Drops março 14 Semana Poesia
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PÉROLAS DA MPA
“Há dias que acordo tão pacífico
mas há manhãs em que me atlantico”
mas há manhãs em que me atlantico”
In Feixe (Chico César)
Feixe
http://letras.mus.br/chico-cesar/128525/
Há dias que acordo tão pacífico
mas há manhãs em que me atlantico
e a mim mesmo com o dedo indico
peixe-boi
feixe-luz
quem foi que fui
nas tardes niilistas destes dias
quando não mais me amazonico
nada me mississipa
nem as lágrimas que são
são e franciscoam
peixe-boi
feixe-luz
quem foi que fui
quando a noitreva saárica
lambengole as tardes destes dias
algo que não sei me atacam
e sertão paraibo.
Há dias que acordo tão pacífico
mas há manhãs em que me atlantico
e a mim mesmo com o dedo indico
peixe-boi
feixe-luz
quem foi que fui
nas tardes niilistas destes dias
quando não mais me amazonico
nada me mississipa
nem as lágrimas que são
são e franciscoam
peixe-boi
feixe-luz
quem foi que fui
quando a noitreva saárica
lambengole as tardes destes dias
algo que não sei me atacam
e sertão paraibo.
A HISTÓRIA DAS COISAS - Vídeo
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Guru ambiental Annie Leonard explica como funciona o sistema linear do capitalismo, e como isso prejudica o planeta. www.storyofstuff.com
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NOTÍCIA EM DESTAQUE: DIA DA POESIA
- Os 10 maiores poemas da Poesia Marginal
2.Há 56 anos a poesia concreta acaba com o símbolo,o mito e o mistério
3. Manifesto da Poesia Pau Brasil
xxx
1.Os 10 maiores poemas da Geração Mimeógrafo ou Poesia Marginal
Opção Cultural
Edição 1962 de 10 a 16 de Fevereiro de 2013
web stuff
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Pedimos a 20 convidados — escritores, críticos, professores, jornalistas — que escolhessem os poemas mais significativos da Poesia Marginal ou Geração Mimeógrafo, movimento literário brasileiro que ocorreu entre os anos 1970 e 80, em função da censura imposta pela ditadura civil-militar. A principal característica do gênero foi a substituição dos meios tradicionais de circulação das obras — editoras e livrarias — por meios alternativos: pequenas tiragens com cópias mimeografadas comercializadas a baixo custo e vendidas de mão em mão. Cada participante da enquete poderia indicar entre um e dez poemas. Nenhum autor poderia ser citado mais de uma vez. Abaixo, a lista baseada no número de citações. Os poemas selecionados foram publicados nos livros “26 Poetas Hoje”, organizado por Heloisa Buarque de Hollanda, e “Poesia Jovem Anos 70”, de Carlos Alberto M. Pereira e Heloísa Buarque de Hollanda.
RÁPIDO E RASTEIRO
Chacal
vai ter uma festa
que eu vou dançar
até o sapato pedir pra parar.
aí eu paro, tiro o sapato
e danço o resto da vida
que eu vou dançar
até o sapato pedir pra parar.
aí eu paro, tiro o sapato
e danço o resto da vida
JOGOS FLORAIS
Cacaso
Cacaso
Minha terra tem palmeiras
onde canta o tico-tico.
Enquanto isso o sabiá
vive comendo o meu fubá.
Ficou moderno o Brasil
ficou moderno o milagre:
a água já não vira vinho,
vira direto vinagre.
onde canta o tico-tico.
Enquanto isso o sabiá
vive comendo o meu fubá.
Ficou moderno o Brasil
ficou moderno o milagre:
a água já não vira vinho,
vira direto vinagre.
Minha terra tem Palmares
memória cala-te já.
Peço licença poética
Belém capital Pará.
Bem, meus prezados senhores
dado o avançado da hora
errata e efeitos do vinho
o poeta sai de fininho.
memória cala-te já.
Peço licença poética
Belém capital Pará.
Bem, meus prezados senhores
dado o avançado da hora
errata e efeitos do vinho
o poeta sai de fininho.
(será mesmo com dois esses
que se escreve paçarinho?)
COGITO
Torquato neto
que se escreve paçarinho?)
COGITO
Torquato neto
eu sou como eu sou
pronome
pessoal intransferível
do homem que iniciei
na medida do impossível
eu sou como eu sou
agora
sem grandes segredos dantes
sem novos secretos dentes
nesta hora
pronome
pessoal intransferível
do homem que iniciei
na medida do impossível
eu sou como eu sou
agora
sem grandes segredos dantes
sem novos secretos dentes
nesta hora
eu sou como eu sou
presente
desferrolhado indecente
feito um pedaço de mim
eu sou como eu sou
vidente
e vivo tranquilamente
todas as horas do fim.
presente
desferrolhado indecente
feito um pedaço de mim
eu sou como eu sou
vidente
e vivo tranquilamente
todas as horas do fim.
UMA NOITE
Afonso Henriques Neto
Afonso Henriques Neto
o tio cuspia pardais de cinco em cinco minutos.
esta grama de lágrimas forrando a alma inteira
(conforme se diz da jaula de nervos)
recebe os macios passos de toda a família
na casa evaporada
esta grama de lágrimas forrando a alma inteira
(conforme se diz da jaula de nervos)
recebe os macios passos de toda a família
na casa evaporada
mais os vazios passos
de ela própria menina.
de ela própria menina.
a avó puxava linhas de cor de dentro dos olhos.
uma gritaria de primos e bruxas escalava o vento
escalpelava a tempestade
pedaços de romã podre
no bolor e charco do tanque.
uma gritaria de primos e bruxas escalava o vento
escalpelava a tempestade
pedaços de romã podre
no bolor e charco do tanque.
o pai conduzia a festa
como um barqueiro
puxando peixes mortos
como um barqueiro
puxando peixes mortos
nós
os irmãos
jogávamos no fogo
dentaduras pétalas tranças
fotografias cuspes aniversários
e sempre
uma canção
só cal e ossos
a mãe de nuvem parindo orquídeas no cimento.
RECEITA
Nicolas Behr
Ingredientes:
os irmãos
jogávamos no fogo
dentaduras pétalas tranças
fotografias cuspes aniversários
e sempre
uma canção
só cal e ossos
a mãe de nuvem parindo orquídeas no cimento.
RECEITA
Nicolas Behr
Ingredientes:
2 conflitos de gerações
4 esperanças perdidas
3 litros de sangue fervido
5 sonhos eróticos
2 canções dos beatles
4 esperanças perdidas
3 litros de sangue fervido
5 sonhos eróticos
2 canções dos beatles
Modo de preparar
dissolva os sonhos eróticos
nos dois litros de sangue fervido
e deixe gelar seu coração
nos dois litros de sangue fervido
e deixe gelar seu coração
leve a mistura ao fogo
adicionando dois conflitos de gerações
às esperanças perdidas
adicionando dois conflitos de gerações
às esperanças perdidas
corte tudo em pedacinhos
e repita com as canções dos beatles
o mesmo processo usado com os sonhos
eróticos mas desta vez deixe ferver um
pouco mais e mexa até dissolver
e repita com as canções dos beatles
o mesmo processo usado com os sonhos
eróticos mas desta vez deixe ferver um
pouco mais e mexa até dissolver
parte do sangue pode ser substituído
por suco de groselha
mas os resultados não serão os mesmos
sirva o poema simples ou com ilusões

por suco de groselha
mas os resultados não serão os mesmos
sirva o poema simples ou com ilusões
TIRA-TEIMA
Bernardo Vilhena
Bernardo Vilhena
Tire a faca do peito
e o medo dos olhos
Ponha uns óculos escuros
e saia por aí. Dando bandeira
e o medo dos olhos
Ponha uns óculos escuros
e saia por aí. Dando bandeira
Tire o nó da garganta
que a palavra corre fácil
sem desculpas nem contornos
Direta: do diafragma ao céu da boca
que a palavra corre fácil
sem desculpas nem contornos
Direta: do diafragma ao céu da boca
Tire o trinco da porta
liberte a corrente de ar
Deixe os bons ventos levantarem a poeira
levando o cisco ao olho grande
liberte a corrente de ar
Deixe os bons ventos levantarem a poeira
levando o cisco ao olho grande
Tire a sorte na esquina
na primeira cigana ou no velho realejo
Leia o horóscopo e olhe o céu
lembre-se das estrelas e da estrada
Tire o corpo da reta
e o cu da seringa
que malandro é você, rapaz
o lado bom da faca é o cabo
na primeira cigana ou no velho realejo
Leia o horóscopo e olhe o céu
lembre-se das estrelas e da estrada
Tire o corpo da reta
e o cu da seringa
que malandro é você, rapaz
o lado bom da faca é o cabo
Tire a mulher mais bonita
pra dançar e dance
Dance olhando dentro dos olhos
até que ela morra de vergonha
pra dançar e dance
Dance olhando dentro dos olhos
até que ela morra de vergonha
Tire o revólver e atire
a primeira pedra
a última palavra
a praga e a sorte
a peste, ou o vírus?
a primeira pedra
a última palavra
a praga e a sorte
a peste, ou o vírus?
MUITO OBRIGADO
Francisco Alvim
Ao entrar na sala
cumprimentei-o com três palavras
boa tarde senhor
Sentei-me defronte dele
(como me pediu que fizesse)
Bonita vista
pena que nunca a aviste
Colhendo meu sangue: a agulha
enfiada na ponta do dedo
vai procurar a veia quase no sovaco
Discutir o assunto
fume do meu cigarro
deixa experimentar o seu
(Quanto ganhará este sujeito)
Blazer, roseta, o país voltando-lhe
no hábito do anel profissional
Afinal, meu velho, são trinta anos
hoje como ontem ao meio-dia
Uma cópia deste documento
que lhe confio em amizade
Sua experiência nos pode ser muito útil
não é incômodo algum
volte quando quiser
SONETO
Ana Cristina César
cumprimentei-o com três palavras
boa tarde senhor
Sentei-me defronte dele
(como me pediu que fizesse)
Bonita vista
pena que nunca a aviste
Colhendo meu sangue: a agulha
enfiada na ponta do dedo
vai procurar a veia quase no sovaco
Discutir o assunto
fume do meu cigarro
deixa experimentar o seu
(Quanto ganhará este sujeito)
Blazer, roseta, o país voltando-lhe
no hábito do anel profissional
Afinal, meu velho, são trinta anos
hoje como ontem ao meio-dia
Uma cópia deste documento
que lhe confio em amizade
Sua experiência nos pode ser muito útil
não é incômodo algum
volte quando quiser
SONETO
Ana Cristina César
Pergunto aqui se sou louca
Quem quer saberá dizer
Pergunto mais, se sou sã
E ainda mais, se sou eu
Quem quer saberá dizer
Pergunto mais, se sou sã
E ainda mais, se sou eu
Que uso o viés pra amar
E finjo fingir que finjo
Adorar o fingimento
Fingindo que sou fingida
E finjo fingir que finjo
Adorar o fingimento
Fingindo que sou fingida
Pergunto aqui meus senhores
quem é a loura donzela
que se chama Ana Cristina
E que se diz ser alguém
É um fenômeno mor
Ou é um lapso sutil?
quem é a loura donzela
que se chama Ana Cristina
E que se diz ser alguém
É um fenômeno mor
Ou é um lapso sutil?
AMOR BASTANTE
Paulo Leminski
Paulo Leminski
quando eu vi você
tive uma ideia brilhante
foi como se eu olhasse
de dentro de um diamante
e meu olho ganhasse
mil faces num só instante
tive uma ideia brilhante
foi como se eu olhasse
de dentro de um diamante
e meu olho ganhasse
mil faces num só instante
basta um instante
e você tem amor bastante
e você tem amor bastante
OLHOS DE RESSACA
Geraldo Carneiro
Geraldo Carneiro
minha deusa negra quando anoitece
desce as escadas do apartamento
e procura a estátua no centro da praça
onde faz o ponto provisoriamente
desce as escadas do apartamento
e procura a estátua no centro da praça
onde faz o ponto provisoriamente
eu fico na cama pensando na vida
e quando me canso abro a janela
enxergando o porto e suas luzes foscas
o meu coração se queixa amargamente
penso na morena do andar de baixo
e no meu destino cego, sufocado
nesse edifício sórdido & sombrio
sempre mal e mal vivendo de favores
e quando me canso abro a janela
enxergando o porto e suas luzes foscas
o meu coração se queixa amargamente
penso na morena do andar de baixo
e no meu destino cego, sufocado
nesse edifício sórdido & sombrio
sempre mal e mal vivendo de favores
e a minha deusa corre os esgotos
essa rede obscura sob as cidades
desde que a noite é noite e o mundo é mundo
senhora das águas dos encanamentos
essa rede obscura sob as cidades
desde que a noite é noite e o mundo é mundo
senhora das águas dos encanamentos
eu escuto o samba mais dolente & negro
e a luz difusa que vem do inferninho
no primeiro andar do prédio condenado
brilha nos meus tristes olhos de ressaca
e a luz difusa que vem do inferninho
no primeiro andar do prédio condenado
brilha nos meus tristes olhos de ressaca
e a minha deusa, a pantera do catre
consagrada à fome e à fertilidade
bebe o suor de um marinheiro turco
e às vezes os olhos onde a lua
consagrada à fome e à fertilidade
bebe o suor de um marinheiro turco
e às vezes os olhos onde a lua
eu recordo os laços na beira da cama
percorrendo o álbum de fotografias
e não me contendo enquanto me visto
chego à janela e grito pra estátua
percorrendo o álbum de fotografias
e não me contendo enquanto me visto
chego à janela e grito pra estátua
se não fosse o espelho que me denuncia
e a obrigação de guerras e batalhas
eu me arvoraria a herói como você, meu caro
pra fazer barulho e preservar os cabarés.
e a obrigação de guerras e batalhas
eu me arvoraria a herói como você, meu caro
pra fazer barulho e preservar os cabarés.
2.Há 56 anos a poesia concreta acaba com o símbolo,o mito e o mistério
http://blogdogutemberg.blogspot.com.br/
No plano nacional, o movimento tomou o diálogo com 22, interrompido por uma contra-reforma convencionalizante e floral. Ofereceu, pela primeira vez, uma totalização critica da experiência poética estante, armando-se de uma visada e de um propósito coletivos. Pensou o nacional não em termos exóticos, mas em dimensão critica. No plano internacional, exportou idéias e formas. Com o Concretismo – e ninguém pode negar tal fato – passamos de país importador a país exportador de experiências estética, e não foi à-toa que um pensador da linguagem de Max Bense se deteve no primeiro movimento da nova poesia brasileira. E sob este aspecto historicista, o Concretismo deve ser considerado realmente uma vanguarda poética.
Em dezembro de 1956 foi inaugurada nos salões do Museu de Arte Moderna de São Paulo, a I Exposição Nacional de Arte Concreta. Tomavam parte pintores, desenhistas, escultores, gravadores e os poetas Décio Pignatari, Haroldo de Campos, Augusto de Campos, Ferreira Gullar e Wlademir Dias Pino. Eles apresentavam ao público suas primeiras produções no terreno novo. Dois meses depois a exposição era transferida para o Rio de Janeiro. A cisão do movimento entre paulistas e cariocas (residentes) se deu em junho do mesmo ano, por não concordarem Reynaldo Jardim, Ferreira Gullar e o critico Oliveira Bastos com uma certa ortodoxia teórica, mantida por aqueles, quando defenderam em artigos a estrutura matemática do poema concreto, eliminando deste modo a sua tradicional referencia subjetiva. Para os poetas cariocas, o poema não vive apenas no espaço gráfico, ultrapassa-o, tem um tempo onde a palavra significa uma experiência e não apenas uma relação fria entre objeto e vocábulo.
Desta cisão e desenvolvendo estes pontos de vista, sairia o movimento neoconcreto, encabeçado pelos poetas do Rio que também teve exposição. A mostra Neoconcreta foi realizada entre os fogos dos debates e recebeu a adesão dos escultores Amílcar de Castro e Franz Weissmann, da pintora e gravadora Lygia Clark e Lygia Pape com poemas de Reynaldo Jardim, Ferreira Gullar e Theon Spanudis. Estava encerrado um ciclo inicial de polemica que tinha por base a luta pela afirmação e vulgarização dos movimentos.
Em 1954 o livro de poesia de Ferreira Gullar, A Luta Corporal surgia como o primeiro documento (alguns trabalhos) de uma experiência pessoal e isolada de sentido concretizante onde mais acentuadamente do que em qualquer outro poeta, ele procura dissolver a frase, quebrar o discurso, as próprias palavras com o propósito de criar objetivamente novas relações entre os elementos sintáticos, ou mesmo de romper com a própria sintaxe. E o espaço gráfico começa a ter também uma função orgânica no poema.
Na Bahia a produção foi isolada. Nos anos 50 foi liderado por Clarival Valadares. Em 1959 Glauber Rocha escreveu um artigo falando de seu interesse pelo Concretismo. Mais tarde surgem os trabalhos de Erthos Albino de Souza, além da influência geral de Gilberto Gil e Caetano Veloso que retomaram muitas das proposições da poesia concreta e da literatura concretista da obra de Oswald de Andrade. No seu disco Araçá Azul, Caetano musicou versos do poeta Sousândrade e dedicou uma faixa a Augusto de Campos. Nos anos 70 depois de uma exposição comemorativa dos 20 anos de Poetamentos, surge a revista Código com ensaios de vários poetas.
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3.Manifesto da Poesia Pau-Brasil
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Manifesto da Poesia Pau-Brasil é um manifesto redigido pelo escritor brasileiro Oswald de Andrade, apresentando as noções estéticas que iriam nortear o seu trabalho em poesia e o de outros modernistas brasileiros, influenciando também a escrita de poetas estrangeiros, como o francês Blaise Cendrars.
| Índice [esconder] |
[editar] Origem
Foi publicado pelo Correio da Manhã, em 18 de março de 1924, é do mesmo ano do Manifesto Surrealista, do escritor André Breton. O Manifesto (bem como o livro relacionado a ele, Pau-Brasil, terminado em 1924) demonstra que o Brasil estava acompanhando plenamente o movimento das vanguardas européias. O texto era, naquele momento, uma forma de expressão pós-portuguesa plena e autonomamente afirmada. Oswald defende uma poesia que seja ingênua, mas ingênua no sentido de não contaminada por regras preestabelecidas para pensar e fazer arte, basicamente primitivista, embora agregando a esta forma de escrever (associada ao Surrealismo apenas no desejo de revelar o primitivo do ser humano) outras características inspiradas na poesia de vanguarda européia, como a síntese expressa no trabalho de cubistas e expressionistas.
[editar] Características gerais do manifesto
O manifesto foi desenvolvido pelo autor em tom de paródia e de festa, algo como uma prosa poética pautada por aforismos, naquilo que se chamava nas vanguardas da época de linguagem telegráfica, por influxo do futurismo e do cubismo. Oswald expressa nele o desejo de que o Brasil passe a ser cultura de exportação, como foi a árvore pau-brasil. Defende também que a sua poesia seja um produto cultural que não deva nada à cultura européia e que possa, inclusive, vir a influenciá-la.
O autor busca um fazer poético original e espontâneo, embora cite algumas diretrizes para a construção de um poema Pau-Brasil, como a síntese e o "desvio linguístico" , por exemplo. Antagoniza com as formas de arte da época no Brasil, as quais ainda estavam completamente dominadas pelo espírito da imitação, propondo uma poesia revolucionária, embora não se esteja falando aqui em revoluções políticas, como pode parecer a quem leu o (posterior) Manifesto Antropófago, este sim, mais próximo do Surrealismo engajado de André Breton. Pode-se considerar este manifesto como a manifestação de uma vanguarda tropicalista, ou primitivista.
Com relação à forma do manifesto, pode-se dividi-lo em três momentos ou movimentos, se considerarmos o poema como algo vivo: o primeiro vai até o quarto verso; o segundo do quinto ao décimo verso e o terceiro finaliza o poema.
Na primeira parte, o autor descreve o espaço presente, como as plantações de café e o sol escaldante dos trópicos. Mantendo o tom de festa, a paisagem é descrita de forma a passar a noção de movimento, como se esta estivesse de fato viva: o orvalho reluz o café-ouro, torrefações são armadas ao sol, passarinhos assoviam de calor.
O segundo momento brada a chegada de cruzados, que são os novos bandeirantes em busca do ouro plantado. Nesse sentido, evoca-se o tempo antigo em que os reais cruzados existiam. Recorda também os bandeirantes, os portugueses senhores das fazendas de engenho. Como a crítica está intrínseca à personalidade de Oswald de Andrade e, possível dizer, à de todos os modernistas, o autor diz que esses senhores plantavam fazendas como sementes, entretanto criavam filhos nas senhoras e nas escravas. O terceiro e último momento justapõe o passado e o presente. Segundo ele, as raízes coloniais vingam os frutos da burguesia nascente. É um contraste, não de espacialidades, mas de tempos.
Pode-se dizer que o poema é organizado em unidades e referências históricas. Recupera o passado, explica o presente e preparar o futuro. Pode simplesmente ser um “eu-lírico” que vê tudo de cima, como uma câmera que abre o ângulo.
Oswald atenta, durante todo o manifesto, para a necessidade dos brasileiros estarem voltados à realidade do país de forma bem mais intensa do que o que realmente é feito, vendo assim o Brasil de "dentro para fora". Ele era completamente contra uma certa visão estereotipada e preconceituosa típica das belas-artes européias que dominaram o Brasil por muito tempo.
A poesia Pau-Brasil pretendia então, da mesma forma que a primeira riqueza brasileira, a árvore de mesmo nome, se revestir de um caráter primitivista, assumindo criticamente os contrastes históricos e culturais aos quais a população do país foi submetida. É uma tentativa de síntese capaz de unir o "lado doutor" da cultura brasileira com o lado popular. Esse manifesto também apresenta uma proposta de literatura vinculada à realidade, a partir de uma visão concreta, possiblitando uma tomada de consciência de si memso e uma "redescoberta do Brasil".
- A poesia existe nos fatos. Os casebres de açafrão e de ocre nos verdes da Favela sob o azul cabralino são fatos estéticos.
- A língua sem arcaísmos, sem erudição. Natural e neológica. A contribuição milionária de todos os erros. Como falamos. Como somos.
Pode-se dizer que o Manifesto da poesia Pau-Brasil, tão importante, como se sabe, para a poesia modernista, embora fosse essencialmente estético, trazia em seu bojo os germes do que seria o antropofagismo, também criado por Oswald. A poesia Pau-Brasil reivindicava uma linguagem natural, avessa ao bacharelismo e pedantismo, conclamava a originalidade nativa. O primitivismo como imaginação, liberdade de espírito, a junção do moderno e do arcaico brasileiro culminando com uma revolução artística e cultural tendo por base as raízes primitivas do povo brasileiro. Note-se o quanto o Manifesto dá ênfase no "desvio" e nos "neologismos naturais". Não há dúvida de que estas concepções inspiraram o trabalho de Guimarães Rosa e de Manoel de Barros, por exemplo, este último se intitulando como "vanguarda primitiva".
Por outro lado, a síntese, a concisão, a invenção, a surpresa, etc, apregoada no manifesto Pau-Brasil e demonstrada nos primeiros poemas de Oswald, resultaram numa poesia de síntese como a praticada por Carlos Drumond de Andrade, João Cabral de Mello Neto e o Concretismo e seus sub-produtos, se encontando na raiz de todas estas evoluções da poesia brasileira.
[editar] Ver também
[editar] Ligações externas
- Manifesto da Poesia Pau-Brasil, texto na íntegra
- Manifesto Pau-Brasil, de Oswald de Andrade
*Versão para impressão
- Publicado em 1924 no jornal "O Correio da Manhã", enfatizava a necessidade de criar uma arte baseada nas características do povo brasileiro, com absorção crítica da modernidade européia. Além de ter provocado discussões sobre o surgimento da consciência nacional, o Manifesto Pau-Brasil conseguiu atualizá-la; rediscutindo a realidade com uma linguagem novíssima. Tão importante para a poesia modernista, já trazia no seu bojo os germes que gerariam o antropofagismo. O Manifesto Pau-Brasil reivindicava uma linguagem natural, avesso ao bacharelismo e pedantismo, conclamava a originalidade nativa. O primitivismo como imaginação, liberdade de espírito, a junção do moderno e do arcaico brasileiro culminando com uma revolução artística nacionalista tendo por base suas raízes primitivas.
Manifesto Pau-Brasil estava intimamente ligado aos poemas do volume de intitulado Poesia Pau-Brasil. Além disso, eram várias as reflexões que o manifesto continha de cunho estético, isto é, direcionadas especificamente à poesia. É claro, em sua linguagem telegráfica e aforismática, o manifesto vinha carregado do espírito de época do qual Oswald é devedor: as vanguardas.
Leia na íntegra o Manifesto Pau-Brasil
"A poesia existe nos fatos. Os casebres de açafrão e de ocre nos verdes da Favela, sob o azul cabralino, são fatos estéticos.
O Carnaval no Rio é o acontecimento religioso da raça. Pau-Brasil. Wagner submerge ante os cordões de Botafogo. Bárbaro e nosso. A formação étnica rica. Riqueza vegetal. O minério. A cozinha. O vatapá, o ouro e a dança.
Toda a história bandeirante e a história comercial do Brasil. O lado doutor, o lado citações, o lado autores conhecidos. Comovente. Rui Barbosa: uma cartola na Senegâmbia. Tudo revertendo em riqueza. A riqueza dos bailes e das frases feitas. Negras de Jockey. Odaliscas no Catumbi. Falar difícil.
O lado doutor. Fatalidade do primeiro branco aportado e dominando politicamente as selvas selvagens. O bacharel. Não podemos deixar de ser doutos. Doutores. País de dores anônimas, de doutores anônimos. O Império foi assim. Eruditamos tudo. Esquecemos o gavião de penacho.
A nunca exportação de poesia. A poesia anda oculta nos cipós maliciosos da sabedoria. Nas lianas da saudade universitária.
Mas houve um estouro nos aprendimentos. Os homens que sabiam tudo se deformaram como borrachas sopradas. Rebentaram.
A volta à especialização. Filósofos fazendo filosofia, críticos, critica, donas de casa tratando de cozinha.
A Poesia para os poetas. Alegria dos que não sabem e descobrem.
Tinha havido a inversão de tudo, a invasão de tudo : o teatro de tese e a luta no palco entre morais e imorais. A tese deve ser decidida em guerra de sociólogos, de homens de lei, gordos e dourados como Corpus Juris.
Ágil o teatro, filho do saltimbanco. Agil e ilógico. Ágil o romance, nascido da invenção. Ágil a poesia.
A poesia Pau-Brasil. Ágil e cândida. Como uma criança.
Uma sugestão de Blaise Cendrars : - Tendes as locomotivas cheias, ides partir. Um negro gira a manivela do desvio rotativo em que estais. O menor descuido vos fará partir na direção oposta ao vosso destino.
Contra o gabinetismo, a prática culta da vida. Engenheiros em vez de jurisconsultos, perdidos como chineses na genealogia das idéias.
A língua sem arcaísmos, sem erudição. Natural e neológica. A contribuição milionária de todos os erros. Como falamos. Como somos.
Não há luta na terra de vocações acadêmicas. Há só fardas. Os futuristas e os outros.
Uma única luta - a luta pelo caminho. Dividamos: Poesia de importação. E a Poesia Pau-Brasil, de exportação.
Houve um fenômeno de democratização estética nas cinco partes sábias do mundo. Instituíra-se o naturalismo. Copiar. Quadros de carneiros que não fosse lã mesmo, não prestava. A interpretação no dicionário oral das Escolas de Belas Artes queria dizer reproduzir igualzinho... Veio a pirogravura. As meninas de todos os lares ficaram artistas. Apareceu a máquina fotográfica. E com todas as prerrogativas do cabelo grande, da caspa e da misteriosa genialidade de olho virado - o artista fotógrafo.
Na música, o piano invadiu as saletas nuas, de folhinha na parede. Todas as meninas ficaram pianistas. Surgiu o piano de manivela, o piano de patas. A pleyela. E a ironia eslava compôs para a pleyela. Stravinski.
A estatuária andou atrás. As procissões saíram novinhas das fábricas.
Só não se inventou uma máquina de fazer versos - já havia o poeta parnasiano.
Ora, a revolução indicou apenas que a arte voltava para as elites. E as elites começaram desmanchando. Duas fases: 1º) a deformação através do impressionismo, a fragmentação, o caos voluntário. De Cézanne e Malarmé, Rodin e Debussy até agora. 2º) o lirismo, a apresentação no templo, os materiais, a inocência construtiva.
O Brasil profiteur. O Brasil doutor. E a coincidência da primeira construção brasileira no movimento de reconstrução geral. Poesia Pau-Brasil.
Como a época é miraculosa, as leis nasceram do próprio rotamento dinâmico dos fatores destrutivos.
A síntese
O equilíbrio
O acabamento de carrosserie
A invenção
A surpresa
Uma nova perspectiva
Uma nova escala.
Qualquer esforço natural nesse sentido será bom. Poesia Pau-Brasil
O trabalho contra o detalhe naturalista - pela síntese; contra a morbidez romântica - pelo equilíbrio geômetra e pelo acabamento técnico; contra a cópia, pela invenção e pela surpresa.
Uma nova perspectiva.
A outra, a de Paolo Ucello criou o naturalismo de apogeu. Era uma ilusão ética. Os objetos distantes não diminuíam. Era uma lei de aparência. Ora, o momento é de reação à aparência. Reação à cópia. Substituir a perspectiva visual e naturalista por uma perspectiva de outra ordem: sentimental, intelectual, irônica, ingênua.
Uma nova escala:
A outra, a de um mundo proporcionado e catalogado com letras nos livros, crianças nos colos. O redame produzindo letras maiores que torres. E as novas formas da indústria, da viação, da aviação. Postes. Gasômetros Rails.
Laboratórios e oficinas técnicas. Vozes e tics de fios e ondas e fulgurações. Estrelas familiarizadas com negativos fotográficos. O correspondente da surpresa física em arte.
A reação contra o assunto invasor, diverso da finalidade. A peça de tese era um arranjo monstruoso. O romance de idéias, uma mistura. O quadro histórico, uma aberração. A escultura eloquente, um pavor sem sentido.
Nossa época anuncia a volta ao sentido puro.
Um quadro são linhas e cores. A estatuária são volumes sob a luz.
A Poesia Pau-Brasil é uma sala de jantar domingueira, com passarinhos cantando na mata resumida das gaiolas, um sujeito magro compondo uma valsa para flauta e a Maricota lendo o jornal. No jornal anda todo o presente.
Nenhuma fórmula para a contemporânea expressão do mundo. Ver com olhos livres.
Temos a base dupla e presente - a floresta e a escola. A raça crédula e dualista e a geometria, a algebra e a química logo depois da mamadeira e do chá de erva-doce. Um misto de "dorme nenê que o bicho vem pegá" e de equações.
Uma visão que bata nos cilindros dos moinhos, nas turbinas elétricas; nas usinas produtoras, nas questões cambiais, sem perder de vista o Museu Nacional. Pau-Brasil.
Obuses de elevadores, cubos de arranha-céus e a sábia preguiça solar. A reza. O Carnaval. A energia íntima. O sabiá. A hospitalidade um pouco sensual, amorosa. A saudade dos pajés e os campos de aviação militar. Pau-Brasil.
O trabalho da geração futurista foi ciclópico. Acertar o relógio império da literatura nacional.
Realizada essa etapa, o problema é outro. Ser regional e puro em sua época.
O estado de inocência substituindo o estada de graça que pode ser uma atitude do espírito.
O contrapeso da originalidade nativa para inutilizar a adesão acadêmica.
A reação contra todas as indigestões de sabedoria. O melhor de nossa tradição lírica. O melhor de nossa demonstração moderna.
Apenas brasileiros de nossa época. O necessário de química, de mecânica, de economia e de balística. Tudo digerido. Sem meeting cultural. Práticos. Experimentais. Poetas. Sem reminiscências livrescas. Sem comparações de apoio. Sem pesquisa etimológica. Sem ontologia.
Bárbaros, crédulos, pitorescos e meigos. Leitores de jornais. Pau-Brasil. A floresta e a escola. O Museu Nacional. A cozinha, o minério e a dança. A vegetação. Pau-Brasil."
Boletim de atualização do Portal EcoDebate - Edição 1.795, de 14 / março / 2013
Desejamos a todos(as) um bom dia e uma boa leitura
Instrução Normativa 01/2013 do Ibama: Cadastro Nacional dos Operadores de Resíduos Perigosos, por Antonio Silvio Hendges
O Cerrado de Barreirinhas, crônica de Mayron Régis
Alunos do ensino fundamental e médio criam projetos como copo biodegradável comestível e tijolo sustentável
Produção de biogás a partir de dejetos de frangos de corte
Governo brasileiro proíbe pesca de tubarão galha-branca e tenta ampliar o controle no comércio internacional
Reduc se compromete a reduzir em 60% os poluentes despejados na Baía de Guanabara
Com o ‘novo’ Código Florestal a área de florestas recuperadas cairá 58%
Descontaminação de Fukushima caminha a passos lentos
Japão consegue pela primeira vez extrair gás a partir de hidrato de metano
Atingidos por barragens: ‘Retrocesso extraordinário na política de direitos’. Entrevista com Luis Dalla Costa
Água mole em terra dura: assentamentos fazem uma pequena revolução no sertão pernambucano
Pepsico é processada por irregularidades trabalhistas e problemas na fábrica
[ O conteúdo do EcoDebate é "Copyleft", podendo ser copiado, reproduzido e/ou distribuído, desde que seja dado crédito ao autor, ao EcoDebate e, se for o caso, à fonte primária da informação ]
“Compreendemos desenvolvimento sustentável como sendo socialmente justo, economicamente inclusivo e ambientalmente responsável. Se não for assim não é sustentável. Aliás, também não é desenvolvimento. É apenas um processo exploratório, irresponsável e ganancioso, que atende a uma minoria poderosa, rica e politicamente influente.”
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Manchetes Educacionistas - 14/3/13 - Edição nº 1059
- Eles ‘venderam’ projeto social diferente para o ensino médio
- Formado na Rússia, médico vai gastar R$ 10 mil para validar diploma
- UnB revê notas de turmas que tiveram reprovação de até 93,5%
- CNTE discute Lei de Responsabilidade Educacional na Câmara
- Gestores não devem ser punidos por notas de alunos, diz especialista
- Cyro diz que Brasil é nau sem rumo no planejamento da educação
- Validar diploma ficará mais fácil com sistema do exterior
- Deputado de CPI vai pedir intervenção do MEC na Gama Filho
- Acordo estimulará presença da mulher em carreiras científicas
- Atividade prática é “essencial” para alunos de direito, diz OAB
- Proposta de estágio para aluno de direito levanta dúvida (Artigo)
- Alunos da Gama Filho e da UniverCidade pagam a mensalidade, mas ficam sem aulas
- Decreto presidencial altera regras do FNDE
- UFSJ extingue vestibular próprio e anuncia adesão total ao Sisu
- Vivo e Abril Educação lançam rede de ensino móvel Edumobi
Plano Nacional de Educação no Senado
Está tramitando no Senado o Plano Nacional de Educação (PNE), previsto para vigorar pelos próximos dez anos. O projeto contempla preocupações como a universalização do acesso à educação básica, a ampliação do acesso à educação superior, a qualificação da oferta do ensino em todos os níveis e a valorização dos profissionais da educação. Novidade na proposta, agora com amparo na Constituição, é o estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do PIB, ora fixada em 10%. Sem dúvida, trata-se de tema de suma importância para a educação e o desenvolvimento socioeconômico do País.
CLIPPING DE NOTÍCIAS ELABORADO PELO GABINETE DO SENADOR CRISTOVAM BUARQUE
ENVIE AS MANCHETES EDUCACIONISTAS PARA SEUS AMIGOS E AMIGAS E MULTIPLIQUE A INFORMAÇÃO E O CONHECIMENTO NA LUTA PELA PRIORIDADE DA EDUCAÇÃO ... MAIS DE 10 MIL PESSOAS RECEBEM DIARIAMENTE AS MANCHETES EDUCACIONISTAS ... AJUDE A MULTIPLICAR ESSE PÚBLICO ATIVO ...
Newsletter Diária da Associação Desenvolvimentista Brasileira
13 de março de 2013
Fumaça preta na reforma ministerial de Dilma
Com dificuldades para acomodar os interesses de todos os partidos, a presidente Dilma Rousseff pede mais tempo ao vice, Michel Temer, para concluir as mudanças nos ministérios; os peemedebistas querem mais espaço, mas a Secretaria da Aviação Civil, que ficaria com o partido, é também disputada pelo PSD, de Gilberto Kassab; o PR, liderado por Anthony Garotinho, não se contenta com o comando da Valec e do Dnit e quer um ministério poderoso, como os Transportes; o PDT, por sua vez, exige a queda do ministro Brizola Neto; mexer nos ministérios é mais difícil do que eleger um novo papa? Leia mais aqui.
OUTRAS NOTÍCIAS
Congresso vai comunicar Dilma sobre derrubada de vetos nesta quarta
Pastor batista sobre Feliciano: “ele não representa os direitos humanos e a minoria”
Empresas brasileiras nos EUA passarão a ser fiscalizadas pela Receita
BLOGOSFERA
Governo põe país no rumo da forca do livre comércio
Quem será o novo papa? Que diferença vai fazer?
VÍDEO
Um milhão de residências no Brasil não têm energia elétrica; assista
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Leia hoje no Correio:
DA REDAÇÃO
‘Pacotes do governo vão completar processo que FHC não conseguiu terminar’
Valéria Nader e Gabriel Brito
Iniciado o terceiro ano de Dilma Rousseff à frente da República, o país encontra-se em uma considerável sinuca econômica, apesar dos cada vez mais robustos subsídios oferecidos pelo governo ao empresariado. Para debater o atual cenário, o Correio da Cidadania entrevistou Ildo Sauer, ex-diretor de petróleo e gás da Petrobras e implacável crítico dos governos petistas e sua metamorfose política. Para ele, o atual momento retrata uma disputa “intercapitalista” entre os diversos grupos de apoio ao governo, subsidiada por bilhões de reais do BNDES, ávidos em conquistarem espaços. “Os pacotes de subsídios certamente vão completar o processo que FHC não conseguiu terminar”.
EM DESTAQUE
Cotas para universidades paulistas dariam acesso apenas indireto aos cursos superiores
Otaviano Helene
POLÍTICA
O xis do problema
Wladimir Pomar
O crescimento da economia puxado pelo consumo se esgotou justamente porque os investimentos capazes de elevar a oferta não cresceram. Numa situação como essa talvez a melhor receita seja a de Franklin Delano Roosevelt.
INTERNACIONAL
Muchas gracias y hasta siempre
Henrique Júdice
A Venezuela, a América Latina e o mundo perderam hoje um personagem histórico da mesma dimensão de Bolívar, San Martín, Artigas, Martí, Allende, Che Guevara e Fidel Castro. E isto, ao contrário do que pode parecer, não é um preito, mas uma análise histórica objetiva que, em algumas décadas, será confirmada.
Hugo Chávez
Laerte Braga
As forças da reação, os “especialistas” que iludem tolos e ignorantes, vão tentar de todas as formas derrotar o chavismo nas eleições presidenciais dentro de 30 dias. Um e outro são maiores. A Venezuela erradicou o analfabetismo, levou a todos os cidadãos os serviços de saúde pública, começou o processo de construção socialista e tudo isso sob a liderança de Chávez e o apoio popular. Organização popular é o principal instrumento da revolução bolivariana.
A Itália: morte e transfiguração
Mário Maestri
Na Itália como em enorme parte da Europa, as passadas promessas sobre a nova sociedade pós-moderna mostram-se em sua plena imaterialidade. O enorme ralo da crise engoliu a prometida economia pós-industrial.
ECONOMIA
Estado e desenvolvimento
Adriano Benayon
Esgotaram-se os recursos para a infraestrutura, ficando tudo subordinado ao serviço da dívida. Além disso, a entrada de investimentos diretos estrangeiros para “equilibrar” o balanço de pagamentos redundou na desnacionalização quase completa da economia, realimentando os déficits externos e o crescimento das dívidas externa e interna.
Decantação dos fatos
Paulo Metri
Não é por existirem poucos recursos que não se desenvolve tecnologia. A aplicação das arrecadações dos fundos sociais precisa ser repensada, porque não está dando certo.
CULTURA
Alheamento e absenteísmo: O Brasil de O Som ao Redor
Cassiano Terra Rodrigues
O som ao redor propõe uma representação das classes sociais brasileiras que foge à dicotomia, tão batida no cinema nacional, entre os poderosos e o “povão”. Em vez da dicotomia, temos uma tríade: a classe dos burgueses proprietários da terra e, como não poderia deixar de ser nos tempos atuais, dos imóveis, a do povão pobre e sem propriedade alguma e a “nova classe média”, identificada pela propriedade de bens de consumo.
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AEPET DIRETO 14 de Março de 2013
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| Destaque | |||||||
| DECANTAÇÃO DOS FATOS | |||||||
Eric Hobsbawm, no início do livro “Era dos Extremos”, lançado em 1994, pede desculpas ao leitor por analisar o século XX antes de terminado. É preciso ter certo dom para conseguir identificar a relevância de um fato no momento em que ele acontece, ou seja, se é revelador de futuro. O tempo é o reagente natural que, atuando sobre os fatos, os revela como relevantes ou não. O que não for será, naturalmente, despejado no ralo da história. Sem ser um Hobsbawm e, portanto, sem as lentes que permitem ver através da poeira de irrelevâncias históricas suspensa no momento presente, com a nitidez do que é importante, sou capaz de apostar que nosso país irá permanecer “em desenvolvimento” por longo período ainda - o que, aliás, é um enorme eufemismo, po is significa, na verdade, “em atraso”. Lamento profundamente pelos nossos descendentes, que irão enfrentar situações cada vez mais dramáticas.(Paulo Metri/Correio da Cidadania)
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| Notícias | |||||||
| PLENÁRIA DA CAMPANHA O PETRÓLEO TEM QUE SER NOSSO | |||||||
Foi publicado nesta terça (12) o edital da 11ª rodada de leilões do petróleo. No documento, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) marca dois seminários para segunda e terça-feira da semana que vem com o objetivo de apresentar aspectos técnicos, ambientais e jurídicos do processo licitatório. Precisamos organizar a resistência contra a entrega dos nossos recursos naturais. Por isso convocamos, em caráter emergencial, esta plenária da campanha "O Petróleo Tem que Ser Nosso" para a próxima quinta-feira, 14 de março, às 18h, no auditório do Sindipetro-RJ (Avenida Passos, 34 – Centro, Rio de Janeiro/RJ, próximo a Praça Tiradentes). Não podemos nos silenciar diante de mais esse criminoso processo de privatização!(Agência Petroleira de Notícias/Redação)
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| 11ª RODADA DE LEILÕES DA ANP | |||||||
Agência adiciona 117 blocos às licitações, totalizando 289 blocos em 23 setores, distribuídos em 11 bacias sedimentares; processo ocorrerá nos dias 14 e 15 de maio Há menos de uma semana da decisão do Congresso Nacional sobre a partilha de royalties do petróleo, a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou o edital e o modelo de contrato da 11ª rodada de licitação. A concorrência está marcada para os dias 14 e 15 de maio e não incluirá blocos do pré-sal. As informações estão disponíveis no endereço www.brasil-rounds.gov.br e no escritório da ANP, no Rio.(Agência Petroleira de Notícias/Redação)
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| Petróleo e Política | |||||||
| RECORDE NAS REFINARIAS | |||||||
As refinarias da Petrobrás bateram novo recorde de processamento de petróleo nos dias 2 e 3 de março, atingindo a marca de 2 milhões e 120 mil barris por dia. O recorde anterior era de 1 de janeiro de 2013. A Petrobrás informou que a companhia atingiu nos dias 2 e 3 de março recordes de processamento de petróleo em suas refinarias no Brasil. O volume total processado pela companhia atingiu 2 milhões e 120 mil barris de petróleo por dia, ultrapassando em 10 mil barris o recorde anterior, alcançado em 1º de janeiro de 2013.(Agência Petrobrás de Notícias/Redação)
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| DEMANDA POR PETRÓLEO | |||||||
A Agência Internacional de Energia (AIE) reduziu nesta terça-feira (12) sua estimativa para o crescimento da demanda global por petróleo em 2013 em 40 mil barris por dia, para 1,01 milhão de barris/dia (bpd). Em seu relatório mensal, a agência também reduziu sua estimativa para o crescimento da demanda em 2014 em 10 mil barris, para 1,40 milhão bpd. Para o gás natural, apesar de pequena redução na estimativa, a AIE ainda estima aumento de 0,7 % no fornecimento de gás natural em 69,6 bilhões de pés cúbicos por dia, contra 69,1 bilhões de pés cúbicos por dia de 2012. A estimativa de fevereiro indicava uma produção subindo a 70,02 bilhões de pés cúbicos/dia.(Nicomex Notícias/Redação)
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| COTAÇÃO DO PETRÓLEO | |||||||
O barril Tipo Brent estava em US$ 108,08 em Londres nesta 4ª feira(13/03). Por seu lado o óleo leve negociado em Nova Iorque foi para US$ 92,52 o barril. (Infomoney)
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| Notícias importantes dos últimos "AEPET Diretos": | |||||||
| INFORMAÇÃO AOS ASSOCIADOS DA AÇÃO PÓS 82. (CLIQUE AQUI) O LEGADO DE HUGO CHAVEZ.(LEIA MAIS) DIREITO DE RESPOSTA DA AEPET EM RELAÇÃO A MATÉRIA DO JB.(LEIA MAIS) A RELAÇÃO ENTRE A PETROBRÁS E AS DISTRIBUIDORAS NO BRASIL.(LEIA MAIS) CONSELHEIROS DA PETROS COMENTAM RENTABILIDADE DO FUNDO EM 2012.(LEIA MAIS) PLENÁRIA DA CAMPANHA “O PETRÓLEO TEM QUE SER NOSSO”.(LEIA MAIS) REUNIÃO NA AEPET CONTRA OS LEILÕES DO PETRÓLEO.(LEIA MAIS) | |||||||
| "AEPET Notícias" - Leia os boletins mais recentes | |||||||
| AEPET NOTÍCIAS 397(LEIA MAIS) AEPET NOTÍCIAS 396(LEIA MAIS) | |||||||
| Pergunte a AEPET | |||||||
A AEPET agora tem um link de interatividade. Para fazer perguntas para a AEPET é só dizer o seu nome, o seu email e se você é sócio ou não da nossa entidade. Para saber mais entrar em contato com o link: (Pergunte à AEPET)
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| Fique por Dentro | |||||||
Livros | Palestras (Aqui você poderá ler na íntegra a Palestra que Fernando Siqueira, vice-presidente da AEPET e a Auditora Fiscal, Maria Lúcia Fatorelli apresentaram no Clube de Engenharia - na Cúpula doa Povos - Rio+20). A Palestra também teve a participação de Luiz Pinguelli Rosa; ela foi filmada e você também poderá assisti-lá aqui.
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| Aepet na Mídia | Facebook | Acervo | | | | |||||||
| Benefícios | |||||||
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| Comunicado aos sócios da AEPET | |||||||
AO SE APOSENTAR, CONTINUE SÓCIO DA AEPET
O petroleiro e associado da AEPET, ao se aposentar, pode continuar nos quadros da Entidade. Para tanto, deverá assinar e encaminhar a nova autorização de desconto à Petros, garantindo sua permanência na AEPET e desfrutando dos benefícios oferecidos pela Entidade. E mais: continuará contribuindo com a luta em defesa do Sistema Petrobrás e seu corpo técnico e da soberania do Brasil sobre o seu petróleo. Continue na AEPET e convide os seus amigos para que se associem. Ligue (21) 2277-3750 ou associe-se agora mesmo. *Confira os benefícios oferecidos pela AEPET. Valor da mensalidade R$ 46,64. | |||||||
| Av. Nilo Peçanha, 50 – Grupo 2.409 – Centro Rio de Janeiro – RJ – CEP: 20.020-100 Telefone: 21 2277-3750 – Fax: 21 2533-2134 E-mail: aepet@aepet.org.br | |||||||
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