A operação tapa-buracos desde a saída
da Praça 28 de Setembro até o final da Rua Santo Antônio melhorou a pista de
rolamento. Por impossibilidade de
interditar os vários pontos de reparos, os buracos se transformaram em
ressaltos. Havia trechos, como era esperado, que dependeram de maiores camadas
de asfalto. Fica muito difícil uma
conformação aos níveis originais. A massa quente, no momento do serviço cede à
medida que ganha liga e se compacta. Nas
emergências são jogadas poções maiores do que o aparentemente necessário para
cada defeito, na expectativa de que o peso do trânsito faça “chegar no lugar”
aquele excesso. Isto acontece dentro de
um quadro de imprevisibilidade. Não há como saber quantos veículos passarão
sobre cada massa reparada.
O asfalto é muito bom quando novo e com
uma grossa camada compactada sobre infra-estrutura
tecnicamente eficiente. Seu conserto, no
entanto é problemático. Diferente dos
paralelepípedos e bloquetes, fáceis de trocar e – via de regra – têm medida
certa.
O bom reparo nas ruas asfaltadas
depende de interdição do trânsito e trocar toda a sua espessura, em espaços
maiores, e com uma drenagem bem feita.
Sem isto, a infiltração das águas anula em pouco tempo o reparo.
E a Rua Santo Antônio, ao dar
sequência à Voluntários da Pátria, é
estreita para a mão dupla, os estacionamentos e as interdições necessárias aos
reparos. Teria que haver um tempo sem movimento nos pontos reparados até a
massa esfriar e os operadores nivelarem o conserto no estado concreto,
definitivo.
Nesta hora, faz falta a utilização
completa da Rua Major Felicíssimo desde a Estação Ferroviária até além da Caixa
d’Água. Seu trecho até o Pontilhão se
encontra calçado. Para melhor
aproveitamento precisa completar o calçamento dali para cima. Dessa forma, servirá de opção, em emergência,
para absorver o fluxo da Rua Santo Antônio, em momentos de consertos com
interdição dos trechos onde houver obras.
E, quando as duas estiverem bem
pavimentadas, servirão de mão única, caca qual em um sentido.
A Major Felicíssimo, utilizada
somente em meia pista, fica barrenta e
cheia poças entre os trilhos e dormentes, na
época das chuvas. E com muita terra e sujeira na estiagem. É um longo trecho ocioso que pode ser bem
aproveitado se ficar pronto para o tráfego rodoviário até a Colônia. Neste caso, resolverá também o problema da
estrada velha que prolonga o percurso da Rua Santo Antônio até o Polo
Industrial.
CM 14/04/2013
Esse trabalho será equivalente ao feito
do ouro lado da estrada de ferro: a ligação do Centro da cidade com a Barra dos
Coutos. A pavimentação daquele trecho
desafogou o trânsito na Avenida Theophille Dubreil, que se afunila depois da
Praça Jorge Carone Filho.
Com todo o percurso da estrada de ferro
urbanizado, acontecerá naturalmente a descentralização das atividades do
município, a exemplo do Fórum que, dentro de pouco tempo, estará funcionando na
Barra dos Coutos, no trecho denominado Rua Eugênio de Melo. E muito perto está a Creche Municipal Maria
de Lourdes Ferraz Lopes. Do lado da
Major Felicíssimo, o desenvolvimento
para o trânsito atrairá atividades relevantes, tanto na área da iniciativa
privada, quanto na instalação de serviços públicos.
CM 14/04/2013 -
Esse longo percurso, como está, parece
fundo de quintal, como no tempo dos trens de ferro, quando todas as casas da
Rua Santo Antônio tinham fundos para as valas beira-linha, que serviam como
despejo de esgoto que corria a céu aberto até encontrar um pontilhão que
levasse ao rio.
Se pavimentada em toda a sua extensão,
terá espaço também para uma ciclo via a
ligar os extremos do perímetro urbano da Colônia à Barra dos
Coutos.
É grande desperdício esse trecho ficar
ocioso.
(Franklin Netto – viscondedoriobrancominasgerais@gmail.com)
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