segunda-feira, 26 de novembro de 2012

EDUCAÇÃO - Sayonara(QUARAÍ-RS) - Competências



             

           A CRIANÇA SÓ INTERIORIZA O QUE VOCÊ ENSINA SE ESTIVER, DE ALGUMA FORMA, LIGADA  AO CONTEÚDO POR UM DESAFIO, UMA MOTIVAÇÃO. OU PERCEBER A IMPORTÂNCIA E APLICAÇÃO DE TUDO AQUILO QUE VOCÊ QUER TRANSMITIR.

             ESTA É UMA DAS BASES  DO ENSINO POR COMPETÊNCIAS.

             O OBJETIVO NESTA ABORDAGEM É ENSINAR AOS ALUNOS O QUE ELES PRECISAM APRENDER PARA SEREM  CIDADÃOS  QUE SAIBAM: analisar, decidir, planejar, expor suas idéias e ouvir a dos outros. PARA QUE POSSAM TER UMA PARTICIPAÇÃO ATIVA SOBRE A SOCIEDADE EM QUE VIVEM.
    
           A SOCIEDADE TEM HOJE OUTRAS  PRIORIDADES E EXIGÊNCIAS,  EM QUE A AÇÃO É O ELEMENTO CHAVE.

            O PAPEL DA ESCOLA ATUALMENTE DEVE APRIMORAR VALORES E ATITUDES, ALÉM DE CAPACITAR O INDIVÍDUO NA BUSCA DE INFORMAÇÕES, ONDE QUER QUE  ELE  ESTEJA, PARA USÁ-LAS EM SEU COTIDIANO

COMPETÊNCIAS são qualidades de quem é capaz de apreciar e resolver certos assuntos. Significa ainda HABILIDADE, APTIDÃO.

EM EDUCAÇÃO,  COMPETÊNCIA É A FACULDADE DE MOBILIZAR UM CONJUNTO DE RECURSOS COGNITIVOS- COMO SABERES, HABILIDADES E INFORMAÇÕES- PARA SOLUCIONAR COM PERTINÊNCIA E EFICÁCIA UMA SÉRIE DE SITUAÇÕES.
COMPETÊNCIAS: UMA ARTICULAÇÃO DE SABERES E FAZERES QUE SE REALIZA NA AÇÃO

              As organizações estão cada vez mais direcionando seus investimentos em desenvolvimento humano para ações que agreguem valor para a empresa e também para as pessoas. Assim, há um movimento de busca de sistemas de gestão que possam assegurar estes resultados. O novo modelo busca expressar e valorizar o conjunto de saberes e competências consolidados na trajetória de vida profissional do indivíduo.

            Consideram-se as  competências como
capacidade pessoal de articular saberes com fazeres característicos de situações concretas de trabalho.
De acordo com Luz (2000: 44)

              O
conceito de competências envolve os saberes ou conhecimentos formais, que podem ser traduzidos em fatos e regras, o saber-fazer, que pertence à esfera dos procedimentos empíricos, como as receitas, os truques de ofício, e que se desenvolvem na prática quotidiana de uma profissão e ocupação; finalmente, o saber-ser, compreendido como saber social ou do senso comum, que mobiliza estratégias e raciocínios complexos, interpretações e visões de mundo.

A noção de competência pode ser focalizada sob diferentes instâncias de compreensão: em termos da pessoa (as competências do indivíduo), das organizações (core competences) e dos países (sistemas educacionais e formação de competências).

As competências pessoais são definidas como a capacidade da pessoa de agregar valor ao patrimônio de conhecimentos da organização. A agregação de valor é algo que a pessoa entrega a organização de forma efetiva. E a competência é visualizada pelo desempenho.
Le Boterf (1994) observa que a competência não é um estado nem um conhecimento que se possui; as pessoas podem aplicá-la ou não nas situações de trabalho. A competência se realiza na ação, não residindo, portanto, em recursos como habilidades e conhecimentos, mas na mobilização dos mesmos.

A sociedade contemporânea é caracterizada por experimentar um fluxo elevado de mudanças em todas as suas áreas. As organizações por sua vez, vivenciam essas constantes mudanças por meio de um dinamismo crescente tornando-as mais competitivas no mercado global.

BIBLIOGRAFIA
BARATO, J. N. Competências essenciais e avaliação do ensino universitário. Brasília: Universidade de Brasília, 1998.
BOYATZIS, R. E. The competent manager: a model for effective performance. New York: John Wiley, 1982.
DUBAR, C. A sociologia do trabalho frente à qualificação e à competência. Educação e Sociedade. Campinas, n. 64, p. 87-103, set. 1998.
FLEURY, A.; FLEURY, Maria Tereza L. Estratégias empresariais e formação de competências: um quebra-cabeça caleidoscópico da indústria brasileira. São Paulo: Atlas, 2001.
LE BOTERF, G. De la compétence: essai sur un attracteur étrange. Paris: Editions d'Organizations, 1994.
LUZ, Talita R. Telemar-Minas: Competências que marcam a diferença. Belo Horizonte: CEPEAD/UFMG, 2001. (Tese de Doutorado em Administração).
PORTER, M. E. The competitive advantage of nations. London: Mcmillan, 1990.
PRAHALAD, C. K.; HAMEL, G. The core competence of the corporation. Harvard Business Review, v. 68, n. 3, p. 79-91, May/June 1990.
ROPÉ, F.; TANGUY, L. (Org.) Saberes e competências: o uso de tais noções na escola e na empresa. Campinas: Papirus, 1997.
SANT'ANNA, A. S. Competências individuais requeridas, modernidade organizacional e satisfação no trabalho: uma análise de organizações mineiras sob a ótica de profissionais da área de administração. 2002. Tese ( Doutorado em Administração) - CEPEAD/UFMG, Belo Horizonte.
SPENCER, L. M; SPENCER, S. Competence at work. New York: John Wiley, 1993.
STROOBANTS, M. Savoir-faire et compétence au travail. Bruxelles: Éditions de l'Université de Bruxelles, 1993.
TOURAINE, A. A crítica da modernidade. Petrópolis: Vozes, 1994.

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