terça-feira, 14 de maio de 2013

Reparos melhoram o percurso da Praça à Rua Santo Antônio, mas deixam ressaltos


      


         A operação tapa-buracos desde a saída da Praça 28 de Setembro até o final da Rua Santo Antônio melhorou a pista de rolamento.  Por impossibilidade de interditar os vários pontos de reparos, os buracos se transformaram em ressaltos. Havia trechos, como era esperado, que dependeram de maiores camadas de asfalto.  Fica muito difícil uma conformação aos níveis originais. A massa quente, no momento do serviço cede à medida que ganha liga e se compacta.  Nas emergências são jogadas poções maiores do que o aparentemente necessário para cada defeito, na expectativa de que o peso do trânsito faça “chegar no lugar” aquele excesso.  Isto acontece dentro de um quadro de imprevisibilidade. Não há como saber quantos veículos passarão sobre cada massa reparada.

         O asfalto é muito bom quando novo e com uma grossa camada compactada sobre  infra-estrutura tecnicamente eficiente.  Seu conserto, no entanto é problemático.  Diferente dos paralelepípedos e bloquetes, fáceis de trocar e – via de regra – têm medida certa.

         O bom reparo nas ruas asfaltadas depende de interdição do trânsito e trocar toda a sua espessura, em espaços maiores, e com uma drenagem bem feita.  Sem isto, a infiltração das águas anula em pouco tempo o reparo. 

         E a Rua Santo Antônio, ao dar sequência  à Voluntários da Pátria, é estreita para a mão dupla, os estacionamentos e as interdições necessárias aos reparos. Teria que haver um tempo sem movimento nos pontos reparados até a massa esfriar e os operadores nivelarem o conserto no estado concreto, definitivo. 

         Nesta hora, faz falta a utilização completa da Rua Major Felicíssimo desde a Estação Ferroviária até além da Caixa d’Água.  Seu trecho até o Pontilhão se encontra calçado.  Para  melhor aproveitamento precisa completar o calçamento dali para cima.  Dessa forma, servirá de opção, em emergência, para absorver o fluxo da Rua Santo Antônio, em momentos de consertos com interdição dos trechos onde houver obras.

         E, quando as duas estiverem bem pavimentadas, servirão de mão única, caca qual em um sentido. 

         A Major Felicíssimo, utilizada somente  em meia pista, fica barrenta e cheia poças entre os trilhos e dormentes, na  época das chuvas. E com muita terra e sujeira na estiagem.  É um longo trecho ocioso que pode ser bem aproveitado se ficar pronto para o tráfego rodoviário até a Colônia.  Neste caso, resolverá também o problema da estrada velha que prolonga o percurso da Rua Santo Antônio até o Polo Industrial. 
CM 14/04/2013


         Esse trabalho será equivalente ao feito do ouro lado da estrada de ferro: a ligação do Centro da cidade com a Barra dos Coutos.  A pavimentação daquele trecho desafogou o trânsito na Avenida Theophille Dubreil, que se afunila depois da Praça Jorge Carone Filho.

         Com todo o percurso da estrada de ferro urbanizado, acontecerá naturalmente a descentralização das atividades do município, a exemplo do Fórum que, dentro de pouco tempo, estará funcionando na Barra dos Coutos, no trecho denominado Rua Eugênio de Melo.  E muito perto está a Creche Municipal Maria de Lourdes Ferraz Lopes.  Do lado da Major Felicíssimo,  o desenvolvimento para o trânsito atrairá atividades relevantes, tanto na área da iniciativa privada, quanto na instalação de serviços públicos.
CM 14/04/2013 - 


         Esse longo percurso, como está, parece fundo de quintal, como no tempo dos trens de ferro, quando todas as casas da Rua Santo Antônio tinham fundos para  as valas beira-linha, que serviam como despejo de esgoto que corria a céu aberto até encontrar um pontilhão que levasse ao rio. 

         Se pavimentada em toda a sua extensão, terá espaço também para uma ciclo via a  ligar os extremos do perímetro urbano da Colônia à Barra dos Coutos. 

         É grande desperdício esse trecho ficar ocioso.

           (Franklin Netto – viscondedoriobrancominasgerais@gmail.com)

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