Um assunto banal que poderia passar como um simples registro
de cultura antiga serviu de boa oportunidade para a mídia mundial ocupar a
mente das pessoas, e desviar da realidade que prejudica a todos.
Afinal, a grande crise financeira dos países
perdulários, que exploram as riquezas dos mais fracos, sai do debate que
interessa aos explorados.
Inglaterra, França, Portugal, Espanha,
Itália, Estados Unidos e seus aliados que vêm ao longo dos séculos extorquindo
as riquezas naturais de suas colônias, mesmo depois de ex, gastaram tanto o que
não tinham que a economia do bloco se encontra em colapso.
Sempre buscaram assaltar o que hoje se
denomina Terceiro Mundo, arrancando matéria prima do subsolo e da
biodiversidade alheios para criar suas reservas em ouro, e alimentar as indústrias
na transformação em materiais diversos para serem vendidos, importados pelas
colônias, algumas com status de países independentes, mas economicamente
prisioneiros dos impérios criadores de bancos e do sistema de empréstimos
agiotas, geradores da eterna dependência.
A Revolução Francesa e a Independência
dos próprios Estados Unidos fizeram aflorar os ideais de liberdade,
principalmente nesta América Latina, aprisionada à grande cadeia dos
dominadores.
Colônias
francesas, inglesas, portuguesas, espanholas fizeram surgir figuras como
Bolívar, Tiradentes, Che Guevara aqui pelas Américas; e, do outro lado do
mundo, Mahatma Gandhi.
Os Estados Unidos, apesar de terem
saído da condição de colônia, perdeu o mérito por se aliar e, com o tempo,
liderar o grupo dos sanguessugas mundiais.
Na
ânsia de invadir países ricos em bens naturais, e dominar suas gentes, gastam
demasiadamente com a indústria bélica e com o elevado nível de vida dos povos
que vivem dentro de suas fronteiras, em contraste com a pobreza imposta as
habitantes dos países dominados.
Para manter tantas despesas, nunca
param de assaltar os outros países que têm petróleo, ouro, ferro, nióbio e a
biodiversidade como a Amazônia, pertencente ao Brasil e a alguns países
fronteiriços. Para isto criam pretextos, ONGs e a corrupção de governantes
locais.
De tempo em tempo sua economia entra e
colapso, porque o capitalismo especulativo é autofágico. Assim aconteceu na Grande
Depressão de 1929. Assim está
acontecendo agora. Era uma crise que vinha se arrastando disfarçada, e mostrou
suas vísceras a partir de 2008. O grupo de países “ricos” emitiu tanta moeda
para forçar empréstimos agiotas aos países dominados, que criou moedas podres,
por falta de lastro, apesar de tanto ouro arrancado de suas ex-colônias.
Essas crises levam o grupo a provocar
conflitos entre aqueles que não são seus aliados, para dividi-los,
enfraquecê-los e transformá-los em consumidores das armas que produzem, através
de empréstimos e financiamentos sob
condições de fomentar eterna dependência.
Assim, aconteceram a Guerra da Coréia,
a Guerra do Vietnam, a Guerra do Iraque, a Guerra da Líbia, a Invasão do
Afganistão. Em cada oportunidade
transformam a ONU em instrumento avaliador de sua agressão/invasão para se
apoderarem de mais um território ocupado.
Na sua crise, como a de agora, procuram
envolver as nações fora do bloco, com o controle da economia de cada uma,
exigindo toda sorte de sacrifício do povo de país dominando, em forma de baixos
salários e altos impostos, como meio de serem enviadas riquezas para tapar seu
buraco econômico financeiro.
Aos países dominados é vedada educação
pública de qualidade, a não ser para uma
elite privilegia, preparada para se transformar em seu instrumento dominador
como aliados. Ao povo fica imposta a ignorância
para evitar o conhecimento desta brutal verdade e a busca de independência como
tentaram Bolívar, Tiradentes, Che Guevara de um passado mais remoto,
como alguns de um passado mais recente.
Por isto que fazem do “fim do mundo” de
agora, da Copa de 2014, das Olimpíadas de 2016 o assunto predominante na mídia
comprometida com as receitas dos poderosos anunciantes dos produtos
estrangeiros que fazem parte do nosso dia a dia, desde o escovar de dentes pela
manhã, até o apagar da lâmpada do nosso quarto na hora de dormir.
Essa Super Organização tem a estrutura
e a logística de Máfia Mundial, com ramificações nos poderes de cada país
satélite, desde os mais altos cargos na esfera federal, nas estaduais e até nos
menores municípios, onde sempre se observam o pequeno grupo de dominantes sobre
a massa dominada. A pirâmide social que
vemos em cada lugarejo aparece como miniatura da gigantesca pirâmide mafiosa do
Planeta. E o mundo não acabou.....
(Franklin Netto – viscondedoriobrancominasgerais@gmail.com)
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