Drops março 15- Educação /Brasil
"Quem abre uma escola fecha uma prisão". Victor Hugo (1802-1885).
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Econ. Job R. – www.desenvolvimentistas.com.br
PÉROLAS DA MPB
“E as águas deste rio aonde vão eu não sei” - Dindi, de Tom Jobim
Dindi
Céu, tão grande é o céu
E bandos de nuvens que passam ligeiras
Prá onde elas vão
Ah! eu não sei, não sei
E o vento que fala nas folhas
Contando as histórias
Que são de ninguém
Mas que são minhas
E de você também
Ah! Dindi
Se soubesses do bem que eu te quero
O mundo seria, Dindi, tudo, Dindi
Lindo Dindi
Ah! Dindi
Se um dia você for embora me leva contigo, Dindi
Fica, Dindi, olha Dindi
E as águas deste rio aonde vão eu não sei
A minha vida inteira esperei, esperei
Por você, Dindi
Que é a coisa mais linda que existe
Você não existe, Dindi
Olha, Dindi
Adivinha, Dindi
Deixa, Dindi
Que eu te adore, Dindi... Dindi
E bandos de nuvens que passam ligeiras
Prá onde elas vão
Ah! eu não sei, não sei
E o vento que fala nas folhas
Contando as histórias
Que são de ninguém
Mas que são minhas
E de você também
Ah! Dindi
Se soubesses do bem que eu te quero
O mundo seria, Dindi, tudo, Dindi
Lindo Dindi
Ah! Dindi
Se um dia você for embora me leva contigo, Dindi
Fica, Dindi, olha Dindi
E as águas deste rio aonde vão eu não sei
A minha vida inteira esperei, esperei
Por você, Dindi
Que é a coisa mais linda que existe
Você não existe, Dindi
Olha, Dindi
Adivinha, Dindi
Deixa, Dindi
Que eu te adore, Dindi... Dindi
RECADO IMPORTANTE
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CONHEÇA O BRASIL
Gutemberg Cruz- FB
O Paraguassu nasce no cerrado da Chapada Diamantina, em Barra da Estiva, atravessa a caatinga e o Recôncavo, até desaguar em Barra do Paraguassu, na Baía de Todos os Santos. São 614 km de curso. Sua bacia abrange uma área total de 55.317 quilômetros quadrados, passando por 81 cidades no centro e ao leste da Bahia. Exatos 21 municípios baianos são abastecidos com a água do rio, inclusive parte de Feira de Santana e Salvador. A pesca é possível em grande parte do seu curso, além do seu forte apelo turístico, com partes navegáveis, onde viajantes são contemplados com paisagens naturais que, felizmente, ainda sobrevivem à poluição do rio.
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PORTUGAL - A virada da educação
02:19
Em Portugal, a educação deu um salto para se adequar às exigências de um mercado competitivo como o da Europa. A alfabetização é universal no país e a qualidade do ensino público é superior a do privado.
Bom dia Brasil – Rede Globo - http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/videos/
NOTÍCIA EM DESTAQUE – BRASIL CONTINUA MAL NO IDH E EM EDUCAÇAO
Brasil fica no 88º lugar em ranking de educação da Unesco | * | * | * |
ANGELA PINHO - Folha de S.Paulo - 02-Mar-2011
DE BRASÍLIA
O Brasil manteve ( 2010) a mesma posição do ano passado e ficou no 88º lugar de 127 no ranking de educação feito pela Unesco, o braço da ONU para a cultura e educação. Com isso, o país fica entre os de nível "médio" de desenvolvimento na área, atrás de Argentina, Chile e até mesmo Equador e Bolívia.
A classificação foi feita a partir de um índice criado para medir o desempenho das nações em relação a metas de qualidade para 2015 estabelecidas na Conferência Mundial de Educação de Dacar, em 2000.
Brasil tem a menor média de anos de estudos da América do Sul, diz Pnud - 15-Mar-2013 | * | * | * |
Adulto estuda em média 7,2 anos; MEC contesta e diz que média é 7,4. ONU divulgou dados do Índice de Desenvolvimento Humano nesta quinta. Do G1, em São Paulo - Conheça a tabela. Sala de aula (Foto: Reprodução/RPC TV Londrina) A média de escolaridade no Brasil, um dos critérios educacionais que o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) leva em conta na elaboração do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), é de 7,2 anos, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (14) pelo órgão. Ela permaneceu estagnada no Brasil entre 2011 e 2013. O número é o menor, ao lado do Suriname, entre os países da América do Sul (veja tabela abaixo). O Ministério da Educação contesta os dados do órgão da ONU. Em nota, diz que os dados da pesquisa são defasados e que o IBGE de 2011 revelou que a média de escolaridade no país é de 7,4 anos. Se fosse considerado este índice, o Brasil ficaria à frente de Colômbia e Suriname na América do Sul. A maior média de escolaridade do mundo é dos Estados Unidos: 13,3 anos. Segundo o ministro da Educação, Aloízio Mercadante, o governo brasileiro vai pedir à ONU a revisão dos dados. O estudo do Pnud mostrou também que aumentou o índice de anos de escolaridade esperados para o Brasil: em 2011, ela era de 13,8 e, agora, subiu para 14,2. A média de adultos alfabetizados no Brasil é de 90,3%, segundo o estudo, e quase a metade da população acima de 25 anos (49,5%) tem pelo menos o ensino médio. A evasão escolar no ensino fundamental no país, de acordo com o estudo, é de 24,3%. O estudo destacou o aumento de investimento em educação e destaca ainda o programa de bolsa de estudos do Brasil e campanhas de alfabetização.
Daniela Costa Pinto, analista de desenvolvimento do Pnud, diz que o Brasil "tem um passivo histórico na educação, antes da década de 90 tínhamos um sistema educacional incipiente, que não atendia. O IDH tende a melhorar mais quando a população jovem virar a população adulta". Sobre a divergência de dados, ela afirma: "O objetivo do relatório é a comparação entre países. Os países têm base de dados diferentes, alguns mais atualizados que outros. Fazemos escolhas metodológicas difíceis para comparar países e dar um panorama do que acontece no mundo". No IDH 2013, o Brasil caiu uma posição e ficou no 85º lugar em uma lista de 185 países. O índice brasileiro, porém, subiu de 0.718 para 0.730 e continua na categoria "desenvolvimento humano alto". O IDH é medido em uma escala de 0 a 1 e leva em conta dados sobre saúde, educação e qualidade de vida, incluindo renda. O país que lidera a lista é a Noruega, com IDH de 0.955.
MEC diz que dados estão defasados A tabela do IDH indica que os dados educacionais dos países são referentes a 2010 (para a média de escolaridade) ou às informações mais recentes. Em nota, o Ministério da Educação afirmou que "os dados utilizados no cálculo são defasados para o Brasil e diferenciados entre os países" e "apresentam graves distorções devido aos dados utilizados" nos cálculos do governo. No caso do Brasil, segundo o MEC, os dados sobre a média de anos de escolaridade são referentes a 2005, mas dados do IBGE 2011 citados pelo ministério mostram "um valor de 7,4 anos para a população de 25 anos ou mais". Ainda de acordo com o comunicado, os dados usados pelo Pnud a respeito do anos de escolaridade esperados não levam em conta as crianças de 5 anos matriculadas na pré-escola, bem como das matriculadas nas classes de alfabetização. "Ou seja, são desconsiderados no cálculo cerca de 4,6 milhões de matrículas de crianças brasileiras", diz o MEC. Pelos cálculos do governo, considerando esses números, "o valor correto de anos de escolaridade esperados para o Brasil seria de 16,7". Dois importantes indicadores da dimensão educação, Média de Anos de Escolaridade e Anos de Escolaridade Esperados, apresentam graves distorções devido aos dados utilizados em seus cálculos. |
Dilma quer educação como principal bandeira da campanha à reeleição
Por Fernando Exman | De Brasília
Convencida da necessidade de ostentar uma bandeira forte na área de educação na campanha de 2014, a presidente Dilma Rousseff decidiu dar prioridade máxima neste início de ano à aprovação da medida provisória que destina os recursos dos royalties do petróleo para a educação. A medida tem potencial para garantir a Dilma um legado num setor criticado pela população em pesquisas sobre o desempenho do governo, além de servir como antídoto contra os prováveis ataques da oposição às políticas federais para a educação.
No entanto, parlamentares da própria base aliada alertam que o Executivo terá dificuldades de manter o texto da medida provisória editada por Dilma. Publicada no dia 3 de dezembro de 2012, a Medida Provisória nº 592 determina que o total das receitas de royalties e participações especiais dos contratos de concessão firmados após a sua publicação seja destinado à educação pública. A MP também estabelece que 50% do rendimento das aplicações do Fundo Social, que contará principalmente com verbas originadas de contratos de partilha de produção da commodity, sejam destinados a programas e projetos no setor. Uma comissão mista do Congresso já analisa a MP.
"O governo já sinalizou que tem o compromisso de dobrar em uma década os recursos para a educação, então trabalhamos esse projeto com prioridade. E essa é também uma prioridade do Parlamento", destacou ao Valor o líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI), revisor do projeto na comissão. "Há hoje um consenso de caminhar na linha da presidente e priorizar a educação, mesmo que sejam reduzidos os 100%."
A MP caduca no dia 13 de maio, e a comissão especial pretende aprová-la até 10 de abril. Assim, os plenários da Câmara e do Senado teriam tempo suficiente para votar a proposta.
Na quarta-feira, a comissão mista definiu um plano de trabalho e elegeu o seu presidente. O senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) comandará o colegiado. Já o relator da proposta é o deputado Carlos Zarattini (PT-SP), que já relatou projeto sobre o tema na Câmara no ano passado.
Os embates entre representantes de Estados e municípios produtores e não produtores de petróleo recomeçaram tão logo a discussão a respeito da agenda da comissão foi colocada em pauta. Os produtores tentam evitar perder essas verbas, enquanto os não produtores se esforçam para aumentar seus orçamentos. Mas em uma coisa prefeitos e parlamentares de todas as regiões do país tendem a concordar: nem todas as verbas dos royalties devem ser carimbadas para a educação.
"Esse é um tema bastante controverso na Câmara, mas podemos avançar muito", ponderou o relator da proposta, deputado Carlos Zarattini.
Algumas saídas políticas já são discutidas no Congresso. Uma é a criação de um gatilho que libere governos e prefeituras a gastar os recursos dos royalties do petróleo como bem entenderem, assim que tais verbas chegarem ao dobro dos patamares atuais. Outra solução seria já estabelecer um percentual das verbas provenientes dos royalties do petróleo para o uso livre de prefeitos e governadores. A ideia desagrada a presidente, e já provocou desgastes entre Dilma e os prefeitos. No entanto, os gestores municipais pressionam os parlamentares para que a ideia avance.
De acordo com o governo, os investimentos públicos em educação somaram 6,1% do Produto Interno Bruto em 2011. A ideia do Executivo é vincular o uso dos royalties para garantir que os recursos da educação cheguem a 10% do PIB até 2020, assim como prevê o Plano Nacional de Educação (PNE) em tramitação no Congresso.
A disposição de Dilma em assegurar uma bandeira na área de educação é também explicada ao se observar as recentes pesquisas de avaliação do desempenho do governo. Embora a presidente acumule recordes positivos nas sondagens sobre a sua gestão, tais levantamentos demonstram que a educação é um dos pontos fracos da atual administração.
A pesquisa CNI/Ibope divulgada em dezembro é um exemplo: enquanto o percentual de aprovação caiu de 47% para 43%, o índice de desaprovação no setor subiu de 51% para 56%. De acordo com o levantamento, as políticas e ações do Executivo na área de educação são mais bem avaliadas nos municípios de até 100 mil habitantes. Nas cidades de maior porte, o índice de reprovação somou 63%. Quando os dados são avaliados por regiões, o Nordeste é onde houve a maior taxa de aprovação, com 54%. O resultado foi inverso no Sudeste, onde 64% dos entrevistados criticaram a atuação do governo.
Na pesquisa Datafolha divulgada no mesmo mês, educação voltou a estar entre as áreas com pior avaliação. De acordo com a sondagem, 36% dos entrevistados consideraram "ótimo ou bom" a atuação do governo setor, 37% acham que as ações do Executivo são regulares e 26% as classificaram de ruins ou péssimas.
Em outra ponta da estratégia do governo, os programas tocados pelo Ministério da Educação também estão entre os principais temas abordados por Dilma nos veículos de propaganda oficial, como as colunas que a presidente assina em jornais regionais e o programa de rádio "Café com a Presidenta".
Nos últimos meses, por exemplo, a presidente divulgou que o Programa Universidade para Todos (ProUni) já concedeu 1,1 milhões de bolsas em universidades particulares a estudantes originados do sistema público de ensino e com renda familiar de até três salários mínimos por pessoa.
Destacando que a educação é "o principal instrumento para reduzir as desigualdades" do país, a presidente também tem registrado que 18 mil das 32 mil escolas que têm tempo integral atendem em sua maioria crianças do Bolsa Família.
Dilma também vem dizendo que uma das prioridades de seu governo é ampliar o acesso à educação técnica e profissionalizante. A intenção do governo é criar, até 2014, 8 milhões de vagas por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec). Atualmente, segundo o Ministério da Educação, há 2,5 milhões de jovens e trabalhadores inscritos em cursos do Pronatec. O governo está financiando R$ 1,5 bilhão para o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) investir na construção de 53 novas escolas e na modernização ou ampliação de 251 instituições já existentes.
Outra bandeira de Dilma no setor é o Ciência Sem Fronteiras, programa que já deu cerca de 22 mil bolsas a estudantes brasileiros no exterior. A meta do governo é levar 101 mil estudantes para cursos no exterior até 2014, sobretudo em áreas consideradas estratégicas para elevar a competitividade do país.
O governo também lançou no fim do ano passado o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, com o objetivo de fazer com que todas as crianças do país sejam alfabetizadas até os oito anos de idade. Nas contas do governo, atualmente 15% das crianças brasileiras com oito anos não conseguem interpretar um texto ou fazer contas básicas.
O governo Dilma Rousseff vê nesse indicador uma explicação para os índices de reprovação e evasão escolar, assim como na desigualdade social. Para mudar esse quadro, o plano do governo é investir R$ 3,1 bilhões até 2014 na formação dos professores, compra de livros e avaliação do aprendizado infantil. As verbas referentes a 2013 já constam do Orçamento que tramita no Parlamento. Além disso, assegura o governo, serão oferecidos cursos para 360 mil alfabetizadores e uma bolsa mensal de R$ 200 para custear despesas com deslocamento e alimentação desses professores.
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O futuro da universidade pública no Brasil
Rogério Cezar de Cerqueira Leite
FSP - http://www.folha.uol.com.br/ - 11/03/2013 - 03h30É hoje consenso entre intelectuais, governos e executivos de empresas que a universidade é componente essencial para o desenvolvimento das nações. Há uma correlação inequívoca entre a qualidade do sistema universitário e a qualidade de vida dos cidadãos de um país.
A universidade pública brasileira é, reconhecidamente, ineficiente, embora algumas tenham uma certa qualidade e outras contenham nichos de excelência.
A ineficiência é ocasionada por uma convergência de fatores perniciosos, dentre os quais se destacam excessos burocráticos, corporativismo e diluição de autoridade e de responsabilidades.
A divulgação recente de um bem-intencionado plano de carreiras e cargos do magistério federal provocou convulsões nos meios acadêmicos nacionais. A principal razão dessa revolta é a exigência de concursos de entrada exclusivamente no início da carreira, ou seja, na posição de auxiliar de ensino.
Isso certamente compromete a qualidade da universidade, porém é inevitável --decorre do regime jurídico do servidor público.
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) registra, há mais de dez anos, uma experiência bem-sucedida com uma fórmula de gerenciamento inovadora, denominada Organização Social (OS). Ela é aplicada em vários de seus institutos de pesquisa.
Soluções semelhantes têm sido experimentadas em setores de saúde e outros por diversos governos estaduais e municipais, com relativo êxito. A fórmula é simples. Um contrato, dito de gestão, é firmado entre governo e uma entidade privada, a OS, para gerir uma instituição.
Esse contrato estabelece objetivos e metas a ser alcançados em períodos de tempo estabelecidos. Limites podem ser afixados para recursos destinados a administração, a investimentos, a pessoal etc. Distribuição de recursos para diferentes áreas de atuação também podem ser decididos com flexibilidade negociada entre o governo e a OS. Com isso, é possível que se dimensione e até mesmo se interrompa a gestão.
Pesquisadores, funcionários e dirigentes são contratados no âmbito da CLT. Institutos (ou centros) ligados ao MCTI de origem recente foram facilmente convertidos em OS.
Os mais antigos, como, por exemplo, o excelente Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada, passam por uma transição lenta e cuidadosa. Os membros originais são mantidos em suas categorias funcionais, mas pesquisadores e funcionários são contratados pela OS de acordo com a CLT. Previdência complementar é oferecida por cada OS.
Uma transição para Organização Social da universidade pública não seria realizável em anos, mas apenas em décadas. Talvez seja o momento de iniciar um projeto piloto e colher resultados.
Estamos convencidos de que soluções que não mudem radicalmente a estrutura jurídica básica da universidade pública brasileira serão inúteis, pois o corporativismo interno não será neutralizado por medidas paliativas.
Submetida ao atual regime jurídico, a universidade pública brasileira está condenada à mais impermeável mediocridade.
ROGÉRIO CEZAR DE CERQUEIRA LEITE, 81, físico, é professor emérito da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e membro do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia e do Conselho Editorial da Folha
A Delinqüência Acadêmica*
Maurício Tragtenberg - 27/05/2012 -
O tema é amplo: a relação entre a dominação e o saber, a relação entre o intelectual e a universidade como instituição dominante ligada à dominação, a universidade antipovo.
A universidade está em crise. Isto ocorre porque a sociedade está em crise; através da crise da universidade é que os jovens funcionam detectando as contradições profundas do social, refletidas na universidade. A universidade não é algo tão essencial como a linguagem; ela é simplesmente uma instituição dominante ligada à dominação. Não é uma instituição neutra; é uma instituição de classe, onde as contradições de classe aparecem. Para obscurecer esses fatores ela desenvolve uma ideologia do saber neutro, científico, a neutralidade cultural e o mito de um saber “objetivo”, acima das contradições sociais.
No século passado, período do capitalismo liberal, ela procurava formar um tipo de “homem” que se caracterizava por um comportamento autônomo, exigido por suas funções sociais: era a universidade liberal humanista e mandarinesca. Hoje, ela forma a mão-de-obra destinada a manter nas fábricas o despotismo do capital; nos institutos de pesquisa, cria aqueles que deformam os dados econômicos em detrimento dos assalariados; nas suas escolas de direito forma os aplicadores da legislação de exceção; nas escolas de medicina, aqueles que irão convertê-la numa medicina do capital ou utilizá-la repressivamente contra os deserdados do sistema. Em suma, trata-se de “um complô de belas almas” recheadas de títulos acadêmicos, de um doutorismo substituindo o bacharelismo, de uma nova pedantocracia, da produção de um saber a serviço do poder, seja ele de que espécie for.
Na instância das faculdades de educação, forma-se o planejador tecnocrata a quem importa discutir os meios sem discutir os fins da educação, confeccionar reformas estruturais que na realidade são verdadeiras “restaurações”. Formando o professor-policial, aquele que supervaloriza o sistema de exames, a avaliação rígida do aluno, o conformismo ante o saber professoral. A pretensa criação do conhecimento é substituída pelo controle sobre o parco conhecimento produzido pelas nossas universidades, o controle do meio transforma-se em fim, e o “campus” universitário cada vez mais parece um universo concentracionário que reúne aqueles que se originam da classe alta e média, enquanto professores, e os alunos da mesma extração social, como “herdeiros” potenciais do poder através de um saber minguado, atestado por um diploma.
A universidade classista se mantém através do poder exercido pela seleção dos estudantes e pelos mecanismos de nomeação de professores. Na universidade mandarinal do século passado o professor cumpria a função de “cão de guarda” do sistema: produtor e reprodutor da ideologia dominante, chefe de disciplina do estudante. Cabia à sua função professoral, acima de tudo, inculcar as normas de passividade, subserviência e docilidade, através da repressão pedagógica, formando a mão-de-obra para um sistema fundado na desigualdade social, a qual acreditava legitimar-se através da desigualdade de rendimento escolar; enfim, onde a escola “escolhia” pedagogicamente os “escolhidos” socialmente.
A transformação do professor de “cão de guarda” em “cão pastor” acompanha a passagem da universidade pretensamente humanista e mandarinesca à universidade tecnocrática, onde os critérios lucrativos da empresa privada, funcionarão para a formação das fornadas de “colarinhos brancos” rumo às usinas, escritórios e dependências ministeriais. É o mito da assessoria, do posto público, que mobiliza o diplomado universitário.
A universidade dominante reproduz-se mesmo através dos “cursos críticos”, em que o juízo professoral aparece hegemônico ante os dominados: os estudantes. Isso se realiza através de um processo que chamarei de “contaminação”. O curso catedrático e dogmático transforma-se num curso magisterial e crítico; a crítica ideológica é feita nos chamados “cursos críticos”, que desempenham a função de um tranqüilizante no meio universitário. Essa apropriação da crítica pelo mandarinato universitário, mantido o sistema de exames, a conformidade ao programa e o controle da docilidade do estudante como alvos básicos, constitui-se numa farsa, numa fábrica de boa consciência e delinqüência acadêmica, daqueles que trocam o poder da razão pela razão do poder. Por isso é necessário realizar a crítica da crítica-crítica, destruir a apropriação da crítica pelo mandarinato acadêmico. Watson demonstrou como, nas ciências humanas, as pesquisas em química molecular estão impregnadas de ideologia. Não se trata de discutir a apropriação burguesa do saber ou não-burguesa do saber, mas sim a destruição do “saber institucionalizado”, do “saber burocratizado” como único “legítimo”. A apropriação universitária (atual) do conhecimento é a concepção capitalista de saber, onde ele se constitui em capital e toma a forma nos hábitos universitários.
A universidade reproduz o modo de produção capitalista dominante não apenas pela ideologia que transmite, mas pelos servos que ela forma. Esse modo de produção determina o tipo de formação através das transformações introduzidas na escola, que coloca em relação mestres e estudantes. O mestre possui um saber inacabado e o aluno uma ignorância transitória, não há saber absoluto nem ignorância absoluta. A relação de saber não institui a diferença entre aluno e professor, a separação entre aluno e professor opera-se através de uma relação de poder simbolizada pelo sistema de exames – “esse batismo burocrático do saber”. O exame é a parte visível da seleção; a invisível é a entrevista, que cumpre as mesmas funções de “exclusão” que possui a empresa em relação ao futuro empregado. Informalmente, docilmente, ela “exclui” o candidato. Para o professor, há o currículo visível, publicações, conferências, traduções e atividade didática, e há o currículo invisível – esse de posse da chamada “informação” que possui espaço na universidade, onde o destino está em aberto e tudo é possível acontecer. É através da nomeação, da cooptação dos mais conformistas (nem sempre os mais produtivos) que a burocracia universitária reproduz o canil de professores. Os valores de submissão e conformismo, a cada instante exibidos pelos comportamentos dos professores, já constituem um sistema ideológico. Mas, em que consiste a delinquência acadêmica?
A “ delinquência acadêmica” aparece em nossa época longe de seguir os ditames de Kant: “Ouse conhecer.” Se os estudantes procuram conhecer os espíritos audazes de nossa época é fora da universidade que irão encontrá-los. A bem da verdade, raramente a audácia caracterizou a profissão acadêmica. Os filósofos da revolução francesa se autodenominavam de “intelectuais” e não de “acadêmicos”. Isso ocorria porque a universidade mostrara-se hostil ao pensamento crítico avançado. Pela mesma razão, o projeto de Jefferson para a Universidade de Virgínia, concebida para produção de um pensamento independente da Igreja e do Estado (de caráter crítico), fora substituído por uma “universidade que mascarava a usurpação e monopólio da riqueza, do poder”. Isso levou os estudantes da época a realizarem programas extracurriculares, onde Emerson fazia-se ouvir, já que o obscurantismo da época impedia a entrada nos prédios universitários, pois contrariavam a Igreja, o Estado e as grandes “corporações”, a que alguns intelectuais cooptados pretendem que tenham uma “alma”. [1]
Em nome do “atendimento à comunidade”, “serviço público”, a universidade tende cada vez mais à adaptação indiscriminada a quaisquer pesquisas a serviço dos interesses econômicos hegemônicos; nesse andar, a universidade brasileira oferecerá disciplinas como as existentes na metrópole (EUA): cursos de escotismo, defesa contra incêndios, economia doméstica e datilografia em nível de secretariado, pois já existe isso em Cornell, Wisconson e outros estabelecimentos legitimados. O conflito entre o técnico e o humanismo acaba em compromisso, a universidade brasileira se prepara para ser uma “multiversidade”, isto é, ensina tudo aquilo que o aluno possa pagar. A universidade, vista como prestadora de serviços, corre o risco de enquadrar-se numa “agência de poder”, especialmente após 68, com a Operação Rondon e sua aparente democratização, só nas vagas; funciona como tranqüilidade social. O assistencialismo universitário não resolve o problema da maioria da população brasileira: o problema da terra.
A universidade brasileira, nos últimos 15 anos, preparou técnicos que funcionaram como juízes e promotores, aplicando a Lei de Segurança Nacional, médicos que assinavam atestados de óbito mentirosos, zelosos professores de Educação Moral e Cívica garantindo a hegemonia da ideologia da “segurança nacional” codificada no Pentágono.
O problema significativo a ser colocado é o nível de responsabilidade social dos professores e pesquisadores universitários. A não preocupação com as finalidades sociais do conhecimento produzido se constitui em fator de “delinqüência acadêmica” ou da “traição do intelectual”. Em nome do “serviço à comunidade”, a intelectualidade universitária se tornou cúmplice do genocídio, espionagem, engano e todo tipo de corrupção dominante, quando domina a “razão do Estado” em detrimento do povo. Isso vale para aqueles que aperfeiçoam secretamente armas nucleares (M.I.T.), armas químico-biológicas (Universidade da Califórnia, Berkeley), pensadores inseridos na Rand Corporation, como aqueles que, na qualidade de intelectuais com diploma acreditativo, funcionam na censura, na aplicação da computação com fins repressivos em nosso país. Uma universidade que produz pesquisas ou cursos a quem é apto a pagá-los perde o senso da discriminação ética e da finalidade social de sua produção – é uma multiversidade que se vende no mercado ao primeiro comprador, sem averiguar o fim da encomenda, isso coberto pela ideologia da neutralidade do conhecimento e seu produto.
Já na década de 30, Frederic Lilge [2] acusava a tradição universitária alemã da neutralidade acadêmica de permitir aos universitários alemães a felicidade de um emprego permanente, escondendo a si próprios a futilidade de suas vidas e seu trabalho. Em nome da “segurança nacional”, o intelectual acadêmico despe-se de qualquer responsabilidade social quanto ao seu papel profissional, a política de “panelas” acadêmicas de corredor universitário e a publicação a qualquer preço de um texto qualquer se constituem no metro para medir o sucesso universitário. Nesse universo não cabe uma simples pergunta: o conhecimento a quem e para que serve? Enquanto este encontro de educadores, sob o signo de Paulo Freire, enfatiza a responsabilidade social do educador, da educação não confundida com inculcação, a maioria dos congressos acadêmicos serve de “mercado humano”, onde entram em contato pessoas e cargos acadêmicos a serem preenchidos, parecidos aos encontros entre gerentes de hotel, em que se trocam informações sobre inovações técnicas, revê-se velhos amigos e se estabelecem contatos comerciais.
Estritamente, o mundo da realidade concreta e sempre muito generoso com o acadêmico, pois o título acadêmico torna-se o passaporte que permite o ingresso nos escalões superiores da sociedade: a grande empresa, o grupo militar e a burocracia estatal. O problema da responsabilidade social é escamoteado, a ideologia do acadêmico é não ter nenhuma ideologia, faz fé de apolítico, isto é, serve à política do poder.
Diferentemente, constitui, um legado da filosofia racionalista do século XVIII, uma característica do “verdadeiro” conhecimento o exercício da cidadania do soberano direito de crítica questionando a autoridade, os privilégios e a tradição. O “serviço público” prestado por estes filósofos não consistia na aceitação indiscriminada de qualquer projeto, fosse destinado à melhora de colheitas, ao aperfeiçoamento do genocídio de grupos indígenas a pretexto de “emancipação” ou política de arrocho salarial que converteram o Brasil no detentor do triste “record” de primeiro país no mundo em acidentes de trabalho. Eis que a propaganda pela segurança no trabalho emitida pelas agências oficiais não substitui o aumento salarial.
O pensamento está fundamentalmente ligado à ação. Bergson sublinhava no início do século a necessidade do homem agir como homem de pensamento e pensar como homem de ação. A separação entre “fazer” e “pensar” se constitui numa das doenças que caracterizam a delinquência acadêmica – a análise e discussão dos problemas relevantes do país constitui um ato político, constitui uma forma de ação, inerente à responsabilidade social do intelectual. A valorização do que seja um homem culto está estritamente vinculada ao seu valor na defesa de valores essenciais de cidadania, ao seu exemplo revelado não pelo seu discurso, mas por sua existência, por sua ação.
Ao analisar a “crise de consciência” dos intelectuais norte-americanos que deram o aval da “escalada” no Vietnã, Horowitz notara que a disposição que eles revelaram no planejamento do genocídio estava vinculada à sua formação, à sua capacidade de discutir meios sem nunca questionar os fins, a transformar os problemas políticos em problemas técnicos, a desprezar a consulta política, preferindo as soluções de gabinete, consumando o que definiríamos como a traição dos intelectuais. É aqui onde a indignidade do intelectual substitui a dignidade da inteligência.
Nenhum preceito ético pode substituir a prática social, a prática pedagógica.
A delinquência acadêmica se caracteriza pela existência de estruturas de ensino onde os meios (técnicas) se tornam os fins, os finsformativos são esquecidos; a criação do conhecimento e sua reprodução cede lugar ao controle burocrático de sua produção como suprema virtude, onde “administrar” aparece como sinônimo de vigiar e punir – o professor é controlado mediante os critérios visíveis e invisíveis de nomeação; o aluno, mediante os critérios visíveis e invisíveis de exame. Isso resulta em escolas que se constituem em depósitos de alunos, como diria Lima Barreto em “Cemitério de Vivos”.
A alternativa é a criação de canais de participação real de professores, estudantes e funcionários no meio universitário, que oponham-se à esclerose burocrática da instituição.
A autogestão pedagógica teria o mérito de devolver à universidade um sentido de existência, qual seja: a definição de um aprendizado fundado numa motivação participativa e não no decorar determinados “clichês”, repetidos semestralmente nas provas que nada provam, nos exames que nada examina, mesmo porque o aluno sai da universidade com a sensação de estar mais velho, com um dado a mais: o diploma acreditativo que em si perde valor na medida em que perde sua raridade.
A participação discente não constitui um remédio mágico aos males acima apontados, porém a experiência demonstrou que a simples presença discente em colegiados é fator de sua moralização.
____________
* Texto apresentado no I Seminário de Educação Brasileira, realizado em 1978, em Campinas-SP. Publicado em: TRAGTENBERG, M. Sobre Educação, Política e Sindicalismo. Sã Paulo: Editores Associados; Cortez, 1990, 2ª ed. (Coleção teoria e práticas sociais, vol 1)
[1] Kaysen pretende atribuir uma “alma”à corporação multinacional; esta parece não preocupar-se com tal esforço construtivo do intelectual.
[2] Frederic LILGE, The Abuse of Learning: The Failure of German University. Macmillan, New York, 1948
BOLETIM DE NOTÍCIAS
Manchetes Educacionistas - 15/3/13 - Edição nº 1060
- ONU sugere que Brasil adote “políticas educacionais ambiciosas”
- Brasil tem 3ª maior taxa de evasão escolar entre 100 países, diz Pnud
- Depois de derrubada de veto, MP que destina receita dos royalties à educação começa a ser revista
- Aluna pode ter visão comprometida depois de trote em escola no RS
- Em 2012, professores da rede municipal de SP faltaram em média 30 dias cada
- Febrace apresenta projetos repletos de criatividade
- Escolas de M’Boi Mirim enfrentam descaso do poder público
- Brasil fica estagnado na 85ª posição do ranking que mede o Índice de Desenvolvimento Humano no mundo
- Fies fechou 760 mil contratos entre 2010 e o começo de 2013, diz MEC
- Dois índios do programa de reserva de vagas se formam na UFSCar
- Servidores invadem prédio da Secretaria de Educação de Alagoas
- Brasil tem a menor média de anos de estudos da América do Sul, diz Pnud
- Mais de mil alunos vão para a faculdade pelo Prouni em Rio Preto
- A valorização do magistério como foco das políticas públicas (Entrevista com Malvina Tuttman)
- RORAIMA: Estudantes têm tempo de aula reduzido
- Governo do ES anuncia 1.500 vagas no ensino a distância
Plano Nacional de Educação no Senado
Está tramitando no Senado o Plano Nacional de Educação (PNE), previsto para vigorar pelos próximos dez anos. O projeto contempla preocupações como a universalização do acesso à educação básica, a ampliação do acesso à educação superior, a qualificação da oferta do ensino em todos os níveis e a valorização dos profissionais da educação. Novidade na proposta, agora com amparo na Constituição, é o estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do PIB, ora fixada em 10%. Sem dúvida, trata-se de tema de suma importância para a educação e o desenvolvimento socioeconômico do País.
CLIPPING DE NOTÍCIAS ELABORADO PELO GABINETE DO SENADOR CRISTOVAM BUARQUE
ENVIE AS MANCHETES EDUCACIONISTAS PARA SEUS AMIGOS E AMIGAS E MULTIPLIQUE A INFORMAÇÃO E O CONHECIMENTO NA LUTA PELA PRIORIDADE DA EDUCAÇÃO ... MAIS DE 10 MIL PESSOAS RECEBEM DIARIAMENTE AS MANCHETES EDUCACIONISTAS ... AJUDE A MULTIPLICAR ESSE PÚBLICO ATIVO ...
Boletim de atualização do Portal EcoDebate - Edição 1.796, de 15 / março / 2013
A redução das desigualdades e a convergência de renda entre as regiões do mundo, artigo de José Eustáquio Diniz Alves
Papa Chico, artigo de Roberto Malvezzi (Gogó)
O Sertanejo lamenta, mas resiste à seca, artigo de Juracy Nunes
Por que não devemos chamar a Orca de Baleia, artigo de Marcelo Szpilman
Brasil consegue apoio de 120 países para coibir comércio de animais em extinção
Brasil vence queda de braço com Japão e China por defesa de tubarões
Operação do Ibama embarga mais de 3,7 mil hectares de terra na Amazônia
Imazon: Desmatamento na Amazônia aumentou 91% no último semestre
Desastres naturais geraram prejuízo de US$ 138 bilhões em 2012
Prefeitura do Rio retirou 65 toneladas de peixe morto da Lagoa Rodrigo de Freitas
O modelo energético brasileiro e a violação dos direitos das mulheres
No Dia Internacional Contra as Barragens, movimentos denunciam os graves problemas com a construção da UHE Belo Monte
Relatório de Desenvolvimento Humano 2013 prevê ‘catástrofe ambiental’ no mundo em 2050
Relatório de Desenvolvimento Humano 2013 revela ganhos significativos desde 2000 na maioria dos países do Sul
Incra admite que errou ao conceder lote a mulher de acusado de ser o mandante do assassinato de extrativistas
[ O conteúdo do EcoDebate é "Copyleft", podendo ser copiado, reproduzido e/ou distribuído, desde que seja dado crédito ao autor, ao EcoDebate e, se for o caso, à fonte primária da informação ]
“Compreendemos desenvolvimento sustentável como sendo socialmente justo, economicamente inclusivo e ambientalmente responsável. Se não for assim não é sustentável. Aliás, também não é desenvolvimento. É apenas um processo exploratório, irresponsável e ganancioso, que atende a uma minoria poderosa, rica e politicamente influente.”
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Leia hoje no Correio:
DA REDAÇÃO
‘Pacotes do governo vão completar processo que FHC não conseguiu terminar’ Por Valéria Nader e Gabriel Brito
Iniciado o terceiro ano de Dilma Rousseff à frente da República, o país encontra-se em uma considerável sinuca econômica, apesar dos cada vez mais robustos subsídios oferecidos pelo governo ao empresariado. Para debater o atual cenário, o Correio da Cidadania entrevistou Ildo Sauer, ex-diretor de petróleo e gás da Petrobras e implacável crítico dos governos petistas e sua metamorfose política. Para ele, o atual momento retrata uma disputa “intercapitalista” entre os diversos grupos de apoio ao governo, subsidiada por bilhões de reais do BNDES, ávidos em conquistarem espaços. “Os pacotes de subsídios certamente vão completar o processo que FHC não conseguiu terminar”.
EM DESTAQUE
O modo socialista de governar: caso de Pernambuco (2)
Por Heitor Scalambrini Costa
Para o governo, ao que parece, a solução para todos os problemas passa pela privatização. Hoje se pratica uma política deliberada de favorecimento da iniciativa privada pelo poder público. Agora o modelo é o das concessões. Mudou o nome, mas o fato é que o PSB em Pernambuco (e no Brasil) clona as privatizações dos governos do PSDB e do PT/PMDB.
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Olhar para a frente?
Por Wladimir Pomar
Não há dúvida de que o honrado FHC tem razão em se agastar com as picuinhas. Os petistas e oposicionistas a seu governo não conseguem olhar para a frente da mesma forma que ele. Mas não deixa de ser impressionante que ele, com toda a sua honradez, da mesma forma que Brutus e os Bourbons, nada tenha aprendido com a história. E a única coisa que tenha à frente seja um espelho.
Leia mais...
Cotas para universidades paulistas dariam acesso apenas indireto aos cursos superiores
Por Otaviano Helene
O cerne é a criação de um curso de dois anos de duração, a ser feito após o ensino médio (curso pós-médio), cujas disciplinas previstas não permitem nem que ele possa ser caracterizado como uma espécie de recuperação de deficiências vindas do ensino médio nem de preparação para cursos superiores. Um curso pós-médio, a distância, nada tem a ver com a questão de cotas, como o governo estadual quer nos fazer acreditar. E usá-lo como um processo de seleção de cotistas é totalmente inadequado.
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Newsletter Diária da Associação Desenvolvimentista Brasileira
14 de março de 2013
Julio Gambina: Francisco I vem impor disciplina transnacional e neoliberal à América Latina
A Igreja é parte do poder mundial e não só do poder econômico. A Igreja disputa historicamente o consenso da sociedade. É uma realidade a considerar em tempos de crise capitalista, considerada também uma crise de civilização, já que esta civilização contemporânea está organizada pelo regime do capital, ou seja, pela exploração do homem pelo homem, pela depredação da Natureza. Leia mais aqui.
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Sardenberg abre o jogo: quer a privatização da Petrobras
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Erradicação da miséria
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