, vem da terra.  Cultivada, dela brotam os frutos e os grãos que garantem a vida.  Para essa cultura de bens alimentícios mão de obra é necessária. E ocupa braços ociosos que,  em uma atividade sadia, mantêm os cérebros ativos e estimulados quando sentem das suas mãos nascer o alimento para cada um e para a coletividade. Em troca do seu trabalho,  recebem a remuneração para terem a oportunidade de comprarem o que quiserem, a seu gosto, em pleno exercício de cidadania, o ponto alto da dignidade humana.  Muito melhor do que a esmola que humilha e eterniza a miséria da dependência.

         Se o povo analisar e estudar os vários aspectos da atividade humana, verá que o trabalho digno, sem tutela e sem exploradores, gera riqueza para atender a suas demais necessidades de construção da moradia, de promoção da educação, do cuidado à saúde, de oportunidade de repouso, de lazer, de confecção ou compra do próprio vestuário e de todas as ações que promovem a felicidade coletiva, para a segurança individual e a paz social.

         O exercício da função pública chegou a um ponto de degradação, que é mais fácil uma sociedade dirigir-se a si mesma do que submetida a governantes que só fazem escorchar o povo com impostos abusivos e gastar desmesuradamente com enriquecimento ilícito e distribuição escandalosa entre membros de sua estirpe, um conjunto de gente que somente aprendeu a viver às custas das finanças públicas; gente que nunca aprendeu a trabalhar e produzir para seu próprio sustento e para atender suas vaidades insaciáveis.

         O povo organizado pode praticar a autogestão da coisa pública, com a doação voluntária pela causa comum, durante um tempo suficiente para constituir uma forma de governo em que os impostos sejam estabelecidos em conformidade com a renda de cada um, para remunerar governantes que nasçam das bases, com o objetivo de prestar serviço comunitário durante certo tempo e serem substituídos por outros dotados de espírito desprendido, de altruísmo, que pensem no bem  comum.  De pessoas que tenham meio de vida próprio, e que se envergonhem de pensar em viver  às custas do erário, onde está o suor sagrado daqueles que trabalham e produzem.

         Para atingir esse estágio, o povo precisa esquecer que existe um calendário eleitoral.  Durante o tempo necessário para construir seu próprio modelo de gestão e de governo social, estará sendo governando pelos políticos de carreira, que saem sempre do mesmo balaio de gatos.  Até chegar o ponto em que a sociedade tenha criado seu próprio projeto de governo, de gestão, na verdade de autogestão coletiva, onde a separação de classes será somente a dos que trabalham e a dos que se acomodam.  Todos terão suas necessidades atendidas conforme o merecimento de cada um, tendo o trabalho e a honestidade como parâmetros determinantes desse mérito.

         Do povo capaz de criar a autogestão coletiva para a vida em comum, o tempo fará surgir os políticos dispostos a honrar mandatos e fazerem da participação na vida pública uma atividade de honra, onde os legisladores construam direitos justos, e os executivos façam questão de  demonstrar para a população, com lisura, o que fizeram com os recursos oriundos dos contribuintes, com respeito à natureza e a todos os bens que fazem a felicidade do trabalhador, da sua família e de todos que contribuem para a geração da riqueza e dos bens que a todos beneficiam.

(Franklin Netto –  viscondedoriobrancominasgerais@gmail.com)

Histórico do Festival de Cinema de Visconde do Rio Branco Geraldo Santos Pereira – como tudo começou



Do acervo de José Luiz Lopes Gomes



Festival de Cinema Rio-branquense Geraldo Santos Pereira – como tudo começou





O cineasta Geraldo Santos Pereira dava uma palestra na Universidade Federal de Viçosa –UFV, nos primeiros anos deste Milênio.  Ao falar de sua vida, disse que era natural de Visconde do Rio Branco.  O agrônomo José Luiz Lopes Gomes, funcionário daquela Instituição, ouviu com uma ponta de orgulho a informação, sem saber, no momento o que deveria fazer. 

José Luiz, apesar de ter nascido em Ervália(MG), veio muito cedo para nossa cidade e aqui viu crescer seus irmãos, filhos do Sr. Washington e da Professora dona Cecília Ignachitti.  Considera-se rio-branquense de coração.  

O seu orgulho cresceu ao pensar em ter um conterrâneo da estatura e projeção de uma figura como Geraldo, considerado cidadão do mundo, autor de tantas obras relevantes juntamente com seu irmão gêmeo Renato. 
Geraldo e Renato tinham no seu acervo de realizações toda uma obra em torno do Barroco Mineiro associado à  cultura do ouro, entre o início do século XVIII e o final do século XIX..  E eram pioneiros na produção de filme a cores no Brasil, com o lançamento de Rebelião em Vila Rica, que sincronizava a rebeldia da juventude de épocas diferentes. 

O Aleijadinho – paixão, glória e suplício -, O Seminarista,  Noite e Diamante, e aquele sem fim de informações que o palestrante plantou na platéia universitária. 


Nos fins de 2004, Zé Luiz estava em Visconde do Rio Branco com muitas idéias na cabeça e uma caneta na mão. Falou-nos a respeito.  O tema era embriagante: trazer aquele rio-branquense ilustríssimo, sem ser ilustrado, à sua cidade que nem o conhecia.  Como, quando e quanto? 
Geraldo e Renato Santos Pereira ladeando familiares


Se a idéia nos aflige, alguma coisa tem que ser feita, nem que seja como válvula de escape.  Foi um tal de pesquisar no Google.  Mas e o nome:  Parecia Geraldo Pereira....  Pereira de que.....  Há tantos geraldos.... tantos pereiras.... Os resultados vêm infinitos e não se chega a qualquer conclusão.... até que deu um estalo:  “Não! Parece que é um sobrenome invertido....  Geraldo Santos Pereira!   Tiro e queda!   Apareceu um vasto resultado de pesquisa sobre os irmãos Geraldo e Renato Santos Pereira, que tinham estudado em Paris, produzido importantes filmes culturais, fundado associações e clubes de cinema, conhecido muita gente importante. 
Ivo Pitanguy


Descobrimos “quem”.   Como, quando e quanto eram as questões seguintes.  Descoberto o e-mail, foi estabelecido o contado, com o próprio Geraldo, que manifestou grande desejo de vir à sua terra, exibir O Aleijadinho, realizar palestras, arrancar dos “endinheirados” a construção de um Centro Cultural, já que restava do Cine Brasil somente a fachada  e o tombamento de algumas de suas partes internas. Atividade artística nenhuma.  E, no  meio de seus planos, havia a paixão por filmar a vida de Guido Marlière, o militar francês que veio para estas paragens a serviço da Coroa Portuguesa como “pacificador dos índios Croatas, Coropós e Puris”, além dos bravios e antropófagos Botocudos.




Agora, havia um desafio: um artista como Geraldo vir à cidade pregar cultura, custaria viagens, estada, “cachê”, que dependeria de algum ‘pé de meia’.  Para alguns idealistas descalços é querer subir ao ceu nos degraus do vento.

Para nossa surpresa, Geraldo mostrou sua grandeza de espírito tanto quanto suas qualidades artísticas e intelectuais:  condução ele mesmo viria dirigindo seu veículo, apesar de seus 80 e tantos anos.  Hospedagem: qualquer lugar que o abrigue junto com sua esposa Elza e sua filha Laurinha.  ....” o resto a gente dá um jeito...”.

Foi assim que em 2006, o grande cineasta – que perdera o irmão Renato em 1999 -  chegou a Visconde do Rio Branco, hospedou-se na casa onde reside José Luiz Gomes, na Rua Benjamin Betelli, Barroca, recebido com as honras de estilo prestadas a um homem simples junto com sua família.
Geraldo, a filha Laurinha, a esposa Dona Elza. Do outro lado da imagem: Jeová Benati e os irmãos gêmeos sobrinhos do anfitrião José Luiz Lopes Gomes 

Durante uma semana, contou “causos” e falou de história.  Visitou, acompanhado de comitiva, o Monumento a Guido Marlière na Serra da Onça, à beira da estrada velha que liga Guidoval a Cataguases.  Exibiu “O Aleijadinho – paixão, glória e suplício” no Auditório Jotta Barroso, onde realizou palestra, concedeu entrevistas e pousou para fotos junto a populares admiradores.  Na noite seguinte reprisou a exibição do filme em praça pública, em frente à fachada do Cine Brasil e reproduziu palestra, em uma noite fria de junho.  Sempre pregando a criação do Centro Cultural, a que sugeria o nome de Guido Marlière.
Geraldo e comitiva no Monumento a Guido Marlière - Guidoval - 2006
Em frente ao busto de Guido Marlière, Zeladora locar e Dra. Margareth


A sua obsessão pela vida do militar levou-o a procurar as prefeituras de Guidoval, Ubá e Visconde do Rio Branco, na tentativa de conseguir no mínimo R$ 150.000,00 para realizar a filmagem, a partir de um museu de Paris, onde existe foto de seu personagem.  Nessas suas tentativas,  regressou frustrado à residência na Capital Mineira.

O fim de toda história é sempre o começo de outra.

No ocaso do ano passado, soubemos da existência de um grupo de jovens cineastas, liderados por Erick Leite, interessados em filmar a história do próprio Geraldo Santos Pereira, que vive certo ostracismo até mesmo pelos estudantes de cinema.  A equipe já havia feito contato com artistas do elenco de Geraldo e com muitos de seus amigos, a fim de resgatar-lhe a memória. Geraldo estava acometido do mal de Alzheimer, incapacitado, portanto, para narrar a sua vida.

Como parte desse resgate, Erick e seu grupo da Café Pingado Filmes(Belo Horizonte-MG) repetiram a vinda de Geraldo aqui,  hospedaram-se na mesma casa de José Luiz, visitaram o Monumento a Guido, no domingo, 04 de dezembro de 2011.

O resultado de tudo isto é este Festival de Cinema Rio-branquense Geraldo Santos Pereira, com duração de uma semana: 23 a 28 deste mês de julho: segunda-feira a sábado.  Segunda a sexta-feira, sessões no Auditório Jotta Barroso – Água Limpa, onde nasceram os irmãos cineastas –, com exibição de filmes produzidos por rio-branquenses e pelo próprio Geraldo.  E, no sábado, encerrando o Festival, Erick fará palestra sobre a vida do seu personagem e exibirá EU É GERALDO, que tem a produção de Ana Flávia Amaral.







AGÊNCIA BRASIL - Sexta-feira, 30/08/2013

17h41
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a desvalorização do real em relação ao dólar está ligada à expectativa de medidas que podem ser adotadas pelo Fed, o Banco Central americano. Segundo ele, o governo tem os instrumentos necessários para controlar a desvalorização do real. “Temos a possibilidade de influir fazendo com que a desvalorização seja menor”

Mantega diz que Brasil pode crescer 4% a partir de 2014
Colheita recorde determinou expansão, avalia CNA
Para ministro, crescimento mostra recuperação da indústria
Economista diz que resultado mostra indicador próximo a 2%
Agropecuária e construção civil são destaques da economia 
IBGE: economia brasileira cresce 1,5% no segundo trimestre
Para FGV, dados sinalizam recuperação econômica
18h17
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, disse que lamenta a “incongruência constitucional” gerada pela decisão da Câmara de rejeitar a cassação do deputado Natan Donadon. O parlamentar foi condenado pelo STF a 13 anos de reclusão por peculato e formação de quadrilha e está preso
17h39
Sindicalistas organizaram uma manifestação na Avenida Paulista contra o projeto que altera as relações de trabalho e contra o fator previdenciário. O ato interditou, na região do Museu de Arte de São Paulo (Masp), todas as faixas de tráfego da via nos dois sentidos. Participaram cerca de mil manifestantes, segundo a PM

14h28
Médicos estrangeiros e brasileiros formados no exterior fizeram as primeiras visitas a unidades básicas de saúde de oito capitais, onde participam, desde segunda-feira (26), de curso de formação. No Rio, eles visitaram quatro clínicas na zona norte
14h02
O advogado Fernando Tibúrcio Peña, que defende o senador boliviano Roger Pinto Molina, negocia a possibilidade de obter asilo político para seu cliente em dois países latino-americanos que fazem fronteira com o Brasil, se o processo dele for politizado. O advogado mantém sigilo sobre os países

13h06
A economia para o pagamento de juros da dívida pública de julho deste ano foi o menor resultado para o período desde 2010. No mês passado, o resultado ficou em R$ 2,287 bilhões. No mesmo mês de 2010, o superávit primário ficou em R$ 1,5 bilhão

13h13
Aproxima- damente 50 mil eleitores de cinco cidades voltarão às urnas no domingo (1º) para eleger prefeitos e vice-prefeitos. As eleições ocorrerão nos municípios de Goiatuba (GO), Santana de Cataguases (MG), Soledade (PB), Augusto Pestana (RS) e Taipas do Tocantins (TO)
17h35
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse  que ainda não tomou uma “decisão final” sobre um eventual ataque à Síria, mas admitiu uma ação “limitada” norte-americana contra o regime de Bashar Al Assad pelo uso de armas químicas

15h59
Operários que traba0lhavam na construção do prédio que desabou na terça-feira (27), no bairro São Mateus, zona leste da capital paulista, disseram, em depoimento à polícia, que a estrutura usada para erguer o prédio não suportaria o seu peso. O acidente matou dez operários e deixou 26 feridos
16h49
A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, avalia que a demora de nove anos para que os acusados de participar da Chacina de Unaí começassem a ser julgados “já é, em si, impunidade”. O crime ocorreu em 28 de janeiro de 2004, na cidade de Unaí (MG). Somente agora, três dos oito réus estão sendo julgados

16h55
A suspensão da venda de
 212 planos de saúde como punição por descumpri- mento das normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) começou a valer nesta sexta-feira (30). A agência reguladora avalia que decisão da Justiça permite manter a suspensão
15h13
O Projeto Brasil 4D, coordenado pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), foi iniciado em dezembro do ano passado e selecionou 100 famílias beneficiárias do Programa Brasil sem Miséria em João Pessoa. Elas testaram aplicativos desenvolvidos para interatividade com a TV digital, usando softwares livres

14h16
A posse de Roberto Azevêdo no cargo de diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), no próximo dia 9, é aguardada com expectativa pela indústria brasileira. O setor espera que ele promova mudanças no regime de comércio mundial capazes de facilitar regras e reduzir taxas