Drops fev 18
LE DROIT À LA PARÊSSE...
PÉROLAS DA MUSICA POPULAR BRASILEIRA
“E a coisa mais certa de todas as coisas não vale um caminho sob o sol
www.youtube.com/watch?v=zNsrKN3LLo8
DOIS VÍDEOS IMPORTANTES
Anunciando mais uma batalha vencida contra as forças da destruição e morte.
http://www.prpa.mpf.gov.br/news/2013/norte-energia-descumpre-mais-uma-vez-acordo-com-indios-e-mpf-pede-multa-milionaria …
O Japão se moveVE!
Vários moradores do Japão estão testemunhando como as várias ruas da cidade, são movidas como pequenos pedaços de madeira. Depois de receber um forte terremoto de 9,0 graus na escala Richter e um tsunami poderoso, com várias dezenas de pequenos terremotos, as ruas do Japão tornaram-se uma confusão para os moradores da cidade. O subsolo deve estar todo rachado e inundado, daí haverem placas flutuantes.No vídeo, você pode ver como as ruas estão se movendo junto com a fundação, como se fosse uma mola gigante. Na verdade, parece que o povo do Japão faz parte de um filme dirigido por Hollywood, mas infelizmente os japoneses realmente estão vivendo momentos apocalípticos.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=4BhcoJ4Ybzg
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(((Governo volta a discutir instalação de novas usinas nucleares)))
--- 09/02/2013 - O Globo ---
Em 11 de fevereiro de 2013 13:37, Mario Gabriel <syntonia.com@gmail.com> escreveu:
BRASÍLIA — Passados quase dois anos desde o acidente de Fukushima, no Japão, o governo voltou a discutir a instalação de novas usinas nucleares no Brasil, pressionado pela necessidade de uso cada vez maior de usinas térmicas, percebida neste verão. A última edição do Plano Nacional de Energia (PNE), de 2007, indicou a construção de quatro novas usinas nucleares, mas depois do vazamento no Japão, em março de 2011, o assunto foi parar na gaveta. Agora, quando ficou nítido que as hidrelétricas já não dão conta da necessidade contínua de fornecimento do país, a ideia ressurgiu acompanhada do debate sobre como empresas privadas poderiam ser sócias da Eletrobras Eletronuclear nesses novos empreendimentos. Para que isso ocorra, será preciso mudar a Constituição e quebrar o monopólio da União nesse segmento.
Ainda este ano deve ser publicado um novo PNE, que vai apontar as necessidades brasileiras de abastecimento até 2050, abrindo espaço para a ampliação dessas usinas. Hoje, o único empreendedor de usinas nucleares no Brasil é a Eletrobras Eletronuclear, que contrata consórcios para serviços específicos que não se relacionam à operação da usina e ao domínio do ciclo do combustível. É com uma mudança na Constituição que o governo vislumbra a possibilidade de abrir espaço para o setor privado nesse setor, suprindo a escassez de crédito internacional para o segmento nuclear após o acidente de Fukushima, que acabou prejudicando até a construção de Angra 3.
— Há um entendimento de que a iniciativa privada pode participar em algumas etapas do Programa Nuclear Brasileiro (PNB). Precisamos adaptar nossa legislação, porque a experiência brasileira dos últimos anos de construção de usinas e linhas de transmissão por sociedades de propósito específico (SPE), em que o Estado entra com 49%, e o setor privado, com 51%, foi muito bem-sucedida. No caso da energia nuclear, é uma alternativa que tem de ser considerada. A iniciativa privada ficaria restrita à parte mais convencional da usina e, no ciclo do combustível, continuaria uma política de Estado. Deveríamos começar a discutir isso — disse uma fonte do Ministério de Minas e Energia (MME).
Destino de resíduos ainda é um obstáculo
Particularmente o item 23 do artigo 21 da Constituição, que assegura à União o controle do setor nuclear, inibe potenciais investidores a se associarem ao Estado nessa área, mesmo se convidados. Recentemente, empreiteiras e fornecedores do setor nuclear fizeram chegar ao governo e a parlamentares uma minuta de Projeto de Emenda Constitucional (PEC) para rever esse e outros artigos da Carta, inclusive o que transfere do Legislativo para o Executivo a escolha do local de novas instalações.
O Greenpeace, organização não governamental ambiental que, desde sua origem, faz oposição às usinas nucleares, reconhece que a necessidade de geração de energia no Brasil, no melhor dos cenários de eficiência energética e redução de desperdícios, triplicará até 2050, mas continua a condenar a opção pela energia nuclear.
— O Brasil deve suprir a necessidade futura de energia com uma mistura das fontes disponíveis, exceto nucleares, carvão, diesel e óleo combustível — afirmou Ricardo Baitelo, coordenador de energia do Greenpeace.
O governo já tem claro que serão ampliadas, no PNE, as previsões para geração a partir de biomassa e energia eólica, cujos preços foram reduzidos nos últimos anos, mas entende que outras fontes menos instáveis, como a nuclear, sejam necessárias para manter a segurança do abastecimento. Ao se voltar para 2050, o novo PNE deverá mostrar que a carga deverá crescer até quatro vezes, enquanto o plano anterior, de 2007, apontava uma necessidade de dobrar a geração até 2030.
— O nosso potencial hidrelétrico se esgota entre 2025 e 2030. O Brasil terá de expandir o sistema, principalmente com as usinas térmicas, que hoje são carvão, gás natural e nuclear. Todas as três têm suas dificuldades. Na questão nuclear, as dificuldades são os rejeitos radioativos, a opinião pública, a segurança e o fato de que ela leva dez anos para ficar pronta — disse a fonte.
Esses pontos já têm sido enfrentados pelo governo nos últimos meses. No quesito segurança, por exemplo, depois de tramitar por oito anos, em outubro o governo conseguiu aprovar — sem alarde e prévio conhecimento de opositores — uma renovação do Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (Sipron), órgão ligado ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência e responsável pela prevenção de danos nucleares, assim como pela articulação para socorro diante de um desastre. O texto torna a lei brasileira adequada às cláusulas da Convenção de Segurança Nuclear, assinada pelo Brasil em 1994.
Sobre a demora das construções, a fonte do MME explica que o Brasil pode avançar da tecnologia atual, a PWR, para um modelo que já está em implantação na China e nos EUA, o AP1000. Essa nova tecnologia pode reduzir o prazo de construção de uma usina de dez para até quatro anos, graças a um modelo de montagem modulado. Este implica um custo novo, mas poderia chegar ao país com investidores que já detêm essa tecnologia lá fora.
A destinação dos resíduos nucleares cancerígenos, porém, ainda é um grande obstáculo para o setor. Há discussões no governo sobre a busca de um destino permanente, mas os resíduos de Angra, por exemplo, continuam alojados submersos nas proximidades do complexo energético em caráter temporário. No que se refere à opinião pública, o último dos obstáculos para o governo, o Greenpeace admite que há uma forte volatilidade da população sobre o tema entre um acidente e outro.
— Acredito que isso (destinação dos resíduos) seja definido nos próximos dois anos, mas é um dos maiores problemas, talvez até maior do que os acidentes, porque ainda não há projeção arquitetônica para o destino dos rejeitos — disse Baitelo, do Greenpeace.
— Quanto às opiniões, a única constante é a do lobby da indústria nuclear.
O setor nuclear mantém uma rede mundial de troca de informações em defesa do uso do poder atômico. Um dos argumentos é que há 65 usinas em construção hoje, todas com cuidado reforçado após Fukushima. Defendem também que a emissão de carbono é praticamente nula, uma vantagem diante das demais térmicas.
— O país domina a tecnologia, temos a sexta maior reserva de urânio do mundo, e as usinas são seguras, tanto que levei minha família para viver em Angra quando fui trabalhar lá — disse Antonio Müller, presidente da Associação Brasileira para o Desenvolvimento das Atividades Nucleares (Abdan).
A entidade defende ainda que o governo retome o projeto de transformação da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) em uma agência reguladora. Hoje, a Cnen engloba os papéis de fomentadora e fiscalizadora do setor, o que suscita pedidos de mudanças regulatórias até pela própria comissão.
http://oglobo.globo.com/economia/governo-volta-discutir-instalacao-de-novas-usinas-nucleares-7539636
Coluna do Timm: Coalizão por um Brasil Livre de Usinas Nucleares
Contra o uso de energia nuclear no Brasil http://www.brasilcontrausinanuclear.com.br/quem-somos/manifesto-da-coalizao-por-um-brasil-livre-de-usinas-nucleares/
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Manifesto da Coalizão por um Brasil Livre de Usinas Nucleares
A Coalizão Brasileira contra as usinas nucleares foi criada por um grupo de ambientalistas, docentes de ensino básico e superior e militantes em causas de interesse público.
O seu objetivo fundamental é alertar a sociedade civil e os membros do Poder Executivo, Legislativo e Judiciário para os riscos dos reatores nucleares em operação (Angra 1 e 2), em início de construção (Angra 3) ou concebidos para planos futuros.
São notórias as razões da inconveniência de prosseguir investindo nessa modalidade de energia:
- Nenhum cientista afirmou nem pode afirmar que a segurança de um reator nuclear é absoluta. Erros humanos. falhas técnicas, acidentes naturais ocorreram em Three Mile Island, Chernobyl e Fukushima. As populações vizinhas sofreram os males das radiações, o mesmo acontecendo com seus descendentes. Por que lançar em Angra dos Reis ou em qualquer outro ponto do território brasileiro essa mesma ameaça?
- A usina nuclear não é limpa. Todo reator produz rejeitos que continuarão radioativos por milhares de anos. Até o presente, não houve solução segura para o problema de armazenar o lixo atômico.
- A energia nuclear não é barata. Angra 3 custará, no mínimo, 8 bilhões de reais. Sendo curto o seu tempo de operação (20 a 25 anos), será preciso desativá-la e desmontá-la, o que importa o dispêndio de somas consideráveis. Para o consumidor, as tarifas serão mais altas do que as calculadas para a energia provinda de fontes eólicas, solares ou derivadas da biomassa.
- A decisão de construir usinas nucleares no Brasil foi antidemocrática. A população em geral e os vizinhos dos reatores em particular não tiveram oportunidade de manifestar-se. Na Itália um recente referendum popular rejeitou maciçamente o programa nuclear do governo. E no Brasil?
- A Alemanha suspendeu o seu programa energético nuclear depois do desastre de Fukushima. Se em um país que não tem os recursos naturais do Brasil a construção de usinas foi considerada desnecessária, por que não poderemos lutar para que em nosso país se incentivem formas de energia renováveis. limpas e seguras?
A COALIZÃO BRASILEIRA CONTRA AS USINAS NUCLEARES ESPERA A PARTICIPAÇÃO DE TODOS OS CIDADÃOS RESPONSÁVEIS PELA SAÚDE E SEGURANÇA DO NOSSO POVO HOJE, AMANHÃ E SEMPRE.
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