sexta-feira, 19 de abril de 2013

Drops abril 19 – DIA DO INDIO


Drops abril 19 – DIA DO INDIO
                   BOAS LEITURAS – Com cumprimentos do Paulo Timm – www.paulotimm.com.br-

         COALIZÃO CONTRA USINAS NUCLEARES http://www.brasilcontrausinanuclear.com.br,
                        
AVISO AOS NAVEGANTES ( DA REDENÇÃO/POA-RS) – Navegar é preciso, pero cuidado!
Cuida que no naufrague tu vivir

“Que é a verdade?”  é uma pergunta fundamental. Mas ínfima comparada com: “Como suportar a vida?” A qual por sua vez empalidece ao lado desta: “Como suportar-se a si mesmo?” — Eis a pergunta capital à qual ninguém tem uma resposta. (Cioran, Écartèlement)


Você sabia que as florestas são essenciais para o equilíbrio do clima? No Brasil, elas são responsáveis por grande parte das chuvas que abastecem nossos reservatórios de água e irrigam nossas plantações. Salve nossas florestas. Assine pelo Desmatamento Zero: http://bit.ly/YAbSH7

Imagem: Jota A

SABEDORIA POPULAR
Leonardo Mota Neto
Adágio do dia: "Para quem tarde se levanta, cedo anoitece
*De Leonardo Mota, em "Adagiário Brasileiro").

ARS GRATIA ARS

POESIA : A trova, o verso da arte real
Minha infancia
                                                                      Emília Moura
Minha infância está presente
É como se fora alguém
Tudo o que dói nesta noite
Eu sei, é dela que vem
MUSICA : BACHMANIA


Milton Ribeiro compartilhou um link.


Este é um CD apenas OK, nada mais. A ideia foi boa, mas a escolha das árias parece ter passado por cima do conceito de beleza para abraçar o comercial. Como filho de Bach, tenho coleções de árias n...












Homenagem ao Gougon – Artista Plástico - Brasilia

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NOTICIA EM DESTAQUE – 19 Abril – Dia do Indio









História do Dia do Índio
Comemoramos todos os anos, no dia 19 de Abril, o Dia do Índio. Esta data comemorativa foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto lei número 5.540. Mas porque foi escolhido o 19 de abril?
Origem da data
Para entendermos a data, devemos voltar para 1940. Neste ano, foi realizado no México, o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. Além de contar com a participação de diversas autoridades governamentais dos países da América, vários líderes indígenas deste contimente foram convidados para participarem das reuniões e decisões. Porém, os índios não compareceram nos primeiros dias do evento, pois estavam preocupados e temerosos. Este comportamento era compreensível, pois os índios há séculos estavam sendo perseguidos, agredidos e dizimados pelos “homens brancos”.
No entanto, após algumas reuniões e reflexões, diversos líderes indígenas resolveram participar, após entenderem a importância daquele momento histórico. Esta participação ocorreu no dia 19 de abril, que depois foi escolhido, no continente americano, como o Dia do Índio.
Comemorações e importância da data  
Neste dia do ano ocorrem vários eventos dedicados à valorização da cultura indígena. Nas escolas, os alunos costumam fazer pesquisas sobre a cultura indígena, os museus fazem exposições e os minicípios organizam festas comemorativas. Deve ser também um dia de reflexão sobre a importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais.
Devemos lembrar também, que os índios já  habitavam nosso país quando os portugueses aqui chegaram em 1500. Desde esta data, o que vimos foi o desrespeito e a diminuição das populações indígenas. Este processo ainda ocorre, pois com a mineração e a exploração dos recursos naturais, muitos povos indígenas estão perdendo suas terras.
Veja também:
Índios do Brasil
Alimentação dos Índios
Vida dos Índios
Tribo Indígena
Cacique
Povos indígenas  
19 DE ABRIL - DIA DO ÍNDIO
 

Índios Bororó de São Lourenço - 1914
Foto: Major Luiz Thomaz Reis (Museu do Índio)
SALVE OS DONOS DE NOSSA TERRA! Autor: Paulo Kwamme
RESPEITO AOS ÍNDIOS Autor: Antonio Marcos Pires
HISTÓRICO Fonte: www.webciencia.com
UMA HOMENAGEM A TODOS OS ÍNDIOS DO BRASIL Autora: Zeli Poa
JOGRAL DIA DO ÍNDIO Autor: Não mencionado Enviado por: Lika Dutra

SALVE OS DONOS DE NOSSA TERRA!
O silvícola seria o dono da terra em que pisamos? Não sabemos. E quanto tempo eles mandaram? Só sabemos que o mundo de fora desalojou os proprietários alegando não terem condição de cuidar da terra.
Quem mandou ser amigo da natureza e falar a língua da mata e conhecer as vozes dos animais, seus parceiros do mesmo lugar? O branco, que vindo das terras pisadas cuja ambição da conquista fluíram no sangue de posseiros que ainda matam ou aprisionam como se fossem suas propriedades.
E o índio que na noite via um céu estrelado e dormia o sono dos justos, de repente sentiu em sua carne o fogo de bacamartes. E viu nas suas mulheres e filhas o peso de doenças jamais sentidas, dos podres visitantes. Eles acreditavam no seu Deus. Mas o branco em uma missa abençoava o lugar como seu. Os curiosos mal suspeitavam de sua desgraça.
Desde lá, até hoje, suas terras, seus rios e suas caças são restritas como reservas demarcadas por brancos. E muita gente tem vontade de exterminar essa raça infeliz que atrapalha seus bons negócios. Será que sentimos vergonha?
E hoje vemos os pardos vendendo suas armas como souvenir e desprezados como seres humanos. Nós sabemos que tudo que temos era deles. Não temos o menor respeito e, com certeza, amanhã nem nos livros encontraremos a sua história. Então viva o ano de 2011! Data que ainda podemos festejar a suas existências e dizer que 19 de Abril festejamos o seu dia.
Tenho um pomposo nome estrangeiro de descendência Nórdica, herança de meu pai e um sangue bem indígena da minha avó, mãe da minha progenitora, uma bela índia Uruguaia. Guardo com muito orgulho o seu sangue, que em mim circula. Autor: Paulo Kwamme

RESPEITO AOS ÍNDIOS
Os índios merecem todo o nosso
Respeito, carinho e amor.
Até hoje algumas tribos vivem em aldeias, preservando com garra sua própria raça.
Quando os portugueses aqui chegaram já encontraram os índios vivendo e tomando conta das nossas terras.
Os índios respeitam e preservam a Natureza. Amam os animais e cuidam com carinho, amor e imenso respeito da nossa fauna e da nossa flora.
Vivem em contato com a natureza e consideram-se os verdadeiros donos das terras.
Os índios seguem uma alimentação natural e saudável, por isso geralmente são fortes, risonhos e felizes, principalmente aqueles que não têm contato com os homens brancos.
Adoram caçar, pescar e plantar! Tirando da terra sua alimentação e sobrevivência preferem viver longe da civilização, pois têm sua própria cultura e suas próprias leis.
Vamos amar nossos índios com todo o respeito que eles merecem!
Eles fazem parte da história do nosso povo!
Eles fazem parte da história do nosso país!
É importante que os índios sejam lembrados todos os dias como nossos irmãos, pois dão exemplo de pureza e dignidade sempre.
Adoradores da lua e do sol vivem em perfeita harmonia com mares, rios e florestas!
Verdadeiros donos das nossas terras!
Autor: Antonio Marcos Pires

HISTÓRICO
Em 1500, quando os portugueses chegaram ao Brasil, estimava-se que havia por aqui cerca de 6 milhões de índios.
Nos anos 50, segundo o antropólogo Darcy Ribeiro, a população indígena brasileira estava entre 68.000 e 100.000 habitantes.
Passados os tempos de matança, escravismo e catequização forçada, atualmente há cerca de 280.000 índios no Brasil.
Contando os que vivem em centros urbanos, a população indígena ultrapassa os 300.000. No total, quase 12% do território nacional pertence aos índios.
Quando os portugueses chegaram ao Brasil, havia em torno de 1.300 línguas indígenas. Atualmente existem apenas 180. O pior é que cerca de 35% dos 210 povos com culturas diferentes têm menos de 200 pessoas..
Hoje em dia, o que parecia impossível está  acontecendo: o número de índios no Brasil e na Amazônia está  aumentando cada vez mais. A taxa de crescimento da população indígena é de 3,5% ao ano, superando a média nacional, que é de 1,3%.
Em melhores condições de vida, alguns índios recuperaram a sua auto-estima, reintroduziram os antigos rituais e aprenderam novas técnicas, como pescar com anzol.
Muitos já voltaram para a mata fechada, com uma grande quantidade de crianças indígenas. "O fenômeno é  semelhante ao 'baby boom' do pós-guerra, em que as populações, depois da matança geral, tendem a recuperar as perdas reproduzindo-se mais rapidamente", diz a antropóloga Marta Azevedo, responsável por uma pesquisa feita pelo Núcleo de Estudos em População da Universidade de Campinas.
Com terras garantidas e população crescente, pode parecer que a situação dos índios se encontra agora sob controle. Mas não! O maior desafio da atualidade é manter viva sua riqueza cultural.
Organização e Sobrevivência do Grupo
Os índios brasileiros sobrevivem utilizando os recursos naturais oferecidos pelo meio ambiente com a ajuda de processos rudimentares. Eles caçam, plantam, pescam, coletam e produzem os instrumentos necessários a essas atividades.
A terra pertence a todos os membros do grupo e cada um tira dela seu próprio sustento.
Existe uma divisão de tarefa por idade e por sexo: em geral, cabe à mulher o cuidado com a casa, as crianças e a roça; o homem é responsável pela defesa, pela caça (que pode ser individual ou coletiva) e pela colheita de alimentos na floresta.

Os mais velhos - homens e mulheres - adquirem grande respeito por parte de todos.
A experiência conseguida por muitos anos de vida os transforma em símbolos de tradições da tribo. O pajé é uma espécie de curandeiro e conselheiro espiritual.

O Chefe da Tribo
Os índios vivem em aldeias e, muitas vezes, são comandados por chefes, que são chamados de cacique, tuxánas ou morubixabas.
A transmissão da chefia pode ser hereditária (de pai para filho) ou não. Os chefes devem conduzir a aldeia nas mudanças, na guerra, devem manter a tradição, determinar as atividades diárias e responsabilizar-se pelo contato com outras aldeias ou com os civilizados.
Muitas vezes ele é assessorado por um conselho de homens que o auxiliam em suas decisões.
Alimento - Pesca
Além de um conhecimento profundo da vida e dos hábitos dos animais, os índios possuem técnicas que variam de povo para povo. Na pesca, é comum o uso de substâncias vegetais (tingui e timbó, entre outras) que intoxicam e atordoam os peixes, tornando-os presas mais fáceis.
Há também armadilhas para pesca, como o pari dos teneteharas - um cesto fundo com uma abertura pela qual o peixe entra atrás da isca, mas não consegue sair. A maioria dos índios no Brasil pratica agricultura.
Cultura Indígena
O esforço das autoridades para manter a diversidade cultural entre os índios pode evitar o desaparecimento de muita coisa interessante. Um quarto de todas as drogas prescritas pela medicina ocidental vem das plantas das florestas, e três quartos foram colhidos a partir de informações de povos indígenas.
Na área da educação, a língua tucana, apesar do pequeno número de palavras, é comparada por lingüistas como a língua grega, por sua riqueza estrutural - possui, por exemplo, doze formas diferentes de conjugar o verbo no passado.
Ritos e Mitos
No Brasil, muitas tribos praticam ritos de passagem, que marcam a passagem de um grupo ou indivíduo de uma situação para outra. Tais ritos se ligam à gestação e ao nascimento, à  iniciação na vida adulta, ao casamento, à morte e a outras fases da vida. Poucos povos acreditam na existência de um ser superior (supremo); a maior parte acredita em heróis místicos, muitas vezes em dois gêmeos, responsáveis pela criação de animais, plantas e costumes.
Arte
A arte se mistura à vida cotidiana. A pintura corporal, por exemplo, é um meio de distinguir os grupos em que uma sociedade indígena se divide, como pode ser utilizada como enfeite.
A tinta vermelha é extraída do urucum e a azul, quase negro, do jenipapo. Para a cor branca, os índios utilizam o calcário.
Os trabalhos feitos com penas e plumas de pássaros constituem a arte plumária indígena. Alguns índios realizam trabalhos em madeira.
A pintura e o desenho indígena estão sempre ligados à cerâmica e à cestaria. Os cestos são comuns em todas as tribos, variando a forma e o tipo de palha de que são feitos.
Na foto: Vaso Marajoara, proveniente do Pará.

Geralmente, os índios associam a música instrumental ao canto e à dança.

UMA HOMENAGEM A TODOS OS ÍNDIOS DO BRASIL
Somos filhos da terra cor de urucum.
Dos sons do igarapé e da força do jatobá.
Das águas do Araguaia, do Tapajós, do Iguaçu.
Somos filhos do sol de Kuaray, da lua de Jaci.
E da chuva que semeia o guaraná, a pitanga e o aipim.
Somos filhos dos mitos.
Do uirapuru e seu canto, do vento e do pranto.
Guerreiros, fortes, sábios.
Somos Ianomânis, Guaranis, Xavantes, Caiabis.
E o que somos nunca deixaremos de ser.
Uma homenagem para o dia 19 de abril o Dia do Índio. Abraços.

Autora: Zeli Poa  (Jornal Zero Hora)

JOGRAL DIA DO ÍNDIO
HABITANTES DO SOLO BRASILEIRO
Meninos: Ao explorarem a terra, cheia de coisas bonitas. Meninas: Notaram que era habitada. Todos: Por pessoas esquisitas!
Meninos: Andavam quase sem roupas. Uns com penas, uns com tangas...  Meninas: Com colares, com enfeites.  Todos: E caras sérias de zanga!
Meninos: Suas armas eram:  Meninas: O tacape, a flecha e o arco Todos: E com o tronco das árvores, eles faziam o barco!
Meninos: Moravam em casas chamadas ocas. Meninas: Que juntas formavam a taba.  Todos: Os homens caçavam e as mulheres faziam tapiocas!
Meninos: Adoravam a Lua Jaci.  Meninas: Eram bem supersticiosos.  Todos: Veneravam o Sol Guaraci.
Meninos: Seu chefe era o Cacique.  Meninas: E o Pajé seu curandeiro  Todos: Eram assim os habitantes deste solo brasileiro!
http://www.velhosamigos.com.br/DatasEspeciais/diaindio2.html

Índios querem mais respeito pelos seus direitos e autonomia política

Gutemberg Cruz – Bahia - 19 ABRIL 2013


http://blogdogutemberg.blogspot.com.br/2013/04/indios-querem-mais-respeito-pelos-seus.html

O Brasil possui aproximadamente 230 povos indígenas e mais de 190 línguas faladas. De acordo com informações do Governo do Estado, na Bahia são encontrados atualmente 20 propriedades de terra, distribuídos em 136.512 hectares com uma população estimada de 11.781 indígenas. As principais localidades estão situadas em reservas nos municípios de Prado, Porto Seguro, Muquém do São Francisco e Santa Cruz de Cabrália, no Extremo Sul; em Glória, Paulo Afonso e Rodelas, no território de Itaparica; Ribeira do Pombal, Banzaê e Euclides da Cunha, no Semi-Árido e em Ibotirama e Bom Jesus da Lapa, região do Velho Chico.


Diferente das incontáveis análises sobre a história dos negros, existe no Brasil um pequeno acervo na historiografia indígena, sendo disponibilizado apenas alguns espaços secundários nos livros escolares, espaços estes que tratam desrespeitosamente a cultura como um mero discurso folclórico, e em caráter universitário pouco se tem avançado. No Brasil ainda existe uma folclorização sobre o que é ser Índio. Para antropóloga Vanessa Caldeira no artigo intitulado “O que é ser índio”, a imagem para muitos dos brasileiros sobre o que é ser índio recaí uma idéia de aproximadamente 500 anos. “Essa imagem de índio – corpo nu, cabelo liso e preto, habitante das matas, falante de língua exótica – recai como forte cobrança para os povos indígenas contemporâneos”.

QUE TRIBO É ESSA? - “Se Deus quiser/Um dia quero ser índio/Viver pelado pintado de verde/Num eterno domingo/Ser um bicho preguiça/Espantar turistas/ E tomar banho de sol”. Qual foi a tribo em que a roqueira Rita Lee se inspirou para fazer a composição da música Baila Comigo, de sua autoria? Licença poética à parte, os índios contemporâneos brasileiros ao invés de ficar “tomando banho de sol” nas tribos, eles possuem uma ação política forte no país. São eles, agentes responsáveis por ações de preservação da cultura, de território, e da luta pelo direito da propriedade de terras.


De acordo com a Constituição Federal de 1988, art. 20, inciso XI, são bens da União, “as terras tradicionalmente ocupada por índios”  o que reserva ao direito federal através do art. 49, inciso XVI “autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais”. A Constituição determinada que o Governo Estadual é o responsável pelos territórios demarcados em suas limites de terras estaduais. Tramita no Supremo Tribunal Federal, há 31 anos, um processo de propriedade de terra entre o Governo Estadual e o Povo Pataxó Hã-Hã-Hãe que possui uma população estimada de 3.200 indígenas. A justificativa é que o Governo da Bahia se apossou de 54.100 ha do território dos índios. Nessa luta pela devolução territorial, muitos representantes indígenas foram assassinados desde 1983 quando houve a primeira morte por disputa de terras.

REIVINDICAÇÕES DO POVO - Outras reivindicações são levantadas pelo povo Hã-Hã-Hãe, que defende entre diversas propostas a construção, reforma e ampliação de escolas indígenas e a autonomia administrativa e financeira dessas escolas para a implantação de educação diferenciada. Na área da saúde, os índios querem a implantação de postos de saúde e de redes de esgotamento sanitário nas áreas indígenas, a execução dos programas de saúde do governo federal e a criação de laboratórios para a produção de remédios fitoterápicos.

Por meses, manifestantes de grupos indígenas Pataxós e Tupinambás do sul da Bahia se queixam com o descaso da Fundação Nacional da Saúde, FUNASA, que para eles, o órgão federal é o responsável pelo aumento da mortalidade na região. Eles reclamam que há muito tempo está faltando médicos, ambulâncias e medicamentos nas aldeias do sul do Estado.

PARQUE MONTE PASCOAL - Em 1943 o Governo do Estado criou o Parque Nacional Monte Pascoal, localizado em Porto Seguro. De forma irresponsável e sem projetos de preservação os índios que moravam na região foram expulsos e não receberam terras para remanejamento. Em 1961, o Governo do Estado da Bahia repassou o território do parque para a União. Com uma área de 22.500 ha, o Monte Pascoal é um dos principais pontos históricos brasileiros, pois foi essa a primeira porção continental avistada pelos Portugueses, ainda em 1500. Além da importância histórica, esta Unidade de Conservação é uma das que reúne uma diversidade de ecossistemas, como a Floresta Ombrófila Densa, regiões alagadiças, restinga, mangue e praia.


Em 1997 foi demarcada o território Coroa Vermelha, que passou a ser chamada de Terra Indígena Pataxó de Coroa Vermelha, onde os remanescentes da área do parque se juntaram para recuperar a identidade cultural que agrega as aldeias de Coroa Vermelha, Mata Medonha, Corumbauzinho  e Craveiro. Nos dias 21 e 22 de agosto de 209 no município de Santa Cruz de Cabrália, no extremo sul, foi realizado o Encontro Regional de Povos Indígenas. A iniciativa integra um plano de ação da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) visando garantir uma ampla participação, mobilização, capacitação e fortalecimento dessas populações.

O problema dos índios é social. As questões mais urgentes da população indígena dizem respeito à saúde, à educação, ao trabalho e à moradia, em condições que lhes permitam  uma plena integração à sociedade. Necessitam de igualdade de oportunidades. Seu problema é social. Exigindo políticas públicas adequadas, sem as quais tudo ficará reduzido a uma questão meramente fundiária.

Revisando o índio brasileiro (1)

 
O índio tem ocupado um espaço minúsculo em nossa historiografia, deixando ao esquecimento. Mas o índio tem uma história, plural. É  preciso reconstruir o verdadeiro cenário desconstruindo abordagens simplistas que eurocentrizaram as análises, configurando o índio num ambiente social exótico e primitivo.


A história do índio brasileiro permanece adormecida. O que se mostra nas escolas, principalmente no ensino fundamental, são apresentações distorcidas. O conceito de sincretismo deve ser revisto, afastando as possibilidades de folclorização da cultura indígena. Reduzir a contribuição da cultura indígena a sua herança (vocabulário, comida, etc), tal como vemos nos livros didáticos, é empobrecer a sua história.

Reescrever a História Indígena é, antes de tudo, modificar os discursos que durante tanto tempo representaram os nossos nativos como os mais nocivos e pejorativos adjetivos. É preciso apontar perspectiva mais seguras de compreensão do universo histórico e cultural do índio.


Historiadores afirmam que antes da chegada dos europeus à América havia aproximadamente 100 milhões de índios no continente. Só  em território brasileiro, esse número chegava 5 milhões de nativos, aproximadamente. Esses índios brasileiros estavam divididos em tribos, de acordo com o tronco linguístico ao qual pertenciam: tupi-guaranis (região do litoral), macro-jê ou tapuias (região do Planalto Central), aruaques (Amazônia) e caraíbas (Amazônia).

Atualmente calcula-se que apenas 400 mil índios ocupam o território brasileiro, principalmente em reservas indígenas demarcadas e protegidas pelo governo. São cerca de 200 etnias indígenas e 170 línguas. Porém, muitas delas não vivem mais como antes da chegada dos portugueses. O contato com o homem branco fez com que muitas tribos perdessem sua identidade cultural.

Na colônia evangelizaram, escravizaram ou pelo menos transformaram em trabalhadores braçais. Em suma, incorporaram por baixo à sociedade colonial. O resultado é que os índios morreram nos aldeamentos aos milhares. Em seguida veio a política de miscigenação como a do Marquês de Pombal. Já no século 19 agregou a noção de civilização à de catequização. O “progresso” (para o qual os índios estavam “atrasados”) sucedeu à “civilização”, da República até o fim da Segunda Guerra Mundial. Depois do “progresso”, veio o “desenvolvimento”.

Assim, até cerca de 1850, os índios eram cobiçados como mão de obra. A partir de 1850, cobiçaram as terras deles. E foi com a cobiça de suas terras que os índios passaram a ser considerados como entraves, empecilhos ao desenvolvimento.


A Constituição de 1988 legitimou novos paradigmas para as relações entre Estado e povos indígenas, pautados pelo reconhecimento, valorização e manutenção da sócio diversidade indígena. O conceito da educação escolar indígena passou a caracterizar-se pela afirmação entre escola/sociedade/identidade em consonância com os projetos societários definidos por cada povo.

Erro de português (Oswald de Andrade)

Quando o português chegou
Debaixo duma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português

Revisando o índio brasileiro (2)

 
Em 1500, quando os portugueses chegaram ao Brasil, estima-se que havia por aqui cerca de 6 milhões de índios. Passados os tempos de matança, escravismo e catequização forçada. Nos anos 50, segundo o antropólogo Darcy Ribeiro, a população indígena brasileira estava entre 68 mil e 100 mil habitantes. Hoje o número é bem menor. Contando os que vivem em centros urbanos, ultrapassam os 100 mil. No total, quase 10% do território nacional, pertence aos índios. Quando os portugueses chegaram ao Brasil, havia em torno de 1.300 línguas indígenas. Atualmente existem apenas 150. O pior é que cerca de 35% dos 210 povos com culturas diferentes têm menos de 200 pessoas

Em seu estudo intitulado Colonialismo Predatório, Desempoderamento, o professor da Faculdade Dois de Julho, Derval Gramacho escreveu: "Ainda no primeiro quarto dos anos 1500, os índios passaram de simpática gente, conforme descrito nos primeiros relatos históricos, notadamente na carta de Pero Vaz de Caminha (1500), a terríveis canibais, antropófagos vorazes, vide, por exemplo, as narrativas de Hans Staden e Jean de Lery. Com isto, pode-se supor, os portugueses pretendiam forçar o afastamento de seus concorrentes na ocupação da nova colônia. Por outro lado, também justificavam a disposição de intervir, juntamente com a Igreja (na plenitude da vigência da Inquisição), na colonização e catequese dos índios que precisavamtornar-se cristãos, quer pelo poder do convencimento da cruz (a Igreja), quer pelo poder das armas (a Coroa). Uma vez submetidos à nova fé, a relação de subordinação deveria se processar de forma menos resistente, mantendo o colonizador a sua supremacia hegemônica” (...)

“Constata-se, então, que a usurpação do território lesou, não somente no sentido material, o índio com a desapropriação daquilo que lhe era tão caro (a terra) que valia morrer em defesa de seu sítio. Mesmo que fosse de sua natureza ser nômade, haveria sempre uma terra que seria ocupada e na qual se situariam por determinado espaço de tempo. No plano afetivo, o índio também perdeu, pela desapropriação, o lugar onde suas práticas rituais, seus costumes e sua tradição se instalaram, onde construíram relações quer sociais, quer de parentesco”.


Os índios faziam objetos utilizando as matérias-primas da natureza. Vale lembrar que índio respeita muito o meio ambiente, retirando dele somente o necessário para a sua sobrevivência. Entre os indígenas não há classes sociais como a do homem branco. Todos têm os mesmo direitos e recebem o mesmo tratamento. A terra, por exemplo, pertence a todos e quando um índio caça, costuma dividir com os habitantes de sua tribo. Apenas os instrumentos de trabalho (machado, arcos, flechas, arpões) são de propriedade individual.

O trabalho na tribo é realizado por todos, porém possui uma divisão por sexo e idade. As mulheres são responsáveis pela comida, crianças, colheita e plantio. Já os homens da tribo ficam encarregados do trabalho mais pesado: caça, pesca, guerra e derrubada das árvores quando necessárias.

A visão que o europeu tinha a respeito dos índios era eurocêntrica. Os portugueses achavam-se superiores aos indígenas e, portanto, deveriam dominá-los e colocá-los ao seu serviço. A cultura indígena era considerada pelo europeu como sendo inferior e grosseira. Dentro desta visão, acreditava que sua função era convertê-los ao cristianismo e fazer os índios seguirem a cultura europeia. Foi assim, que aos poucos, os índios foram perdendo sua cultura e também sua identidade.


A historiografia costuma mostrar os índios como coadjuvantes incômodos, personagens secundários, selvagens infelizes e retraídos. Mas os índios tiveram um papel muito mais atuante e diferenciado do que se supõe, interagindo com os demais agentes sociais de diversas formas que vão da fuga ao ataque, da negociação ao conflito, da acomodação à  rebeldia.

A quase totalidade dos índios do Nordeste foram contactados e passaram por experiências de aldeamento durante o período colonial. Sob a tutela dos jesuítas e de outras ordens religiosas como os beneditinos, os capuchinhos, os carmelitas e os franciscanos, os aldeamentos missionários totalizavam perto de uma centena em meados do século XVIII. O avanço da pecuária e da cultura do algodão e o assentamento de fronteiras no sertão foram devastadores para as populações indígenas. O índio brasileiro e baiano precisa ser reconhecido pelo seu próprio povo: o povo brasileiro.

17 ABRIL 2013

Revisando o índio brasileiro (3)


Os linguistas informam que o nosso país abrigava cerca de 1.300 línguas diferentes. Os povos indígenas que ocupavam a costa brasileira, a maioria falante de línguas do tronco Tupi, foram praticamente dizimados ou dominados. Alguns se refugiaram no interior do país. Atualmente, alguns descendentes conservam suas línguas, principalmente as que tem origem no tronco Macro-Jê.

Nos últimos anos, a visão que o Brasil tem sobre a população indígena não tem mudado. Ou eles são vistos de forma preconceituosa ou de forma idealizada. Além disso, essa população sofre diariamente pelos conflitos com populações rurais Existe um grande interesse nas terras dos índios, repletas de recursos ambientais como madeira e minérios. A falta de condições de sobrevivência dessas populações rurais acabam gerando disputas que muitas vezes terminam em conflitos armados.


Estereótipos como ladrões, traiçoeiros, preguiçosos e beberrões são usados para desqualificar os índios e para se justificar o tipo de ação e invasão em seus territórios. Estamos longe de encontrar uma solução para esta questão, mesmo porque os conflitos em áreas rurais tendem a aumentar na medida em que se busca explorar estas áreas. Mas existe uma vontade política em compreender as diversas culturas que formam o Brasil, suas dinâmicas e seus processos contínuos de transformação.
O governo encaminhou em agosto de 2009 ao Congresso o novo estatuto do índio, que prevê o fim da tutela do Estado sobre os povos indígenas e regulamenta a exploração mineral em suas terras, hoje proibida por falta de legislação. Pelo projeto, os índios poderão ser responsabilizados penalmente por qualquer crime, como os demais cidadãos. Um laudo antropológico irá embasar a decisão do juiz, que vai avaliar se o ato cometido pelo indígena é aceitável e está no contexto de sua comunidade. "[Com o estatuto] outorgamos a plena capacidade civil, responsabilidades, sem agredir a sua origem cultural e os direitos territoriais", disse o ministro Tarso Genro (Justiça).


Quanto à mineração em terras indígenas, já tramita na Câmara um projeto de lei com basicamente o mesmo conteúdo do estatuto. A atividade deverá ser autorizada pelos próprios índios, que vão receber parte do faturamento bruto com o comércio do produto explorado. É na Amazônia que a regulamentação terá mais impacto, já que 25% dos minerais da região estão em terras indígenas.

Os habitantes das Américas foram chamados de índios pelos europeus que aqui chegaram. Uma denominação genérica, provocada pela primeira impressão que eles tiveram de haverem chegado às Índias. Mesmo depois de descobrir que não estavam na Ásia, e sim em um continente até então desconhecido, os europeus continuaram a chamá-los assim, ignorando propositalmente as diferenças lingüístico-culturais. Era mais fácil tornar os nativos todos iguais, tratá-los de forma homogênea, já que o objetivo era um só: o domínio político, econômico e religioso.

As populações indígenas são vistas pela sociedade brasileira ora de forma preconceituosa, ora de forma idealizada. O preconceito parte daquele que convive diretamente com os índios: as populações rurais. Dominadas política, ideológica e economicamente por elites municipais com fortes interesses nas terras dos índios e em seus recursos ambientais, tais como madeira e minérios, muitas vezes as populações rurais necessitam disputar as escassas oportunidades de sobrevivência em sua região com membros de sociedades indígenas que aí vivem. Por isso, utilizam estereótipos, chamando-os de "ladrões", "traiçoeiros", "preguiçosos" e "beberrões", enfim, de tudo que possa desqualificá-los. Procuram justificar, desta forma, todo tipo de ação contra os índios e a invasão de seus territórios.

Revisando o índio brasileiro (4)


Já a população urbana, que vive distanciada das áreas indígenas, tende a ter deles uma imagem favorável, embora os veja como algo muito remoto. Os índios são considerados a partir de um conjunto de imagens e crenças amplamente disseminadas pelo senso comum: eles são os donos da terra e seus primeiros habitantes, aqueles que sabem conviver com a natureza sem depredá-la. São também vistos como parte do passado e, portanto, como estando em processo de desaparecimento, muito embora, como provam os dados, nas três últimas décadas tenha se constatado o crescimento da população indígena.

Só recentemente os diferentes segmentos da sociedade brasileira estão se conscientizando de que os índios são seus contemporâneos. Eles vivem no mesmo país, participam da elaboração de leis, elegem candidatos e compartilham problemas semelhantes, como as conseqüências da poluição ambiental e das diretrizes e ações do governo nas áreas da política, economia, saúde, educação e administração pública em geral. Hoje, há um movimento de busca de informações atualizadas e confiáveis sobre os índios, um interesse em saber, afinal, quem são eles.


Qualquer grupo social humano elabora e constitui um universo completo de conhecimentos integrados, com fortes ligações com o meio em que vive e se desenvolve. Entendendo cultura como o conjunto de respostas que uma determinada sociedade humana dá às experiências por ela vividas e aos desafios que encontra ao longo do tempo, percebe-se o quanto as diferentes culturas são dinâmicas e estão em contínuo processo de transformação. O Brasil possui uma imensa diversidade étnica e lingüística, estando entre as maiores do mundo. São 215 sociedades indígenas, mais cerca de 55 grupos de índios isolados, sobre os quais ainda não há informações objetivas. 180 línguas, pelo menos, são faladas pelos membros destas sociedades, as quais pertencem a mais de 30 famílias lingüísticas diferentes.

No entanto, é importante frisar que as variadas culturas das sociedades indígenas modificam-se constantemente e reelaboram-se com o passar do tempo, como a cultura de qualquer outra sociedade humana. E é preciso considerar que isto aconteceria mesmo que não houvesse ocorrido o contato com as sociedades de origem europeia e africana. No que diz respeito à identidade étnica, as mudanças ocorridas em várias sociedades indígenas, como o fato de falarem português, vestirem roupas iguais às dos outros membros da sociedade nacional com que estão em contato, utilizarem modernas

tecnologias (como câmeras de vídeo, máquinas fotográficas e aparelhos de fax), não fazem com que percam sua identidade étnica e deixem de ser indígenas.

A diversidade cultural pode ser enfocada tanto sob o ponto de vista das diferenças existentes entre as sociedades indígenas e as não-indígenas, quanto sob o ponto de vista das diferenças entre as muitas sociedades indígenas que vivem no Brasil. Mas está sempre relacionada ao contato entre realidades socioculturais diferentes e à necessidade de convívio entre elas, especialmente num país pluriétnico, como é o caso do Brasil. É necessário reconhecer e valorizar a identidade étnica específica de cada uma das sociedades indígenas em particular, compreender suas línguas e suas formas tradicionais de organização social, de ocupação da terra e de uso dos recursos naturais. Isto significa o respeito pelos direitos coletivos especiais de cada uma delas e a busca do convívio pacífico, por meio de um intercâmbio cultural, com as diferentes etnias.







Coluna do Timm
                                                     19 DE ABRIL - DIA DO ÍNDIO
   "Um provérbio indígena questiona se somente quando for cortada a última árvore, pescado o último peixe, poluído o último rio,
é que as pessoas vão perceber que não podem comer dinheiro."
Todos os anos, no dia 19 de Abril,  celebra-se o Dia do Índio. Esta data comemorativa foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto lei número 5.540, época em que começou a se consolidar uma política indigenista no Brasil e que teve no Marechal Rondon seu grande pioneiro. Mais tarde, os irmãos Villas Boas, objeto, agora de um belo filme em cartaz - http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/dica-de-leitura/o-filme-xingu-a-trajetoria-epica-dos-irmaos-villas-boas/ -, avançaram sobre esta política e a retocaram, fazendo-a um modelo para o resto do mundo.
A data de hoje reporta-se ao o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano realizado no México, em 1940. 
Além de contar com a participação de diversas autoridades governamentais dos países da América, vários líderes indígenas deste contimente foram convidados para participarem das reuniões e decisões. Porém, os índios não compareceram nos primeiros dias do evento, pois estavam preocupados e temerosos. Este comportamento era compreensível, pois os índios há séculos estavam sendo perseguidos, agredidos e dizimados pelos “homens brancos”.
No entanto, após algumas reuniões e reflexões, diversos líderes indígenas resolveram participar, após entenderem a importância daquele momento histórico. Esta participação ocorreu no dia 19 de abril, que depois foi escolhido, no continente americano, como o Dia do Índio.

Trata-se, pois, de uma data para a reflexão sobre a condição do índio em nosso país e no continente. Quando os espanhóis chegaram ao México  e no Peru lá encontraram uma civilização avançada, convivendo em grande cidades, numa população estimada em mais de dez milhões de almas. Aqui no Brasil calcula-se que o número de índios fosse entre  três e seis milhões milhões, metade dos quais já havia sido dizimado, ou pelo contágio, ou pela violência, a se confiar nos Sermões do Padre Vieira, em meados do século XVII. Mas o genocídio, apesar dos avanços na Política Indigenista no Século XX, não cessou. Até hoje os índios são as grandes vítimas da destruição da Amazônia. Mas sua cultura não registrou suas terras em cartórios, o próprio conceito de propriedade das tribos era comunal e , com isto,  os índios foram perdendo seu solo sagrado para o colonizador branco, para o bandeirante preador de escravos, para o colono branco, para as madeireiras e mineradoras contemporâneas. Felizmente, há pouco, graças ao esforço de abnegados indigenistas a matança vem retrocedendo e já há sinais de revigoramento de alguns povos indígenas:
Passados os tempos de matança, escravismo e catequização forçada, atualmente há cerca de 280.000 índios no Brasil.
Contando os que vivem em centros urbanos, a população indígena ultrapassa os 300.000. No total, quase 12% do território nacional pertence aos índios.
Quando os portugueses chegaram ao Brasil, havia em torno de 1.300 línguas indígenas. Atualmente existem apenas 180. O pior é que cerca de 35% dos 210 povos com culturas diferentes têm menos de 200 pessoas..
Hoje em dia, o que parecia impossível está acontecendo: o número de índios no Brasil e na Amazônia está aumentando cada vez mais. A taxa de crescimento da população indígena é de 3,5% ao ano, superando a média nacional, que é  de 1,3%.
Neste momento de reflexão sobre o índio brasileiro, é importante levar o tema aos jovens como um capítulo importante não só da nossa formação histórica , mas da formação de um caráter de respeito ao outro numa era marcada pelos Direitos Humanos. Mas é importante não caricaturar o índio. Abaixo, um elenco de coisas que não se deve fazer, elaborado por uma atenta professora:
O que (não) fazer no Dia do Índio
Na data em homenagem aos primeiros habitantes do Brasil, uma série de estereótipos e preconceitos costuma invadir a sala de aula. Saiba como evitá-los e confira algumas propostas de especialistas de quais conteúdos trabalhar

O Dia do Índio é comemorado em 19 de abril no Brasil para lembrar a data histórica de 1940, quando se deu o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. O evento quase fracassou nos dias de abertura, mas teve sucesso no dia 19, assim que as lideranças indígenas deixaram a desconfiança e o medo de lado e apareceram para discutir seus direitos, em um encontro marcante.

Por ocasião da data, é comum encontrar nas escolas comemorações com fantasias, crianças pintadas, música e atividades culturais. No entanto, especialistas questionam a maneira como algumas dessas práticas são conduzidas e afirmam que, além de reproduzir antigos preconceitos e estereótipos, não geram aprendizagem alguma. "O índigena trabalhado em sala de aula hoje é, muitas vezes, aquele indígena de 1500 e parece que ele só se mantém índio se permanecer daquele modo. É preciso mostrar que o índio é contemporâneo e tem os mesmos direitos que muitos de nós, 'brancos'", diz a coordenadora de Educação Indígena no Acre, Maria do Socorro de Oliveira.
Saiba o que fazer e o que não fazer no Dia do Índio:
 
1. Não use o Dia do Índio para mitificar a figura do indígena, com atividades que incluam vestir as crianças com cocares ou pintá-las.
Faça uma discussão sobre a cultura indígena usando fotos, vídeos, música e a vasta literatura de contos indígenas. "Ser índio não é estar nu ou pintado, não é algo que se veste. A cultura indígena faz parte da essência da pessoa. Não se deixa de ser índio por viver na sociedade contemporânea", explica a antropóloga Majoí Gongora, do Instituto Socioambiental.
 
2. Não reproduza preconceitos em sala de aula, mostrando o indígena como um ser à parte da sociedade ocidental, que anda nu pela mata e vive da caça de animais selvagens

Mostre aos alunos que os povos indígenas não vivem mais como em 1500. Hoje, muitos têm acesso à tecnologia, à universidade e a tudo o que a cidade proporciona. Nem por isso deixam de ser indígenas e de preservar a cultura e os costumes.
 
3. Não represente o índio com uma gravura de livro, ou um tupinambá do século 14

Sempre recorra a exemplos reais e explique qual é a etnia, a língua falada, o local e os costumes. Explique que o Brasil tem cerca de 230 povos indígenas, que falam cerca de 180 línguas. Cada etnia tem sua identidade, rituais, modo de vestir e de se organizar. Não se prenda a uma etnia. Fale, por exemplo, dos Ashinkas, que têm ligação com o império Inca; dos povos não-contatados e dos Pankararu, que vivem na Zona Sul de São Paulo.
 
4. Não faça do 19 de abril o único dia do índio na escola

A Lei 11.645/08 inclui a cultura indígena no currículo escolar brasileiro. Por que não incluir no planejamento de História, de Língua Portuguesa e de Geografia discussões e atividades sobre a cultura indígena, ao longo do ano todo? Procure material de referência e elabore aulas que proponham uma discussão sobre cultura indígena ou sobre elementos que a emprestou à nossa vida, seja na língua, na alimentação, na arte ou na medicina.
 
5. Não tente reproduzir as casas e aldeias de maneira simplificada, com maquetes de ocas

"Oca" é uma palavra tupi, que não se aplica a outros povos. O formato de cada habitação varia de acordo com a etnia e diz respeito ao seu modo de organização social. Prefira mostrar fotos ou vídeos.
 
6. Não utilize a figura do índio só para discussões sobre como o homem branco influencia suas vidas

Debata sobre o que podemos aprender com esses povos. Em relação à sustentabilidade, por exemplo, como poderíamos aprender a nos sentir parte da terra e a cuidar melhor dela, tal como fazem e valorizam as sociedades indígenas?
Quer saber mais?
Consultoria:
Maria do Socorro de Oliveira, coordenadora de Educação Escolar Indígena d a Sec. De Educação do estado do Acre
Majoí Gongora, Antropóloga do programa de Povos Indígenas do Brasil do Instituto Socioambiental

O site do Instituto Socioambiental mantém o projeto 
Povos Indígenas no Brasil que traz uma descrição de várias etnias com uma versão para crianças, com jogos e animações e também uma Sala do Professor (http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/nao-fazer-dia-indio-cultura-indigena-624334.shtml)
Por todas estas razões, neste Dia do Indio, estou rogando, mais uma vez, às autoridades do Município de Torres, para que olhem para a melhor integração e qualidade de vida dos índios do “Campo Bonito”. É inadmissível que não disponham eles de um espaço digno dentro da cidade, no qual possam ser acolhidos  e que ali possam comercializar seu artesanato. É espantoso, aliás, como um movimento tradicionalista tão forte com o dos CTGs, que cultuam a figura do gaúcho, este índio de pé duro , alma nobre e valente e coração poético,  que formou o povo rio-grandense e que está tão bem retratado em “O Laçador”, não se curve em respeito aos seus ancestrais massacrados e dispersos do Reino dos Sete Povos das  Missões
               BOLETINS DE NOTÍCIAS

Manchetes Educacionistas - 19/4/13 - Edição nº 1078



·          CLIPPING DE NOTÍCIAS ELABORADO PELO GABINETE DO SENADOR CRISTOVAM BUARQUE

·    ENVIE AS MANCHETES EDUCACIONISTAS PARA SEUS AMIGOS E AMIGAS E MULTIPLIQUE A INFORMAÇÃO E O CONHECIMENTO NA LUTA PELA PRIORIDADE DA EDUCAÇÃO ... MAIS DE 10 MIL PESSOAS RECEBEM DIARIAMENTE AS MANCHETES EDUCACIONISTAS ... AJUDE A MULTIPLICAR ESSE PÚBLICO ATIVO ...


 [Correio da Cidadania] Leia as novidades de hoje - SEXTA-FEIRA, 19 de abril de 2013
Entradax

11:30 (2 horas atrás)
 

para correiodacidad.





Pouco importa o que ficará  de herança econômica, administrativa, política e social para os pernambucanos. O que conta é o uso de toda a administração pública em favor de um projeto político dúbio, ambíguo, flexível, que ora se diz aliado da presidente da República, ora procura alianças em todo espectro ideológico para construção de um palanque próprio.  Leia mais... 


O Correio publica, a propósito da Emenda Constitucional 72, sobre o Trabalho Doméstico, a análise do pesquisador Henrique Júdice Magalhães, que discorre sobre os mitos que estão sendo produzidos.  Leia mais... 



O Correio entrevistou o jornalista 
Samuel Possebom, estudioso das comunicações e editor da revista Teletime. Para ele, os novos investimentos em vista não necessariamente configuram uma nova rodada de privatizações do setor, cujas concessões de prestação de serviço de telefonia fixa e móvel, além de internet, vencem em 2025. Lamenta ainda o fato de o Brasil não se constituir hoje um ‘player’ global de relevância, uma vez que todas as grandes empresas estão sob controle estrangeiro. Quanto à internet, Possebom ressalta que o governo não tem a universalização da banda larga como meta, deixando ao mercado a missão menor de apenas massificá-la.   



Social 
Auxílio-moradia dos juízes: uma afronta aos trabalhadores - Frei Marcos Sassatelli

Por que os juízes devem ter residência paga com dinheiro público? As outras categorias de trabalhadores não cuidam da própria residência com o seu salário?
Leia Mais... 
Internacional 
Guantánamo e a hipocrisia americana - Luiz Eça

 


Para Obama, é mais tranquilo dizer que ele sempre foi contra Guantánamo, pondo no Congresso a culpa. No curto prazo, ele foge de maiores problemas. Mas, estrategicamente, seria de interesse dos EUA?
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Redação: Av. Pedroso de Moraes, 677, Cj. 151, Pinheiros, São Paulo - SP, CEP: 05419-000
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Boletim de atualização do Portal EcoDebate

 
   
 Índice da edição nº 1.819, de 19/04/2013 
 
 
 

A População do Egito em 2100, artigo de José Eustáquio Diniz Alves

A População do Egito em 2100, artigo de José Eustáquio Diniz Alves [EcoDebate ] O Egito teve, no passado distante, a civilização mais avançada da Terra. Dez mil anos antes de Cristo (a.C.) havia uma sociedade de caçadores-coletores e pescadores. Há cerca de 6 mil anos a. C.
 
   
 
 
 

Homoafetividade e o futuro da humanidade, crônica de Paulo Sanda

Homoafetividade e o futuro da humanidade, crônica de Paulo Sanda [EcoDebate ] Não meus amigos, não descobri meu lado gay, mas queria fazer uma provocação aos reacionários de plantão.
 
   
 
 
 

Especialistas apontam vantagens do uso de energia eólica

Especialistas apontam vantagens do uso de energia eólica O Brasil ainda precisa superar uma "visão turva" sobre a energia eólica, que coloca em desconfiança a geração que provém dos ventos, sob o argumento de que esse recurso seria "sazonal e intermitente".
 
   
 
 
 

Melhor cobertura arbórea evita alagamentos e melhora qualidade microclimática das áreas urbanas

Melhor cobertura arbórea evita alagamentos e melhora qualidade microclimática das áreas urbanas Distribuição da vegetação na bacia do córrego Judas é desigual A incorporação da infraestrutura verde - rede de espaços naturais ou construídos que desempenham serviços ambientais - ao planejamento urbano pode trazer uma série de benefícios a cidades como São Paulo, entre eles controle de alagamentos, criação de áreas de lazer para a população e melhoramento microclimático das regiões metropolitanas.
 
   
 
 
 

Estudo propõe monitoramento de impactos globais e regionais nos ecossistemas costeiros marinhos

Estudo propõe monitoramento de impactos globais e regionais nos ecossistemas costeiros marinhos Pesquisadores indicam as áreas prioritárias relacionadas aos impactos das mudanças ambientais e climáticas em habitats da América Latina que merecem mais investigação Pesquisadores de países latino-americanos - incluindo o Brasil - e europeus publicaram um artigo na revista Global Change Biology no qual dão uma série de recomendações para o desenvolvimento de uma agenda científica e política sobre os impactos das mudanças ambientais e climáticas globais e regionais em ecossistemas costeiros marinhos na América Latina.
 
   
 
 
 

Implementação parcial do PPCDQ-MT não permite um verdadeiro controle do desmatamento em Mato Grosso

Implementação parcial do PPCDQ-MT não permite um verdadeiro controle do desmatamento em Mato Grosso Criado em 2009 pelo Governo do Estado, o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas (PPCDQ-MT) passa este ano por um processo de revisão.
 
   
 
 
 

Para PGR, lei municipal que restringe licenciamento ambiental de hidrelétricas é constitucional

Para PGR, lei municipal que restringe licenciamento ambiental de hidrelétricas é constitucional Para PGR, município de Ponte Nova agiu dentro da competência legislativa suplementar. Parecer foi encaminhado ao STF A Procuradoria Geral da República (PGR) encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) parecer pelo não provimento da arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) nº 218.
 
   
 
 
 

MPF/PA obtém suspensão de licenciamento ambiental da hidrelétrica São Luiz do Tapajós

MPF/PA obtém suspensão de licenciamento ambiental da hidrelétrica São Luiz do Tapajós Complexo hidrelétrico projetado para o rio Tapajós. Imagem no sítio da ABIAPE/Valor Decisão também suspende a Operação Tapajós, promovida para estudar os impactos da usina na região O Ministério Público Federal conseguiu, junto ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), a imediata suspensão do processo de licenciamento ambiental da Usina Hidrelétrica (UHE) São Luiz do Tapajós, no Pará.
 
   
 
 
 

SRTE/GO resgata, em carvoarias, trabalhadores em regime de trabalho análogo ao de escravo

SRTE/GO resgata, em carvoarias, trabalhadores em regime de trabalho análogo ao de escravo A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Goiás (SRTE/GO) libertou 16 trabalhadores atuando em regime de trabalho análogo ao de escravo, em carvoarias de duas fazendas na região de Crixás (GO).
 
   
   
 

Trabalho infantil doméstico. ‘Uma das piores formas do trabalho infantil’. Entrevista com Isa Maria de Oliveira

Trabalho infantil doméstico. 'Uma das piores formas do trabalho infantil'. Entrevista com Isa Maria de Oliveira "O trabalho doméstico precisa ser valorizado porque ele contribui para que, principalmente mulheres que ocupam um espaço importante no mercado de trabalho, possam fazê-lo, visto que tem alguém na retaguarda: a doméstica", destaca a secretária do Fundo Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil.
 
   
 
 
 

Grupo de trabalho da Câmara sobre demarcações é instalado com a participação de indígenas

Lideranças indígenas vão participar diretamente do grupo de trabalho criado nesta semana pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, para tentar um acordo em torno das regras de demarcação de terras indígenas. O grupo de trabalho, que é formado por dez deputados, realizou sua primeira reunião nesta quinta-feira (18), quando aprovou a indicação de dez lideranças indígenas que integrarão as negociações.
 
   
 
 
 

Líderes indígenas cobram diálogo com Congresso e criticam PEC que restringe demarcação de terras

Líderes indígenas cobram diálogo com Congresso e criticam PEC que restringe demarcação de terras Dois dias após ocuparem a Câmara dos Deputados, cerca de 150 índios participaram de audiência pública realizada na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado e exigiram a participação dos povos indígenas em todas as decisões que dizem respeito aos índios.
 
   
 
 
 

Indígenas denunciam aumento de violência contra as comunidades e omissão do Estado

Indígenas denunciam aumento de violência contra as comunidades e omissão do Estado Líderes indígenas que participaram nesta quinta-feira (18) de audiência pública na Comissão de Diretitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) denunciaram o acirramento de disputas em terras indígenas, o que tem resultado no aumento da violência contra as comunidades e na elevação do número de assassinatos de índios.
 
   

 O conteúdo do EcoDebate é "Copyleft", podendo ser copiado, reproduzido e/ou distribuído, desde que seja dado crédito ao autor, ao EcoDebate e, se for o caso, à fonte primária da informação ]
“Compreendemos desenvolvimento sustentável como sendo socialmente justo, economicamente inclusivo e ambientalmente responsável. Se não for assim não é sustentável. Aliás, também não é desenvolvimento. É apenas um processo exploratório, irresponsável e ganancioso, que atende a uma minoria poderosa, rica e politicamente influente.”
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Aepet Direto 19 de Abril de 2013           
                                                                                                
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Destaque
BARRAR A 11ª RODADA DE LEILÕES DA ANP
O presente artigo trata da 11ª rodada de leilões de blocos para exploração e produção de petróleo, que o governo brasileiro está determinado a realizar em 14 e 15 de maio próximo. Para atrair investidores estrangeiros para esta rodada, atração esta desnecessária, a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP) declarou, no seminário técnico e ambiental promovido por esta Agência no dia 18 de março, que poderão ser encontrados, só na margem equatorial brasileira, até 30 bilhões de barris de petróleo in situ. (Paulo Metri – Conselheiro do Clube de Engenharia)
Notícias
AEPET PARTICIPA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA DIA 19/04 EM NATAL(RN)
No dia 19 de Abril de 2013, às 9h, na Câmara Municipal de Natal(RN), (Rua Jundiaí 546-Tirol) no Plenário Erico Hackradt, haverá uma Audiência Pública com o tema: "A atual situação dos investimentos da Petrobrás no Rio Grande do Norte". O evento é organizado pela AEPET/Natal e pelo Vereador, George Câmara(PC do B) e terá a presença do Vice-Presidente da AEPET, Fernando Siqueira.(Redação da AEPET)
AÇÃO DO GRUPO PÓS-82
A AEPET, conveniada com a AEPET-BR e APAPE, divulga que está formando grupo de participantes da Petros, inseridos no chamado “Grupo Pós-82”, que estão em atividade nas patrocinadoras, para integrarem a ação que será proposta pela APAPE – Associação Nacional dos Participantes da Petros, para eliminar o limite de contribuição ilegalmente mantido. Importante ressaltar que esta ação poderá ser integrada tanto por ocupantes de cargos de nível superior quanto de nível médio.(Diretoria da APAPE)
Petróleo e Política
FNP DENUNCIA PERSEGUIÇÕES NO SISTEMA PETROBRÁS
Embora tenha marcado o fundamental retorno das reuniões de SMES com a natureza de comissão, permitindo uma discussão mais qualificada sobre os problemas no Sistema Petrobrás, a Transpetro não compareceu à reunião da Comissão de SMES, realizada nesta quarta-feira (17/04), no Edise. A ausência da subsidiária foi duramente criticada pela FNP. É inconcebível que menos de 15 dias após o vazamento no Tebar, em São Sebastião, a Transpetro não participe da comissão de SMES. Com a ausência dos representantes da subsidiária não foi possível, por exemplo, obter respostas imediatas da Transpetro sobre as diversas falhas que marcaram o acidente no Litoral Norte de São Paulo. Falhas como a lentidão no combate a emergência, a persistência de um qua dro mínimo reduzido para operar a unidade, aliada a uma pressão cada vez maior por produtividade e agilidade na aplicação de metas.(Portal da FNP/Redação)
MERCADO GLOBAL DE PETRÓLEO  
A queda nos preços do petróleo desde a máxima deste ano em meados de fevereiro mostra que o mercado está suficientemente abastecido, disse a diretora-executiva da Agência Internacional de Energia (AIE), Maria van der Hoeven, acrescentando que tal queda pode ajudar a economia global. Na terça-feira, o petróleo Brent recuou para abaixo de 100 dólares por barril pela primeira vez em nove meses, após dados sobre a China e os EUA enfraquecerem as perspectivas para a demanda. O contrato referência tem se mantido na maior parte do tempo acima de 100 dólares por barril desde 2011, apoiado em temores sobre a oferta, que começaram com uma turbulência civil na Líbia e em seguida foram impulsionados pelas tensões crescentes relacionadas ao programa nuclear iraniano.(Agência Reuters/Redação)
COTAÇÃO DO PETRÓLEO

O barril Tipo Brent estava em US$ 99,55 em Londres nesta 5ª feira(18/04). Por seu lado o óleo leve negociado em Nova Iorque foi para US$ 87,21 o barril. (Infomoney)
Notícias importantes dos últimos "AEPET Diretos":
VIAGEM DE FERNADO SIQUEIRA AO MÉXICO(LEIA MAIS)
REUNIÃO DOS ASSOCIADOS DA AEPET E PARTICIPANTES DA PETROS NA ABI(LEIA MAIS)
COMENTÁRIOS DE SOTOMA A SOBRE A REFINARIA DO CEARÁ.(LEIA MAIS)
AUDIÊNCIA DA AEPET COM O MINISTRO DO TCU.(LEIA MAIS)
DISCURSO DO SENADOR ROBERTO REQUIÃO.(LEIA MAIS)
FERNANDO SIQUEIRA PARTICIPA DE DEBATE NO MÉXICO.(LEIA MAIS)
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