sexta-feira, 20 de setembro de 2013

O Seu Jornal - Sexta-feira, 20/09/2013

(Dr. Antônio Carlos Ignachitti Gomes(1956-2005)  - 



Sem fins comerciais, para ser livre.

MANCHETES:



Visconde do Rio Branco - Minas Gerais - Brasil - Sexta-feira, 20/09/2013












Visconde do Rio Branco - Minas Gerais - Brasil - Sexta-feira, 20/09/2013

Imagens:
Horto Florestal - Ubá - Imagem: Jornal A Voz

Praça Guido Marlière - Ubá. CM
Imgem: Site da Prefeitura
Parque de Exposições - Visconde do Rio Branco. Imagem: Site da Prefeitura

MUSEU MUNICIPAL DE VISCONDE DO RIO BRANCO - VII Primavera dos Museus







MUSEU MUNICIPAL DE VISCONDE DO RIO BRANCO


CONVITE




                        O Museu Municipal de V.R.B  e a Secretaria Municipal de Educação  e Cultura  convidam   V.Sª e Ilma. Família para as solenidades em  comemoração  à VII  Primavera  dos Museus,  a realizarem-se  de 23 a 26 de setembro de  2013.


TEMA: “MUSEUS, MEMÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA”.















Brasil, um balaio de gatos

     


                Um país onde tudo pode e nada é sério. Os poderes se constituem à base dos financiamentos privados de campanha eleitoral, o que resulta na formação de quadros, na composição do legislativo e do executivo, completamente mercantilizados, comprometidos a restituírem aos financiadores nada menos que o dobro do investimento feito. 

                   Desse modo, os partidos perderam a expressão ideológica e programática que faziam umas siglas diferentes das outras.  Há políticos que começam a angariar adesões com a explícita afirmação de que fidelidade partidária e ética “são conversa para boi dormir”.   Doadores expõem de imediato suas condições:  “entro com R$ 800.000,00 mas quero pelo menos R$ 1.600,00 de volta.”  Isto por baixo, no âmbito dos pequenos municípios, para os quadros de vereadores e de prefeito.  E nenhuma campanha se faz com apenas um doador.  Multipliquem-se esses valores por 10, por 100, por 1.000, para se ter uma ideia de quanto os pagadores de impostos terão que desembolsar para os ocupantes dos cargos e seus costas largas.  E quando se trata de eleições para a esfera estadual e para a federal, como as do ano que vem(2014), esses valores se tornam infinitos.

                   Esses costumes vêm se acumulando há algumas décadas.  Desde que se abriu o financiamento para empresas.  Se antes as pessoas físicas abusavam do poder econômico, com a adesão das jurídicas, o abuso extrapolou os limites pensáveis.  Resultou na privatização de todas as atividades públicas, direta ou indiretamente.

                  O poder do povo, pelo povo e para o povo virou ficção.  A governança, a partir dos municípios, gira em torno de interesses privados.  O estado de direito, a democracia plena funciona a partir dos R$ 10.000,00.  Quem se inclui nessa faixa de renda para cima tem os poderes agindo a seu favor.  Apenas, 0,03% da população brasileira têm renda média acima desse valor.  Quer dizer que 99,97 estão abaixo desse patamar.  Quase o total.  Onde está a democracia para o povo?

                   Os que têm renda familiar de R$ 291 a R$ 1.019,00 por pessoa são mais da metade da população. E são considerados ‘classe média’.  E os pobres, então, que formam a base da pirâmide social? 

                   Os critérios são falsos para estabelecer essa divisão de classes.  Quem tem renda de dois salários mínimos (R$ 1.350,00), neste caso, se enquadra na classe média.  E pensar que dois salários mínimos dão apenas para a metade das necessidades de uma família viver de acordo  com o mínimo necessário estipulado pela Constituição Federal!?

                   Esses privilegiados 0,03% da população (renda acima de R$ 10.000,00) têm a favor deles tudo: o direito de usar meios ilícitos para conquistar eleições e serem contemplados pela presunção da inocência e pelos “embargos infringentes”, como demonstrou o Supremo Tribunal Federal com a turma do Mensalão recentemente. Jogaram o novo julgamento para o primeiro semestre de 2014, talvez para rolar, rolar e rolar...  De uma só tacada, o Supremo livrou os condenados (ala liderada pelo PT) e os a serem julgados (ala liderada pelo PSDB).  As calendas gregas ficam de braços abertos para acolher essas procrastinações. 

                   Quando as elites dirigentes vivem nesse estado de impunidade e fazem o que querem das leis e do direito, não é de se estranhar que a massa esteja desnorteada, espelhada em maus exemplos dos crimes que provocam a falta de escolas, de saúde, de moradia e de vida digna.  Não se implanta a moralidade, locupletam-se todos, já filosofava o genial Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto), nos anos 60.  O Crime Organizado, o Narcotráfico, os assaltos a casas lotéricas são a imitação da plebe do vandalismo das castas dominantes.

                   E chega tão perto, não mais como ficção de filme de terror, o conflito de grupos rivais, como o tiroteio de anteontem, quarta-feira, no Horto Florestal de Ubá, em plena multidão.  Apavorante, mas muito menor do que tudo o que está contido no processo do mensalão, ação 470, onde a Suprema Corte assegurou aos réus a máxima oportunidade de defesa que, na prática, resulta em nada.

                   A Plutocracia disfarça uma ditadura financeira e alimenta a farsa de que vivemos em regime de plenos direitos democráticos desde a promulgação da Constituição de 1988, 25 anos, a mais duradoura das nossas cartas magnas com presidentes ‘eleitos’ diretamente pelo povo.  O povo ‘elege’ entre os previamente escolhidos pelos donos do capital, que representam os mesmos interesses. 

                   Estamos vendo que com uns e outros a riqueza nacional vai sendo transferida para o domínio das multinacionais: Lá se foram a CSN, a Vale do Rio Doce, o monopólio da distribuição do petróleo, a exploração dos vários campos descobertos pela Petrobras, e agora o campo de Libra, o maior achado do mundo, que os governantes propõem entregar ao domínio estrangeiro, quando a legislação restante permite ficar diretamente com a estatal brasileira, sem depender de licitação.

                   Há tanta riqueza para distribuir para aqueles 0,03% da casta financeira, enquanto o trabalhador tem de se resignar com um quarto do que precisa para manter a família em suas necessidades básicas de sobrevivência. 

                   Quando apuramos a renda per capita do município e da união, constatamos que em um e em outro há possibilidade de a família receber a renda de que precisa e sobra mais da metade para manter a máquina pública.
Isto só não acontece, porque os governantes deixam de promover a justa distribuição da renda.  E fica essa casta corrupta com todos os benefícios do trabalho do povo e das nossas riquezas naturais.  Nessa “democracia” fica para os exploradores o filé, e para o povo as favas.

                   O clima de violência nada mais é do que conseqüência.  


(Franklin Netto – viscondedoriobrancominasgerais@gmail.com)

José Luiz Lopes Gomes - “Leiloar Libra é grave erro estratégico”, afirma descobridor do pré-sal

(Compilação)



18/09/2013 INFORMA CUT
Se a pressão para entrar no pré-sal é muita, que seja noutro campo, não no maior de todos, afirmou Guilherme Estrella


O diretor de Exploração e Produção da Petrobrás no governo Lula e responsável pela descoberta do pré-sal, Guilherme Estrella, afirmou, durante seminário organizado pela Academia Brasileira de Ciências, Rio de Janeiro, que a realização do leilão do Campo de Libra, previsto para ocorrer em outubro "é um erro estratégico". "Libra são 10 bilhões de barris de petróleo já descobertos, é muito óleo. A nossa posição de reserva com o pré-sal é muito confortável pelos próximos 20 anos. Por que vai abrir Libra para a participação de empresas estrangeiras e interesses estrangeiros?", indagou Estrella.

"As empresas estrangeiras são empresas que representam os interesses de seus países. Nós conhecemos a história do petróleo. Isso não está certo", insistiu o ex-diretor da Petrobrás. "Abrir uma licitação para 10 bilhões de barris já descobertos não está certo. A lei permite a contratação pelo governo de sua empresa para produzir esse petróleo", lembrou. O artigo 12º da nova lei do petróleo (lei nº 12.351/2010), que rege o pré-sal, determina que a União, quando for o caso de "preservar o interesse nacional" (sic) e atender aos "objetivos da política energética" (sic) deve contratar a Petrobrás diretamente "para a exploração e produção de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos sob o regime de partilha de produção". Em suma, em área "estratégica", definida pela mesma lei como "região de interesse para o desenvolvimento nacional, (...) caracterizada pelo baixo risco exploratório e elevado potencial de produção de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos", a Petrobrás deverá ser contratada diretamente. Se Libra - maior reserva de petróleo do mundo - não é estratégica, o que será uma área estratégica?

"Se tinha que fazer uma nova licitação, até politicamente, faz de outra área nas proximidades, aliás temos nas proximidades de Libra, Franco, que é da cessão onerosa e vai ser produzido pela Petrobrás", prosseguiu Estrella. "Para mim, essa decisão foi um erro estratégico. Nós estamos trazendo interesses não brasileiros para produzir 10 bilhões de barris", completou Guilherme Estrella.

"Quando a gente fala em energia, estamos falando de um tema muito sensível sob o ponto de vista da geopolítica mundial. Especialmente petróleo e gás natural, nós temos um foco numa série de questões que tocam a soberania das nações, ao conhecimento e o desenvolvimento do conhecimento científico e tecnológico", frisou. "Além de serem absolutamente fundamentais na vida das pessoas. Consumo de energia é parâmetro de qualidade de vida, mas, ao mesmo tempo é fundamental na sustentação de hegemonias geopolíticas mundiais. Isso é o que acontece no nosso dia a dia", destacou o debatedor.

"Nós, cidadãos do século XXI, assistimos estarrecidos há uns dez anos a invasão de países soberanos para apropriação de reservas petrolíferas. Monarquias absolutamente medievais, autoritárias, opressoras são mantidas para sustentar como fonte de energia, fonte de petróleo e gás natural as potências hegemônicas mundiais", denunciou Estrella.

Aos argumentos apresentados pelo ex-diretor da Petrobrás contra o leilão de Libra vieram se somar as recentes denúncias veiculadas recentemente pela TV, de que a Petrobrás foi espionada pela NSA (Agência de Segurança Nacional dos EUA). Segundo os dados divulgados pelo ex-analista da agência, Edward Snowden - atualmente exilado na Rússia - a estatal brasileira foi bisbilhotada pela agência de espionagem norte-americana. Na opinião generalizada de especialistas, e até da presidente Dilma Rousseff, essa espionagem visava obter vantagens para as empresas dos EUA na disputa pelo controle do pré-sal. Este fato gerou um amplo movimento dentro do país, envolvendo centrais sindicais, personalidades, parlamentares e diversos movimentos sociais, exigindo o cancelamento do leilão.

O seminário - que fez parte do simpósio "Recursos Minerais no Brasil: Problemas e Desafios" - foi conduzido pelo acadêmico Umberto Cordani. Além de Guilherme Estrella, o simpósio teve ainda uma conferência ministrada pelo acadêmico Luiz Pinguelli Rosa, diretor do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe/UFRJ). No papel de debatedores estavam Aquilino Senra (INB), Colombo Tassinari (ABC/USP), Edison Milani (Petrobrás), Gilmar Bueno (Petrobrás), John Forman (J. Forman Consultoria), José Goldemberg (ABC/USP), José Israel Vargas (ABC/UFMG), Maurício Tolmasquim (EPE), Paulo Heilbron (CNEN) e Roberto Villas-Bôas (Cetem). O seminário de Estrella aconteceu no dia 14 de agosto passado e abriu as discussões na ACB sobre recursos energéticos de origem mineral.



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Samuel Gomes
Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul



Cancelados em Ubá espetáculos programados para este fim de semana

A Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Ubá distribuiu nota em que comunica o cancelamento do Festival de Samba e Petiscos, programado para este sábado, 21, às 19 horas, na Praça Guido Marière, a Praça da Estação,  onde há uma estátua do ubaense Ari Barroso, autor de Aquarela do Brasil.

A mesma nota informa o cancelamento também de Aquarela na Praça, previsto para o domingo, 22, às 20 horas, na Praça São Januário, a Praça do Jardim, onde se encontra a Prefeitura local.   

A suspensão dos eventos possivelmente se deve ao clima existente na cidade desde a noite da última quarta-feira, 18, quando houve terrível tiroteio no Horto Florestal, que resultou em um morto e seis feridos, sob pânico geral.  E deixou a cidade abalada.


Segue a íntegra da nota:

1 ) Cancelamento eventos em Ubá
Entrada
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José Lício - Assessor de Comunicação
10:46 


COMUNICADO
 Os promotores do Festival de Samba e Petiscos  comunicam que por motivo de força maior o evento foi cancelado, portanto não irá mais acontecer no sábado, 21 de Setembro, a partir de 19 horas, na Praça Guido Marlière, conforme estava programado. 
Fica também cancelado o evento  Aquarela na Praça que estava previsto para domingo,22 de Setembro, a partir das 20h, na Praça São Januário. 
Na oportunidade  agradecem a  compreensão de todos.
Att
José Lício Queiroz Machado
Assessoria de Comunicação
Prefeitura Municipal de Ubá
Tel.: 
 (32) 3301-6107 
Cel.: (32) 9126-3800
E-mail:
 joselicio@uba.mg.gov.br


DIAS DE VINHO E DE CHUMBO, de Anchieta Rocha, dia 28 no Rio de Janeiro

O escritor de Viçosa, Anchieta Rocha,  lançará seu mais recente livro DIAS DE VINHO E DE CHUMBO, no próximo dia 28, sábado, das 15 às 17 horas, na Estação das Letras, Rua Marquês de Abrantes, 177 - salas 107 e 108, no Flamengo, Rio de Janeiro. 

É o romance de uma guerrilheira e de uma alienado político no clima da Ditadura Militar que cobriu de terror o Brasil, especialmente o Rio de Janeiro, após 1964.  Editora Jaguatirica Digital.



Anchieta Rocha

Passeata dos 100 mil

Cenário da Ditadura 

José Mário Rangel(Viçosa-MG) - Escreve

José Mário da Silva Rangel

19 de set (1 dia atrás)
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ANIVERSÁRIO DE VIÇOSA

"Outra data poderia ter sido utilizada com mais razão histórica", me escreveu o Vereador Dr. Euter Paniago
  
É sábia a assertiva de que "não há homens insubstituíveis. É também muito certo que há aqueles homens que não podem, não devem ficar esquecidos. Entre esses homens, um viveu para a comunidade viçosense. E como poucos que nela nasceram. Dele o povo se despediu para sempre, na tarde de 4 de julho de 2007. Líder político, estudantil e comunitário, sua coluna semanal, por 18 anos, na Folha da Mata, marcou época e hoje é um vazio irreparável, porque ele era um escritor "sui generis", que abordava temas de interesse político, histórico, literário, cultural, econômico, social e comunitário. É desnecessário dizer que ele foi justamente considerado um dos vereadores mais prolíferos da história de Viçosa, tendo desempenhado seu papel de fiscal do povo, sempre levantando a sua voz coerente, lúcida, corajosa, equilibrada e independente, em defesa dos interesses de Viçosa. Ele que num de seus cinco mandatos de vereador, em 1991, desincumbiu-se com sucesso da tarefa de relator da 1ª Lei Orgânica Municipal e outras tantas vezes presidiu a Comissão de Justiça e Redação.


Destaco aqui a carta, manuscrita, que conservo em meu arquivo pessoal, em que se dirigiu a mim nos seguintes termos: "José Mário: O Prof. Aníbal optou pelo 30 de Setembro, sem levar em conta a diferença entre vila e cidade, mesmo porque ele não era dado a preocupações dessa natureza. Pela imprensa foi lançada a ideia, aceita com aplausos pelo povo, que pouco interessa a razão histórica que levou a ser utilizado o 30 de Setembro como Dia da Cidade. Por tradição e pelo acolhimento do povo, a data passou a fazer parte da vida de cada cidadão que reside nesta terra.
Outra data poderia ter sido utilizada, até mesmo com mais razão histórica? Seguramente sim."

José Mário da Silva Rangel



O 30 de Setembro em Viçosa sempre será questionado, na História...

José Mário da Silva Rangel
19 de set (1 dia atrás)
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O 30 de Setembro em Viçosa sempre será questionado, na História. Sua oficialização só se deu em 1961, sobrepondo-se à antiga data oficial, feriado, de 22 de janeiro. Por 88 longos anos permaneceu INTOCÁVEL em Viçosa, o 22 de Janeiro, como DATA MAGNA. E naquele tempo também havia, certamente, férias escolares. A efeméride vigente, de 30 de Setembro, tem apenas meio século... Ex-presidente da Câmara de Viçosa, Dr. Roberto Proença Passarinho, estava absolutamente certo, em relação ao termo "DIA DA CIDADE", 3 de Junho de 1876. Ele também, como legislador, questionara o aniversário "da cidade" em data errada. Emancipação é outra coisa. Aí, sim, a data correta é 22 de Janeiro de 1873. Se estivesse tudo certo, não precisaríamos comissão neste 2013...

Desfile militar, um símbolo que muda com o tempo
 

http://noticias.universia.net.mx/translate/es-pt/en-portada/noticia/2011/09/15/867749/desfile-militar-simbolo-cambia-tiempo.html

"Símbolos que se transformam

Enrique Plasencia foi claro ao afirmar que “os símbolos mudam com o tempo”, e não só aqueles que identificam aos vencidos, senão os sócios aos vencedores.
O melhor exemplo disso é Miguel Hidalgo e Costela, cuja imagem gradualmente se modificou para acoplar-se aos valores defendidos pela classe dirigente, expôs o historiador. Ao enrolarse na guerra, este sacerdote era um homem maduro de 57 anos. O discurso se encarregou de avejentarlo até fazer dele um octogenário, como se lhe vê nas estampas escolares.
Os símbolos se adaptam às necessidades de uma época, como se vê com Hidalgo, e algo parecido passou com o desfile militar, expôs Plasencia.
“Este ficou a graça dos vaivéns da história. É estranho que uma marcha que deveria comemorar um fato acontecido o 27 de setembro se celebre 11 dias antes, mas é igualmente infreqüente que festejemos o início da Independência a noite do 15, ainda que esta, segundo consignam os livros, começou um dia depois”.
A dizer das crônicas, Hidalgo se lançou à luta um 16 de setembro, em ponto das quatro da manhã, mas Porfirio Díaz, cujo aniversário era o 15, quis que este fato coincidisse com seu aniversário, daí que a cerimônia do Grito responda a um cronograma alterado.
“Ao mover o calendário de forma tão caprichosa, subitamente se criou um esvaziamento de festejos na manhã do 16, assim que para encher esse oco se decretou que o desfile tivesse lugar nessa data, costume que se perpetuou até nossos dias”.O 30 de Setembro, escolhido como "Dia da Cidade" em Viçosa não é, definitivamente, a data adequada para tal. É o Notável historiador Antônio Brant, quem relata, em sua didática exposição: "Na realidade, o nome Cidade nada mais era que uma homenagem ao lugar e em nada alterava a estrutura administrativa. Era, tão somente, um título honorífico. A primeira cidade de Minas Gerais foi Mariana, que deixou de se chamar Vila do Ribeirão do Carmo para se chamar Cidade de Mariana. O apodo 'cidade' era para satisfazer a exigência imposta pela Igreja Católica para a instalação de uma Diocese naquele município."


Ex-presidente da Câmara de Viçosa questionara o aniversário "da cidade" em data errada

José Mário da Silva Rangel
https://mail.google.com/mail/images/cleardot.gif19 de set (1 dia atrás)
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Dr. Roberto Proença Passarinho, como documentado na reportagem anexa, estava absolutamente certo, em relação ao termo "DIA DA CIDADE", 3 de Junho de 1876. Emancipação é outra coisa. Aí, sim, a data correta é 22 de Janeiro de 1873. Se estivesse tudo certo, não precisaríamos comissão...
O 30 de Setembro, escolhido como "Dia da Cidade" em Viçosa não é, definitivamente, a data adequada para tal. É o Notável historiador Antônio Brant, quem relata, em sua didática exposição: "Na realidade, o nome Cidade nada mais era que uma homenagem ao lugar e em nada alterava a estrutura administrativa. Era, tão somente, um título honorífico. A primeira cidade de Minas Gerais foi Mariana, que deixou de se chamar Vila do Ribeirão do Carmo para se chamar Cidade de Mariana. O apodo 'cidade' era para satisfazer a exigência imposta pela Igreja Católica para a instalação de uma Diocese naquele município."