quinta-feira, 2 de maio de 2013

Rua Santo Antônio está acabando






      Foi construída uma faixa de pedestre de acordo com as melhores normas técnicas próximo à esquina com a Rua Frei Zacarias que dá acesso ao Bairro de Lourdes. Contém  elevação de nível à altura das calçadas laterais.  Apesar disto, a pista de rolamento em toda a sua extensão, desde a Igreja até o final, na antiga Caixa d’Água, sente o crescimento do número de buracos, verdadeiras panelas com o seu movimento intenso durante o dia.  O trânsito é difícil na mão dupla devido à lentidão causada pelo mau estado do asfalto, o estacionamento dos dois lados e as manobras inevitáveis em todo o seu percurso por causa do intenso comércio, várias oficinas de conserto de veículos e as garagens às suas laterais.
Defeitos na pista em 14/04/2013 (CM), que crescem a cada dia.

Defeitos na pista, asfalto trincado e quebradiço, em 14/04/2013 (CM), que crescem a cada dia.

Defeitos na pista, asfalto trincado e quebradiço, em 14/04/2013 (CM), que crescem a cada dia.




         Felizmente estamos fora do período de chuvas, senão os estragos seriam maiores. Os condutores de veículos são forçados a “escrever” no trajeto, com riscos constantes de batida. 

         Do jeito em que está, uma simples operação tapa-buracos parece insuficiente, porque a infra-estrutura de compactação se revela abalada, inconsistente.  Depende de reforma estrutural e recapeamento em vários trechos para recuperar sua condição de rua principal, que tem função semelhante a uma espinha dorsal, a ligar o centro da cidade à saída para a Colônia, no trecho da Estrada Velha de São Geraldo.  E para ela convergem todas as ruas dos bairros Santo Antônio, de Lourdes, Biolquino de Andrade, Esportivo, Santa Rita, Conselheiro Santana, Pito Aceso e COHABs.   Sua largura é insuficiente para esta função.  E, para haver reforma, complicará mais o trânsito, devido à necessidade de interditar trechos onde estiverem sendo realizadas as obras.

         Uma alternativa racional seria completar o calçamento da Major Felicíssimo(Estrada de Ferro), paralela à Santo Antônio, que conta apenas com meia pista pavimentada desde o antigo pontilhão até o cruzamento com a São José(Pito Aceso).  Com pouco mais, a obra ultrapassa os limites da Caixa d’Água.  É um paliativo para dar condição de reparar a Santo Antônio, e, posteriormente, implantar mão única em cada uma para a fluência normal do movimento naquele trecho. Um serviço completo será quando for pavimentada toda a extensão da Estrada de Ferro até a Colônia.  Assim, estará solucionado também o problema da Estrada Velha de São Geraldo, atualmente insuficiente para mão dupla, e com muitas casas às suas laterais, sem condições de construir calçadas e sem espaço para acostamento.
Trecho da Rua Major Felicíssimo - meia pista - em direção ao Pito Aceso. CM 14/04/2013

Trecho da Rua Major Felicíssimo - meia pista - em direção ao Pito Aceso. CM 14/04/2013

Trecho da Rua Major Felicíssimo - meia pista - em direção ao Centro - Estação. CM 14/04/2013

Trecho da Rua Major Felicíssimo - meia pista - em direção ao Centro - Estação. CM 14/04/2013
Trecho da Rua Major Felicíssimo - meia pista - em frente ao antigo Beco do Antônio Aleixo. CM 14/04/2013


         A situação da Rua Santo Antônio é comum desde a saída da Praça 28 de Setembro, nas Ruas Floriano Peixoto e Voluntários da Pátria, que são partes do mesmo itinerário.

         Do outro lado da cidade havia semelhante problema do Centro para a Barra dos Coutos, com o afunilamento da Av. Theophille Dubreill a partir do final da Praça Jorge Carone Filho.  O trecho da estrada de ferro parecia mais difícil de ser transformado em rodovia.  Hoje é uma via bem calçada e com largura adequada para trânsito em mão dupla em todo o seu trajeto da Barra ao Pontilhão da Água Lima, transformado em ponte para pequenos veículos, e dá acesso à Praça Correa Dias, início da Rua do Divino. E se transformou na Rua Eugênio de Melo, onde, brevemente, estará funcionando o novo Fórum da Comarca.

         Se o abandono da Rua Santo Antônio permanecer, há o temor de que, daqui a algum tempo, ela volte ao estado de rua de chão do tempo dos carros de bois.

(Franklin Netto – viscondedoriobrancominasgerais@gmail.com)
        


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