domingo, 7 de outubro de 2012

Iran Silva Couri é o novo prefeito de Visconde do Rio Branco










                            
Iran                                            Fabinho                               Luiz Bigode
12.265(50,63%)                        11.643(48,06%                   318(1,31%)
(Imagens ovoto.com.br)








Com diferença de 622 votos(2,57%), sobre o segundo colocado 

Luiz Fábio Antonucci Filho(Fabinho-PP), Iran(PT) vence a eleição 

em Visconde do Rio Branco.  Dos 24.226 votos válidos(94,92%), 

Iran teve 12.265(50,63%), Fabinho 11.643(48,06%), e Luiz do 

Bigode 318(1,31%). Votos brancos 426(1,67%) e Nulos 

871(3,41%).

Dos 29.072 eleitores do Município, o TRE-MG registra ausência de 

12,21%(3.549) e 87,79% votantes(25.523). 


Para o exercício legislativo de 2013, foram eleitos os nove vereadores:

1 - Amigo Xereba PTC
1.148
(4,71%)
2 - Paulinho pé de Barro PPS
1.107
(4,54%)
3 - Cláudio Manoel PSDB
1.084
(4,44%)
4 - Gaione PP
1.049
(4,30%)
5 - Alex Auto Escola PSB
1.025
(4,20%)
6 - Maria Izabel Advogada PP
910
(3,73%)
7 - Rober DEM
886
(3,63%)
8 - Ruy Bouchardet PSB
825
(3,38%)

9 - Sr. Wilson PSL
362
(1,48%)

Há na suplência os vereadores com mais votos do que o Sr. Wilson, por questão de quociente eleitoral:
Padinha PSDB
854
(3,50%)
Bicudo Mania PSB
783
(3,21%)
Marinho do Hospital PSB
773
(3,17%)
Dr Humberto PT
745
(3,05%)
Diogo Moreira PP
722
(2,96%)
Adir da Venda PSDB
637
(2,61%)
Rosinha PSB
623
(2,55%)
Serginho Braga PSB
615
(2,52%)
Professora Gevania PT
459
(1,88%)
Anisio Caminhoneiro PT
436
(1,79%)
Bereco PT
428
(1,75%)
Adão Ferraz PT
395
(1,62%)
Carlinhos Segurança PPS
388
(1,59%)
Jose Antonio do Onibus PSB
385
(1,58%)
E a lista da votação de vereadores se completa:

Diel do Anu PSL
361
(1,48%)
Lucio Taveira PV
330
(1,35%)
Asa Branca PSL
320
(1,31%)
Tiaozinho PP
300
(1,23%)
Javer Pacheco PPS
299
(1,23%)
Isaias Barbosa PV
266
(1,09%)
Arlindo Benzedor PMDB
244
(1,00%)
Fernando de Santa Maria PSL
227
(0,93%)
Amilton do Massambará PT
216
(0,89%)
Chico Zonta PSL
211
(0,87%)
Magno PT
205
(0,84%)
Pastor Luiz Claudio DEM
204
(0,84%)
Quislon Siqueira PSB
190
(0,78%)
Alair Loures Leitão PSL
167
(0,68%)
Carla Nogueira PT
155
(0,64%)
Katial Feijoada PRTB
143
(0,59%)
Dona Alice PSL
142
(0,58%)
·         BRANCOS682 (2,67%)
·         NULOS449 (1,76%)
·         VOTOS VÁLIDOS(nominais + legenda)24.392 (95,57%)

O partido do prefeito eleito(PT) não fez vereador.  Sua base de apoio está em seis vereadores de partidos aliados: - Amigo Xereba -PTC, Paulinho pé de Barro -PPS, Alex Auto Escola -PSB, Rober -DEM, Ruy Bouchardet -PSB e Sr. Wilson PSL.   Isto lhe dá uma folgada maioria na Câmara. 

A corrente que acompanhou o candidato Fabinho elegeu três vereadores:     Cláudio Manoel -PSDB, Gaione –PP e Maria Izabel Advogada –PP.


Assim, o Legislativo Municipal, que teve uma renovação nominal de 2/3 de seus quadros, tem praticamente a mesma representação política, em termos de tendência local. Em outros tempos poderíamos dizer “questões ideológicas”.  Mas, como os partidos perderam  seu sentido programático”,  não há ideologia.  Seria melhor a distinção de grupos A e B. No momento, estes grupos ainda se articulam em torno de João e Iran.  Na legislatura que finda, o grupo Iran é maioria na Câmara. Na que se inicia em 2013, continua essa maioria, com nomes diferentes. 

Enquanto João governou quatro anos com minoria de vereadores, Iran terá seus quatro anos com folgada maioria e a governabilidade facilitada.

Há de se reconhecer que o prefeito atual tem o mérito de cumprir um mandato em condições adversas, e chegar ao fim com a “casa em ordem” e com o referencial de Saúde superior à do Brasil, da Região Sudeste, do Estado de Minas e, consequentemente, do que os municípios vizinhos. E, por pequena diferença de votos, quase elege o sucessor.

Por outro lado, o candidato Fábio Antonucci Filho(Fabinho), que nunca tivera mandato, nem participação direta na vida pública, ter conquistado aceitação e confiança popular e, por muito pouco, não ter sido eleito o prefeito da cidade. 

É, certamente, o candidato natural à próxima disputa daqui a quatro anos.

Os militantes de um lado e de outro, que colocam suas emoções durante a campanha, com direito a comemorações ou lamentos nestes primeiros instantes, terão, daqui até a posse em janeiro, tempo suficiente para compreender que não vale a pena fazer inimizade por causa desta contenda.  O entusiasmo é natural de parte a parte. Cada um defendendo aquilo em que acredita.  Isto revigora a democracia. Dá oportunidade ao debate, ao confronto de idéias, à evolução da sociedade.  Mas, depois que os eleitos tomam posse, irmãos continuam irmãos; parentes continuam parentes; vizinhos continuam vizinhos; amigos continuam amigos. E, por fim, todos – gregos e troianos – terão que pagar impostos e se submeterem às leis e diretrizes dos governantes.

(Franklin Netto – viscondedoriobrancominasgerais@gmail.com)

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