Há muito tempo vimos levantando a questão do trânsito na Rua
Santo Antônio. Com estacionamento dos
dois lados e o tráfego em mão dupla, a retenção no fluxo de veículos acontece
frequentemente. Seu intenso comércio e
as várias oficinas de concerto de veículos provocam as naturais manobras que
dificultam o movimento. Na verdade tudo
começa na Floriano Peixoto, a partir da Praça 28 de Setembro, próximo à Caixa
Econômica Federal. Seu trajeto sempre cheio de veículos, vira o morro do
cemitério e termina em bifurcação na Voluntários da Pátria, que, a partir daí,
transcorre também em mão dupla até ligar-se à Santo Antônio. Depois vem a continuidade na estrada velha de
São Geraldo que leva à Colônia(Distrito Industrial).
Rua Floriano Peixo, esquina com Praça 28 de Setembro
A propósito, esse trecho se encontra
cheio de defeitos na pista, com muitos buracos que influem no escoamento dos
veículos. Somados os vários fatores,
durante o dia há ocasiões de verdadeiro caos. Pelo volume do trânsito e os
problemas na pista, fica difícil fazer qualquer reparo para causa do pequeno
espaço lateral para impedir um lado da rua e dar passagem pelo outro. A melhor solução é reparar o calçamento da
Beira-Linha desde a Estação Ferroviária até a antiga Caixa D’Água, em uma
primeira etapa. Aproveitar toda sua largura, incluindo-se os trechos com
desnível entre a pista em uso e a parte ociosa. Com esse curso completamente
trafegável, desafoga-se toda a extensão da Marechal Floriano até o final da
Santo Antônio, onde começa a Rua Conselheiro Santana(Formiga).
Estação Ferroviária. Rua Major Felicíssimo. Imagem: Isah Baptista
Dessa maneira, haverá grande eficácia
no trânsito, se for estabelecida mão única(em sentidos inversos, naturalmente)
em cada uma delas e acabarão os problemas citados, além da dificuldade de
carretas que procuram dobrar a esquina de Santo Antônio com São José(Pito Aceso).
Esquina de Rua Santo Antônio com São José - Pito Aceso. CM
Estabelecida a racionalidade no trecho
entre o centro da cidade e a Caixa D’Água, pode-se partir para a segunda
etapa: pavimentar o curso da Estrada de
Ferro até a Colônia para dinamizar o trânsito naquele seguimento. A estrada velha é
a mesma do tempo dos carros de bois, apesar de estar asfaltada. Mas tem a mesma
largura, que, em certas partes, não comporta o cruzamento de dois caminhões
ou carretas. Não tem acostamento. As
casas às suas laterais colocam em risco a integridade física e a própria vida
de moradores, principalmente crianças, onde os portões são os limites das
passagens das rodas de veículos maiores.
Com a Estrada de Ferro transitável, o bom senso estabelecerá mão única para
uma e para outra, com solução semelhante à sugerida para a sua Santo Antônio e
o percurso paralelo da Estrada de Ferro que tem as denominações de Ruas Melo
Barreto e Major Felicíssimo.
São questões simples e que envolvem
baixos custos, nada superiores a a reparos e manutenções de ruas. O
caminho está aberto. Praticamente não depende de máquinas, a não ser em
situações esporádicas. O material de
calçamento faz parte da rotina de consumo da prefeitura.
Temos exemplo de situação semelhante
que foi resolvida quase sem se perceber.
Quando a população deu por conta já estava pronto: é outro
lado da cidade da mesma Estrada de Ferro, transformada em Rua Eugênio de Melo,
que liga o Centro à Barra dos Coutos.
Plenamente trafegável, em paralelo com a Av.São João Batista, Praça
Jorge Carone Filho e Av. Theophille Dubreil, desde a Ponte e o Pontilhão da
Água Limpa até a saída para Ubá. Depois da Praça Jorge Carone Filho, a Av. Theophille Dubreil se afunila e se complica para mão dupla. A Eugênio de Melo resolve este problema.
Rua Eugênio de Melo - Barra dos Coutos. CM 23/12/2012
Trabalho como este tem a mesma dimensão
em custos da rotina de manutenção de ruas e avenidas em qualquer administração. São plenamente
viáveis e dinamizam os transportes de cargas e passageiros no âmbito da zona
urbana e na sua expansão para a zona rural e municípios vizinhos.
(Franklin Netto – viscondedoriobrancominasgerais@gmail.com)
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