segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

COLUNA DO PAULO TIMM(Torres-RS) - DROPS fev 25 /2013





DROPS fev 25 /2013 - Informativo diário de TORRES REVISTA DIGITAL - Abr. Timm , editor
Entrada
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Paulo Timm
23 fev (2 dias atrás)
para Cco:mim
PAULO TIMM
Sul21 recomenda Indomável Sonhadora e a melhor das não-estreias: O Som ao Redor

Sul21 recomenda Indomável Sonhadora e a melhor das não-estreias: O Som ao Redor


CARTAS DE AMOR -
Foto
Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor
Se não fossem
R...idículas.
Também escrevi em meu
Tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor,
Se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca
Escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas…

(Álvaro de Campos) heterônimo de Fernando Pessoa, poeta, filósofo e escritor português

S fev 23

Fotografias de casais despidos, expondo cicatrizes de transplantes. É este o mote visual da campanha “Let Love Live On”, lançada no dia de São Valentim, no Rein...o Unido. O objetivo desta iniciativa é apelar as pessoas a alistarem-se como potenciais doadores de órgãos.

A campanha partiu da sociedade civil, da Live Life Then Give Life (LLTGL), um pequeno organismo fundado por um grupo de transplantados, que tem, de acordo com a página oficial da instituição, como missão “salvar e melhorar as vidas [dos que necessitam de] doação de órgãos”, “melhorar a educação e a consciencialização em torno da doação de órgãos” e “financiar projetos que aumentem o número de transplantes bem sucedidos no Reino Unido”......
http://www.portaldadialise.com/articles/live-life-then-give-life

Brocardos
Significo : s.m. Aforismo, sentença, provérbio, máxima, rifão.
Sinônimos de Brocardo


Dicionário de Brocardos Latinos - Jurídicos
http://www.opejuris.com/

Brocardo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Páginas do Decretum, de Burchard de Worms
Um brocardo (em latim: brocardus) é um princípio ou axioma jurídico, particularmente escrito em latim, e que expressa concisamente um conceito ou regra maior. A origem da palavra vem da latinização de Burckard, ou Burchard , o bispo de Worms, Alemanha, entre os anos de 1000 a 1025, e autor de uma compilação de vinte volumes de direito canônico chamada Regulae Ecclesiasticae (regras eclesiásticas), que incluíam diversas máximas e axiomas.
Por exemplo, a sentença Inadimplenti non est adimplendum ("A parte não precisa respeitar sua obrigação se a contra-parte não respeitar a que lhe cabe."), é usada no Direito Civil para resumidamente indicar um princípio (adotado em alguns sistemas jurídicos) concernente aos contratos sinalagmáticos (bilaterais).

Exemplo oportuno:
                                                                  Dura lex, sed lex
"A lei é dura, mas é lei.". Prega o princípio de que mesmo as leis mais draconianas precisam ser seguidas e cumpridas; se a parte não concorda com a lei, deve então procurar alterá-la, mas não descumpri-la.
 

PÉROLAS DA MUSICA POPULAR BRASILEIRA
“Tem bobo pra tudo”
www.receitadesamba.com.br/2010/02/tem-bobo-pra-tudo.htmlEm cache
(Manoel Brigadeiro e João Correia da Silva).


                                   PALAVRARES
                                                          
Jorge A. Saes – FB – Torres RS - UM DIA CHEIO.
Meu dia foi cheio - o dia foi cheio de horas. As horas estavam repletas de minutos. Eu os vivi, todos, minuto a minuto. De repente, as cobertas cobriram meu viver e entrei no circulo onírico das irrealidades. Pensei assim, até despertar no novo amanhecer. Já não soube mais nada e na confusão do dormir ou despertar, voltei a viver, ou sonhar? Já não haviam horas e os minutos estavam vazios de tempo...

                             NOTÍCIAS - DESTAQUES

Nulidade da Reforma da Previdência
Notícias diárias comentadas sobre a dívida – www.auditoriacidada.org.br
A Rádio Câmara mostra que a ministra do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, deu dez dias para que o Congresso Nacional preste informações sobre a votação da Reforma da Previdência (EC 41/2003). A ministra é relatora de três ações que estão tramitando no Supremo desde dezembro passado e pedem a nulidade do processo legislativo da aprovação da PEC 40, que alterou o regime de aposentadorias no Brasil. Uma das ações é do PSOL, que defende a anulação sob o argumento de que, durante a votação da proposta, houve compra de votos dos parlamentares através do esquema do mensalão.
A Rádio Câmara entrevistou a coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lucia Fattorelli sobre o tema, tendo em vista o lançamento da Campanha pelo Reconhecimento da Nulidade da Reforma da Previdência, no final do ano passado:

Clique aqui para ouvir a entrevista completa.
O requerimento da Ministra Cármen Lúcia foi divulgado por outros grandes jornais.



Crise sistémica global
Segundo semestre de 2013: A realidade ou a antecipação do colapso do dólar obriga o mundo a reorganizar-se sobre novas bases
por GEAB [*]
Assim como a crise do euro pressionou a Europa a modernizar-se e a adaptar sua governação económica e financeira ao ambiente do século XXI, a terrível crise do US dólar vai obrigar o planeta a transformar o conjunto das estruturas da governação mundial, a começar certamente pelo sistema monetário internacional para acalmar a tempestade que se prepara para atingir as moedas.

Conforme nossas antecipações, esta reorganização, que não começará a concretizar-se senão com o G20 de Setembro, infelizmente arrisca-se a ser feita na precipitação uma vez que a nossa equipe prevê os primeiros grandes terrores quanto ao dólar para o período Março-Junho de 2013.

Uma frase de Antonio Gramsci
[1] descreve de modo magnífico o longo período de transição perigosa que vivemos actualmente: "O velho mundo morre, o novo mundo tarda a aparecer e nesta clareza-obscuridade surgem os monstros". Este período vai finalmente terminar mas os monstros ainda se agitam.

Sem surpresa, um dos possantes factores que vão acelerar a perda de influência dos Estados Unidos sobre o mundo refere-se ao petróleo. Assiste-se com efeito aos últimos dias do petrodólar, elemento chave da dominação estado-unidense. Eis porque decidimos tratar longamente neste GEAB a problemática mundial do petróleo. Damos igualmente os Índice Dolar e Índice Euro do GEAB para seguir de modo mais fiável a evolução das moedas na tempestade monetária actual. Finalmente, terminamos como de costume pelo GlobalEuromètre.

Neste comunicado público do GEAB nº 72, a nossa equipe optou por apresentar a série de índices que crise que a leva a manter o seu alerta "crise sistémica global" para o período Março-Junho 2013 assim como sua antecipação do risco de "islandização" da gestão da crise bancária.
Índicios de crise às rajadas, ou porque mantemos o alerta Março-Junho de 2013

Desde o mês passado (GEAB nº 71), o feixe de tendências pesadas e de índices que anunciam uma catástrofe no período Março-Junho de 2013 reforçou-se ainda mais. Trata-se em primeiro lugar da "guerra monetária" que assume dimensões políticas e arruína a confiança que os países se concedem entre si. Desenvolveremos nossa análise mais abaixo. Mas trata-se também de numerosos índices internos que deveriam alertar a respeito dos Estados Unidos.

Decidindo separar os debates sobre os cortes orçamentais / aumento de impostos e sobre o tecto da dívida
[2] , os americanos dividiram em dois o choque que está para vir: havia apenas um em fim de Fevereiro / princípio de Março, agora há um outro em Maio. Esta separação revela claramente a estratégia dos republicanos. É certo que forçarão ao máximo um braço de ferro sobre a elevação do tecto da dívida para baixa ainda mais as despesas, mas eles se sentirão in fine obrigados a votar a elevação a fim de não serem considerados responsáveis pelo cataclismo que se seguiria a um incumprimento de pagamentos [3] . Em contrapartida, as consequências dos cortes orçamentais previstos para 1º de Março, ainda que certamente não indolores, estão longe de ser tão temíveis e os republicanos estão bem decididos a negociar uma redução importante do défice público sob pena deixar operar o mal menor dos cortes automáticos.
De qualquer forma, com estes cortes orçamentais do princípio de Março, e após uma chamada "surpreendente" e amplamente ignorada baixa do PIB americano no 4º trimestre de 2012 [4] , quem ainda pode pensar que o crescimento do PIB do 1º trimestre de 2013 será positivo (salvo se se manipulares os números)? A baixa é tanto mais inevitável porque alguns dias de actividade foram perturbados no nordeste pela tempestade de neve Nemo e porque a epidemia de gripe foi intensa este ano [5] . Estas serão desculpas práticas [6] quando for preciso justificar uma baixa do PIB numa economia que oficialmente deve arrancar novamente. Entretanto, o anúncio em fim de Abril de uma recaída dos Estados Unidos na recessão (dois trimestres consecutivos de baixa do PIB) terá o seu pequeno efeito sobre a economia mundial.

Felizmente foi erguido um "dique" para evitar as ondas: a agência de notação Egan Jones, menos enviesada do que as três irmãs maiores (aquela que já baixou três vezes a nota dos Estados Unidos para AA-), está proibida durante 18 meses de dar nota ao país
[7] ; que coincidência feliz! E dentre as três grandes agência de notação, a S&P é processada na justiça [8] , precisamente a única que ousou degradar a nota dos Estados Unidos; segunda feliz coincidência! As outras não têm senão de se manterem quietas.

Este "dique", tão fútil quanto possa ser, revela sobretudo os temores ao mais alto nível quanto a 2013 e não é senão mais um indicador da iminência do choque. É também nesta óptica que é preciso ler o decreto de 1º de Janeiro de 2013 da garantia ilimitada das contas correntes pelo Federal Deposit Insurance Corporation
[9] (FDIC): assegurando-os somente até US$250 mil, são 1400 mil milhões de dólares que deixam de ser garantidos [10] , o que poderia comodamente evitar uma falência do FDIC em caso de problema...

E, aparentemente, actores importantes das finanças mundiais também se preparam: enormes apostas na baixa foram feitas para prazos que vão até o fim de Abril
[11] ; dois bancos suíços mudam de estatuto para que os seus associados deixem de ser responsáveis com os seus próprios fundos pelas perdas do banco [12] ; Eric Schmidt desembaraça-se de 2,5 mil milhões de acções Google [13] , etc.

Mas não são só os mercados que se preparam para o pior. O próprio governo americano parece esperar perturbações e numerosas violências: em primeiro lugar, ele arma com 7000 fusis de assalto seu departamento de segurança interna
(Department of Homeland Security) [14] , depois Obama assina um texto que permite a execução pura e simples de americanos que representem uma vaga "ameaça iminente" [15] com grande dano junto de uma parte da opinião publica estado-unidense...
Falências bancárias: Rumo a uma "islandização" da gestão da crise

Face a este choque, nossa equipe considera que a maior parte dos países, inclusive os Estados Unidos, vão-se aproximar de uma gestão de crise "à islandesa", consistente em não salvar os bancos e deixá-los naufragar
[16] . Já houve um prenúncio com a liquidação do banco irlandês IBRS, que deu ideias a muita gente no mundo: "Como a Irlanda liquidou seu fardo bancário numa noite" titula La Tribune [17] com admiração. Esta possibilidade surge cada vez mais como a solução em caso de recaída dos bancos e isto pelas seguintes razões: por um lado, isso parece bem mais eficaz do que os planos de salvamento de 2008-2009, a julgar pela recuperação da Islândia: por outro lado, os países não têm realmente os meios para pagar novos salvamentos; finalmente, não se pode negar que para os dirigentes deve ser grande a tentação de se desembaraçarem, por um meio popular, de uma parte das dívidas e dos "activos tóxicos" ("toxic assets") que estorvam suas economias.

Estes bancos "too big to fall" estão com efeito cheios de dívidas públicas e privadas ocidentais das quais extraíram seus lucros e seu poder. Nos GEAB passados, nossa equipe já estabeleceu a ligação entre um banco como por exemplo o Goldman Sachs e os Templários
[18] , esta ordem de monges-soldados do século XIII que se havia enriquecido ultrajantemente sobre as costas dos Estados e à qual o rei Filipe o Belo pôs fim, recuperando o seu ouro para as caixas do seu Estado. Podem-se ler certas tendências actuais seguindo esta linha: os esforços de certos Estados para obrigar os bancos a separar banco de investimento e banco comercial [19] permitindo assim que as dificuldades dos primeiros não tenham demasiado impacto sobre os segundos. Na mesma ordem de ideias, todos os processos judiciais que actualmente decorrem contra alguns bancos muitos importantes (Barclays, etc [20] ) podem também ser vistos como um meio de recuperar o dinheiro dos bancos para reinjectá-lo nas caixas do Estado ou na economia real.

Nenhum dirigente de qualquer grande país tomará a decisão de "fazer explodir" um banco, mas uma coisa é certa: é que a motivação e os meios para salvar os bancos em dificuldades doravante não terão qualquer relação com aqueles postos em acção em 2009. Se alguma condescendência pudesse haver para os "too big to fail", como o Bank of America, que parece estar muito mal, não é menos certo que os responsáveis serão obrigados a contribuir com o máximo.

Mas qualquer que seja a política de gestão deste período, como a havíamos antecipado no GEAB nº 62 ("2013: fin de la domination du Dollar US dans le règlement des transactions commerciales mondiales"), este novo choque vai acelerar a perda de influência dos Estados Unidos e nomeadamente da sua arma final, o dólar.

Notas:
(1) Acerca deste pensador italiano ver Wikipédia.
(2) Fonte:
The New York Times, 23/01/2013
(3) Dois exemplos de reflexão acerca das consequências de um incumprimento de pagamentos estado-unidense: à americana, Preparing for the Unthinkable: Could Markets Handle a US Default? (CNBC, 17/01/2013), e à russa, Could the Russian economy withstand a U.S. default? (RBTH.ru, 04/02/2013).
(4) O género de raciocínio dos mercados estado-unidenses: "se as notícias económicas são boas, tanto melhor pois a economia melhora; se elas são más, tanto melhor pois o Fed vai intervir", mostra a que ponto estão desconectados da realidade. O que é característico da disfunção de uma potência à beira do precipício.
(5) Cf. CNBC, Major Flu Outbreak Threatens to Slow Economy Further, 10/01/2013.
(6) Fonte: ZeroHedge, 07/02/2013.
(7) Fonte: US Securities and Exchange Comission (SEC), 22/01/2013.
(8) Fonte:
Wall Street Journal, 04/02/2013.
(9) Fonte: FDIC.gov.
(10) Fonte: BusinessFinance, 19/07/2012.
(11) Fonte: Do Wall Street Insiders Expect Something Really BIG To Happen Very Soon?
Activist Post, 07/02/2013.
(12) Fonte: Após mais de 200 anos de existência, dois bancos suíços fazem a sua revolução,
Le Monde, 06/02/2012.
(13) Fonte:
Forbes, 11/02/2013.
(14) Fonte:
The Blaze, 26/01/2013.
(15) Fonte:
Le Monde, 06/02/2013.
(16) À semelhança do banco islandês Icesave que as autoridades deixaram cair; e, sobretudo, após o referendo, elas não assumiram o reembolso das dívidas do banco. Fonte: Wikipédia.
(17) Fonte:
La Tribune, 07/02/2013.
(18) Fonte: Wikipedia
(19) Fonte: Reuters, 02/10/2012
(20) Basta, para perceber a amplitude do fenómeno clicar "bank + sued" ("banco + processo") no Google.
(21) Fonte: The Frightening Truth Behind Bank Of America's "Earnings", ZeroHedge (17/01/2013)
15/Février/2013

O original encontra-se em www.leap2020.eu/...
Este comunicado encontra-se em http://resistir.info/ .





BOLETINS SETORIAIS

Auditoria Cidadã

*
para Auditoria


Nulidade da Reforma da Previdência
Notícias diárias comentadas sobre a dívida – www.auditoriacidada.org.br
A Rádio Câmara mostra que a ministra do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, deu dez dias para que o Congresso Nacional preste informações sobre a votação da Reforma da Previdência (EC 41/2003). A ministra é relatora de três ações que estão tramitando no Supremo desde dezembro passado e pedem a nulidade do processo legislativo da aprovação da PEC 40, que alterou o regime de aposentadorias no Brasil. Uma das ações é do PSOL, que defende a anulação sob o argumento de que, durante a votação da proposta, houve compra de votos dos parlamentares através do esquema do mensalão.

A Rádio Câmara entrevistou a coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lucia Fattorelli sobre o tema, tendo em vista o lançamento da Campanha pelo Reconhecimento da Nulidade da Reforma da Previdência, no final do ano passado:

Clique aqui para ouvir a entrevista completa.
O requerimento da Ministra Cármen Lúcia foi divulgado por outros grandes jornais.

Governo possibilita grandes negócios para os bancos, gerando dívida que terá que ser paga pela sociedade
O Tesouro Nacional emitirá títulos da dívida brasileira para entregá-los aos bancos privados, que por sua vez utilizarão tais recursos para emprestar ao setor privado. A previsão é que a operação chegue a ¼ de trilhão de reais.
Trata-se de benesse às custas da sociedade, que arca com a conta do endividamento público, uma vez que os juros incidentes sobre os títulos lançados pelo Tesouro se encontram em torno de 12% ao ano, conforme o Tesouro Nacional, enquanto os bancos deverão devolver os empréstimos à base da TJLP, que está em 5%. Quem paga a diferença somos todos nós, cidadãos brasileiros, enquanto os lucros dos bancos batem recordes:
Folha de São Paulo
Governo vai repassar recursos para banco privado financiar concessões
VALDO CRUZ
DE BRASÍLIA

O governo Dilma vai criar uma fonte de recursos públicos para os bancos privados financiarem investimentos de médio e longo prazos, principalmente os destinados a bancar os programas de concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos.
A medida será anunciada pelo ministro Guido Mantega (Fazenda) a investidores na próxima terça-feira, em Nova York, quando começa um “road show” para tentar viabilizar o financiamento dos projetos que o governo quer repassar para a iniciativa privada explorar.
O valor do fundo ainda não foi definido, mas ele deve funcionar em estilo semelhante ao repasse de recursos do Tesouro para o BNDES, que recebe títulos públicos da União para captar dinheiro e aplicá-lo em financiamento.
Os bancos privados devem pagar ao governo federal pelo acesso aos recursos uma correção baseada na TJLP (taxa de juros de longo prazo), hoje de 5% ao ano. O governo deve definir que os bancos cobrem nos financiamentos a mesma taxa, mais um prêmio como remuneração.
O formato da medida deve estar concluído em duas semanas e atende pedido dos bancos privados. Pressionados a aumentar sua participação no financiamento de longo prazo, eles reclamavam não ter o mesmo acesso a dinheiro mais barato que os bancos públicos, como BNDES, para essa operação.
Guido Mantega avalia que a medida irá estimular o setor privado a financiar parte do programa de concessões do governo, que prevê investimentos de R$ 250 bilhões em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos.
Criticado por aumentar a dívida pública bruta com o mesmo tipo de operação envolvendo o BNDES nos últimos anos, o Ministério da Fazenda tenta se defender alegando que a dívida líquida não vai subir, porque os recursos que serão destinados aos bancos privados vão ser registrados como crédito na contabilidade do governo.
Na prática, o governo vai estar, em muitos casos, acabando com a intermediação hoje feita pelo BNDES. O banco público recebe dinheiro do Tesouro e o repassa a bancos privados, cobrando uma taxa. Agora, os bancos terão acesso direto aos recursos.
A nova fonte de recursos, segundo a Fazenda, vai se somar aos R$ 15 bilhões de depósitos compulsórios que o BC já havia liberado para financiar investimentos.
As instituições financeiras privadas poderão formar consórcios para ter acesso ao fundo de recursos públicos, o que diminui os riscos. Ainda não foram definidas que garantias serão exigidas.
Falta de Transparência
Governo divulga que “Dívida Federal poderá fechar 2013 em até R$ 2,24 tri”, porém, de acordo com dados do Tesouro Nacional, o volume de títulos da dívida interna brasileira emitidos já ultrapassou R$ 2,8 trilhões em 31/12/2012.
Para maiores detalhes sobre esta diferença, ver a edição de 5/2 deste Boletim.
Jornal dos Bancários entrevista João Pedro Casarotto, membro do núcleo gaúcho da Auditoria Cidadã da Dívida
O Jornal dos Bancários de Vitória da Conquista e Região trouxe entrevista com João Pedro Casarotto, mostrando a responsabilidade do setor financeiro na geração da atual crise global:
O capitalismo é ganancioso por excelência, mas a atividade bancária passou a ser extremamente gananciosa principalmente quando os Estados permitiram que o endividamento público passasse de um mecanismo de financiamento estatal para um mero mecanismo gerador de renda, isto é, uma indecente ciranda financeira onde renda gera renda indefinidamente.”
Programa Faixa Livre entrevista membro da Auditoria Cidadã sobre a possível alta nos juros
O programa “Faixa Livre” de anteontem , transmitido pela Rádio Bandeirantes/Rio, entrevistou o economista da Auditoria Cidadã da Dívida, Rodrigo Ávila. O programa é apresentado pelo economista Paulo Passarinho, e produzido pela jornalista Celeste Cintra.
Ávila criticou a possível elevação da taxa de juros “Selic” sinalizada pelo Presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, sob a justificativa de combater a inflação. Dentro do sistema neoliberal das “Metas de Inflação”, a alta de preços é vista como um resultado de uma suposta “demanda aquecida”, que deve ser atacada com altas nos juros. Estas altas privilegiam o setor financeiro, que passa a ganhar mais com a dívida pública.
Porém, conforme mostrou Ávila, a maior parte da atual inflação está sendo causada pela alta dos alimentos, por razões que nada têm a ver com demanda aquecida, mas por fatores climáticos e pela ação de especuladores nas bolsas de valores, que compram papéis vinculados a alimentos para fazer o preço subir, e depois lucrar com esta alta. A falta de uma ampla reforma agrária – devido à priorização dos gastos com a dívida – também contribui para a alta dos alimentos.
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Newsletter Diária da Associação Desenvolvimentista Brasileira
22 de fevereiro de 2013
Julian Assange defende aumento massivo de meios de comunicação
“O abuso que grandes corporações midiáticas fazem de seu poder de mercado é um problema”, afirma o jornalista australiano Julian Assange, fundador do WikiLeaks, em entrevista ao site Carta Maior; ele diz que “a transparência, a responsabilidade informativa e a diversidade são cruciais” em veículos da imprensa. Leia mais aqui.
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CORREIO DA CIDADANIA -
Violação de direitos não é mais consequência, mas condição da lógica econômica
Por Eduardo Gudynas
É esta a dinâmica particular que explica o conceito de‘extrahección’. Não basta dizer, por exemplo, que uma das consequências do extrativismo mais intensivo é a violação de alguns direitos. Deve-se deixar claro que existe uma íntima relação entre estes fatores, onde estas estratégias de apropriação de recursos naturais somente são possíveis quebrando-se os direitos das pessoas e da natureza. A violação destes direitos não é uma consequência, senão uma condição para fazer valer este tipo de apropriação dos recursos naturais.
Ela é da CIA?Por Gilvan Rocha
Confessamos não saber responder, a contento, se a blogueira Yoani Sánchez é patrocinada pela CIA. Sabemos, entretanto, que ela faz oposição ao governo castrista, por um viés claramente de Direita. Ela propõe, para Cuba, uma república democrática burguesa. É esse tipo de república que nós conhecemos aqui no Brasil. Leia mais...
Duelo em TeerãPor Luiz Eça
A briga está feia em Teerã. De um lado, os setores mais conservadores, muito próximos do Supremo Líder, o aiatolá Kamenei. Do outro, o presidente Ahmadinejad e seus aliados, ensaiando uma postura liberal e humanista.
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Mais um partido“prêt-à-porter”
Por Léo Lince
Como o existencialismo nos tempos da “chiquita bacana”, a moda agora é outra: o “pós-tudo” e o “neo-nada”. É a panela comum na qual se dissolvem duas figuras tão díspares e vindas de mundos contrapostos, Marina e Kassab, que usaram as mesmas palavras para definir o perfil de seus projetos partidários. Mau sinal. Segue sólida a hegemonia da pequena política e, tudo indica, teremos mais um partido “prêt-à-porter”.
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A sucessão de Bento XVI
Por Virgílio Arraes
A comunidade católica da América Latina, por representar mais de 2/5 do total dos fiéis, desenvolve a expectativa de que a região finalmente poderia proporcionar um titular para a Igreja. Da Argentina ao Canadá, todos aguardam com intensa expectativa.
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Aepet Direto 25 de Fevereiro de 2013
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Destaque
ESCLARECIMENTO À NAÇÃO BRASILEIRA
A sociedade criticou à Petrobras por conta da queda de seu lucro em 32%. Um dos principais motivos dessa ocorrência foi a importação de gasolina e diesel durante um longo período, face à necessidade de suprir o mercado interno, cuja demanda superou a capacidade de produção de suas refinarias. Esse desequilíbrio resultou da política governamental de estímulos para a indústria automobilística, que isentou ou reduziu a incidência do IPI sobre os veículos, causando um expressivo aumento da frota em circulação.(Paulo Brandão/Diretor da AEPET)
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Notícias
PETROLEIROS E PETROBRÁS DISCUTEM PLR
FNP e Petrobrás se reuniram nesta quinta-feira (21/02), no Edifício-Sede da companhia, no Rio de Janeiro, para dar sequência às comissões de ACTNa oportunidade, a empresa confirmou para 7 de março uma nova rodada de negociação com a Federação para discutir a campanha de PLR 2012, mas admitiu a possibilidade de adiantar a reunião para uma data mais próxima. Boa parte das discussões foi ocupada com um assunto que tem causado grande apreensão na categoria petroleira, principalmente entre os aposentados e pensionistas: o fim do convênio entre INSS e Petrobrás/Petros, também conhecido como convênio Prisma. Diante disso, as discussões sobre ACT, Regime de Trabalho e Terceirização ficaram para amanhã, sexta-feira (22/02). Na última reunião com a FNP, realizada em 7 de fevereiro, a empresa havia garantido que os descontos seriam realizados normalmente em fevereiro e que um novo convênio seria traçado até 1º de março, com a maior parte das demandas equacionadas até 20 de fevereiro.(Agência Petroleira de Notícias/Redação)
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PRODUÇÃO DE ETANOL
O presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto, afirmou que a produção de etanol nas dez usinas e destilarias com participação acionária da companhia deve crescer 29% na safra 2013/2014. Com isso, a oferta deve sair de em torno de 900 milhões de litros, superar pela primeira vez 1 bilhão de litros, atingindo a marca de 1,15 bilhão de litros no período. "Esse volume pode variar um pouco, dependendo do direcionamento da oferta de cana para o etanol ou o açúcar, mas a safra será mais alcooleira, diante das boas perspectivas", afirmou.(Nicomex Notícias/Redação)
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Petróleo e Política
ENERGIA GEOTÉRMICA
Prédios modernos aproveitam cada vez mais o calor do subsolo, rios ou canalização, para aquecer ou resfriar ambientes. Especialistas veem nessa tecnologia um grande potencial para abastecer casas com energia renovável. O subsolo esconde muito potencial energético: na crosta terrestre a temperatura aumenta, em média, 3ºC a cada cem metros de profundidade. E, com isso, diversas possibilidades de utilização dessa energia são abertas na Alemanha, onde há uma mudança de curso da política energética.(Ecodebate/Redação)
Veja mais >>
BANDA LARGA
O governo deve abrir mão do recolhimento de R$ 60 bilhões de impostos, em cinco anos, para desonerar os investimentos em banda larga no país. A estimativa foi feita nesta quarta-feira (20) pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que projetou a renúncia fiscal prevista no Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), em encontro no Rio. A desoneração para equipamentos de rede e para os serviços e materiais de construção relacionados à implantação, expansão e modernização de redes de banda larga consta da Lei 12.715, que amplia o Plano Brasil Maior, sancionada em setembro de 2012.(Agência Brasil/Redação)
Veja mais >>
COTAÇÃO DO PETRÓLEO
O barril Tipo Brent estava em US$ 114,27 em Londres nesta 6ª feira(22/02). Por seu lado o óleo leve negociado em Nova Iorque foi para US$ 93,13 o barril. (Infomoney)
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Notícias importantes dos últimos "AEPET Diretos":
LIVRO: OS RESPONSÁVEIS PELAS CRISES FINANCEIRAS CONTEMPORÂNEAS E SUAS ORIGENS. O autor é o General Roberto Badillo Martinez e é um lançamento da Capax Dei Editora (2012), 144 páginas.O preço de cada exemplar é R$ 30,00. Neste livro, Roberto Badillo Martinez oferece uma instigante exposição do sistema de poder que se encontra por detrás da presente crise econômica e financeira mundial, centrado em um cartel de bancos privados internacionais, que gravita em torno do Sistema da Reserva Federal dos EUA, do Banco da Inglaterra e do Banco de Compensações Internacionais (BIS), apoiado no papel hegemônico do dólar estadunidense como moeda de reserva e comércio internacional.(LEIA MAIS)
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