terça-feira, 19 de março de 2013

EDUCAÇÃO - Sayonara(QUARAÍ-RS) - Saci-Pererê, o menino sapeca





Saci-Pererê, o menino sapeca


“Saci-Pererê de uma
perna só, conheço você das histórias da vovó...” Assim começa uma cantiga que fala de um dos personagens mais fascinantes do nosso folclore. Tão importante, que faz parte do mundo encantado de Monteiro Lobato (Sítio do Picapau Amarelo). É uma criança, um negrinho de uma perna só, que fuma cachimbo e usa um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos, como o de aparecer e desaparecer em qualquer lugar. Brincalhão, adora fazer molecagens como: esconder brinquedos, soltar animais dos currais, derramar sal na cozinha e fazer tranças na crina dos cavalos. Dizem que se alguém jogar uma peneira ou um rosário de mato-bento dentro de um redemoinho de vento é possível capturá-lo, e se conseguir pegar seu gorro, será recompensado com a realização de um desejo. Alguém perseguido por ele deve jogar cordas com nós em seu caminho e, então, ele vai parar para desatá-los, deixando a pessoa fugir.     

Origem provável: os primeiros relatos são da Região Sudeste do Brasil, no século XIX, em Minas Gerais e em São Paulo, mas em Portugal há relatos de uma lenda semelhante.


Travessuras e molecagens é com ele mesmo.
O Saci talvez seja o personagem mais famoso e conhecido do folclore brasileiro.
Ele é um negrinho baixinho que só tem uma perna, a esquerda. Usa um short pequeno e um gorro vermelho na cabeça.
Gosta de fumo e de uma boa cachaça.
As pessoas que em suas viagens levam fumo e cachaça, seguem tranquilas.


      
Negrinho do Pastoreio,  o menino  do milagre


 Conta a lenda que nos tempos da escravidão, no Sul do Brasil, havia um fazendeiro malvado que tinha escravos e peões. Em um dia muito frio de inverno ele enviou um menino escravo para pastorear os cavalos e potros. No final da tarde, quando o menino voltou, o fazendeiro verificou que faltava um cavalo baio (de cor castanha). Então, ele pegou um chicote e deu uma forte surra no indefeso escravo. Sangrando e aflito, o menino voltou ao pasto para procurar o cavalo, mas não conseguiu capturá-lo. Retornando à fazenda, ele foi surrado novamente e amarrado nu sobre um formigueiro. No dia seguinte, o patrão foi ver o estado de sua vítima e tomou um enorme susto: o menino estava em pé, com a pele lisa e sem nenhuma marca das chicotadas. Ao lado dele, a Virgem Nossa Senhora, e mais adiante o baio e os outros cavalos. Então, ele se jogou no chão pedindo perdão, mas já era tarde. O menino beijou a mão da santa, montou no baio e partiu conduzindo a tropilha.

Origem provável: o Negrinho do Pastoreio é uma lenda africana e católica, muito contada no final do século XIX pelos brasileiros que defendiam o fim da escravidão.




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