segunda-feira, 22 de julho de 2013

SAYONARA(QUARAÍ-RS) - EDUCAÇÃO - A PEDAGOGIA À LUZ DA PSICOPEDAGOGIA





A PEDAGOGIA À LUZ DA PSICOPEDAGOGIA

O atual paradigma de competência repousa em uma ação humana criativa, contextualizada, adequada à realidade, respaldada no conhecimento científico e realizada com muita maturidade emocional.

Aprender a  lidar com o desconhecido, com o conflito, com o inusitado, com o erro, com a dificuldade,  transformar informação em conhecimento, ser seletivo e buscar na pesquisa as alternativas para resolverem os problemas que surgem são tarefas que farão parte do cotidiano das pessoas.

A escola, no cumprimento da sua função social,  deverá desenvolver nas crianças e jovens que nela confiam a sua formação, competências e habilidades para prepará-los para agir conforme as exigências da contemporaneidade.

Como não há como  se distanciar desta realidade, todos os profissionais da educação sentem a necessidade de refletir sobre suas ações pedagógicas no que diz respeito a conhecer e reconhecer a importância do  sujeito da aprendizagem, a entender  o  que pode facilitar  ou impedir que se aprenda.

Auxiliando professores e todos aqueles envolvidos com a questão do aprender, surgiu a Psicopedagogia, ciência nova que se destina a buscar as causas dos fracassos escolares e resgatar o prazer de aprender numa visão multidisciplinar, podendo orientar as instituições escolares e seus professores e atender a pais e alunos na perspectiva de transformar as relações com o aprendizado.

No decorrer deste artigo, práticas serão sugeridas para facilitar o trabalho do educador e elucidar a ação do psicopedagogo na tentativa de resgatar na criança e no jovem o prazer de aprender, o prazer de conhecer.

Aprender...para quê?

A sociedade atual experimenta mudanças rápidas e complexas devido ao fluxo de informações variadas e numerosas. Somos estimulados continuamente, através de sons e imagens, a perceber um mundo plural, colorido, virtual, interligado. Não podemos mais ignorar
 “ ... a televisão, o vídeo, o cinema, o computador, o telefone, o fax, que são veículos de informação, de comunicação, de aprendizagem.”  (Libâneo, 2002).

Os alunos entram nas salas de aula

“  sabendo muitas coisas ouvidas no rádio, vistas na televisão, em apelos de outdoors e informes de mercado e shopping centers que visitam desde pequenos. Conhecem relógios digitais, calculadoras eletrônicas, vídeo-games, discos a laser, gravadores e muitos outros aparelhos que a tecnologia vem colocando à disposição para serem usados na vida cotidiana.

Estes alunos estão acostumados a aprender através dos sons, das cores, das imagens fixas das fotografias ou, em movimento, nos filmes e programas televisivos. (...) O mundo desses alunos é polifônico e policrômico. é cheio de cores, imagens e sons, muito distante do espaço quase que exclusivamente monótono, monofônico e monocromático que a escola costuma lhes oferecer.”       (Kenski  in Libâneo, 2002)

Diante do exposto, é emergente transformar  a relação que estabelecemos com a maneira de aprender. Não basta mais ter informações a respeito de um determinado assunto, resolver os problemas de qualquer forma, ou utilizando um determinado procedimento. Com a complexidade que o mundo moderno apresenta, o sujeito contemporâneo necessita buscar as informações, saber selecioná-las , analisar as possibilidades que elas oferecem para solucionar uma situação problematizadora e adotar uma postura criativa, com maturidade emocional para posicionar-se frente a qualquer escolha que venha a fazer.

Para saber optar com coerência diante das solicitações cotidianas, é necessário estar constantemente estudando e consequentemente aprendendo: os ambientes, as pessoas, as relações, os diversos saberes (para habilitar-se a fazer leitura de cenários e redimencionar suas ações na perspectiva de interferir de forma significativa no real).

Entretanto, diante da necessidade de aprender, há a dificuldade de aprender, que vem associada a sentimentos fortes de incapacidade, sensações de angústia e baixa auto estima. Não descartamos a vontade de não aprender também. Desejo inconsciente, mas que traz consigo sentimentos de medo e vergonha de crescer, de desenvolver-se, de amadurecer, de enfrentar um mundo tão dinâmico e exigente.

Não Aprender... Por  quê ?

Educadores e pais, ao lidarem com crianças e jovens com dificuldade de aprendizagem, potencializam a sua preocupação, principalmente por entenderem a importância da aprendizagem em relação aos rumos que a sociedade está tomando.
Na busca de uma explicação do não aprender, deparamos-nos com professores e técnicos em educação que creditam a dificuldade de aprender como decorrente da desatenção, da inquietação, da desmotivação gerada pelos meios de comunicação, que tomam boa parte do tempo de crianças e jovens em “atividades mais sedutoras”.  Separam , pois, a vida dos seus alunos da vida escolar. Ação que o estudante não realiza. Ele traz consigo uma bagagem de informação que precisa ser organizada, explicada, compreendida e transformada em conhecimento dentro da sala de aula, no ambiente escolar.

Poderemos supor que atitudes de desatenção, de inquietação, de desmotivação ocorrem porque o que se fala na escola, através do professor, não é articulado com o que ele, aluno, conhece. É apenas um dado a mais para armazenar. Então, acontece a resistência ao aprender algo que não tem significado.   

Os pais, inúmeras vezes afrontados pelo não aprender de seus filhos, buscam alternativas variadas e optam por contratar serviços psicológicos, de reeducadores, de professores particulares, após terem seguido o caminho dos médicos, na tentativa de identificar a causa do fracasso escolar. No entanto, o que constatamos em escolas ao conversarmos com pais que possuem filhos que apresentam resultados negativos de aprendizagem, é que há um desconhecimento deste pai em relação ao filho. Estes adultos não percebem como seus pequenos aprendem, como procedem no momento de estudo, como se organizam pessoalmente, quais os seus anseios, medos, angústias. A maioria não dialoga com seus filhos, apenas questiona a razão do baixo resultado. E a resposta sempre é “ Por que não gosto de estudar!” ,  resposta que não explica a pergunta, principalmente porque é dada por quem talvez não compreenda verdadeiramente a razão do fracasso escolar.

Ao analisar os fatores orgânicos, cognitivos, afetivos, sociais, pedagógicos percebidos dentro das articulações sociais, num enfoque multidimensional poderemos, então, conceber  a real causa do não aprender.

A Contribuição da Psicopedagogia na compreensão da dificuldade da aprendizagem

A Psicopedagogia, ciência nova que estuda o processo de aprendizagem e as suas dificuldades (Scoz,1992), muito tem contribuído para explicar a causa da dificuldade de aprendizagem, pois tem como objeto central de estudo o processo humano de aquisição de conhecimento: seus padrões evolutivos normais e patologias bem como a influência do meio (família, escola, sociedade) no seu desenvolvimento (Kiguel, 1991).

A partir de uma visão interdisciplinar, a Psicopedagogia observou que o fracasso escolar deixou de ser algo patológico, deixou de ser tratado como “doença”. Segundo Cypel (1986) a impressão que causava ao atender crianças com dificuldade de aprendizagem, na época em que havia a crença de que o fracasso estava associada a problemas genéticos e físicos, era a de que convivíamos em nossas salas de aulas com uma população de anormais, visto que, ao serem avaliados pelos médicos em análises clínicas,  o diagnóstico de Disfunsão Cerebral chegava a índices de 40%.

A Psicopedagogia, por contar com a contribuição de várias áreas do conhecimento-Psicologia, Sociologia, Antropologia, Lingüística, Neuropsicologia e outras-, assume o papel de desmistificadora do fracasso escolar, entendendo o erro apresentado pelo indivíduo como um processo de construção do seu conhecimento (Ferrero1 e Piaget2) e as interações sociais (Vygotsky3) como fator importante no desenvolvimento das habilidades cognitivas.

A ação do psicopedagogo na busca do resgate do prazer de aprender

Inicialmente o profissional da Psicopedagogia só atuava em clínicas atendendo aqueles que, encaminhados pelas escolas, precisavam de uma avaliação mais apurada da dificuldade escolar.

Mesmo sendo convocado para ajudar a desvendar as causas do fracasso escolar, este profissional encontra, ainda hoje,  muitas resistências configuradas em omissões de dados necessários para a composição do diagnóstico do sujeito que não quer aprender.

Para a avaliação da situação, o psicopedagogo, no encontro inicial com o sujeito aprendente e seus familiares, na anamnese, usa dois  recursos importantíssimos:  o “olhar” e a “escuta” psicopedagógica, que o auxiliará a captar através do jogo, do silêncio, das expressões do sujeito, dados que possam explicar a causa do não aprender.
1.        Ferrero – Psicolinguística argentina que revolucionou a forma de alfabetizar ao utilizar textos diversos em substituição a tradicional cartilha.
2.         Piaget – Psicólogo suíço. Sua teoria baseia-se na epistemologia do conhecimento através das estruturas genéticas.
3.        Vygosky – Defendeu a teoria sócio- interacionista. Considera o processo de ensino-aprendizagem como uma construção coletiva, que acontece na interação social.
   A história pessoal do indivíduo, a função que ele desempenha na família, o conhecimento da vida pessoal da criança ou jovem, como ele lida com a sua ansiedade, com o medo do desconhecido e das mensagens inconscientes existentes no discurso dos pais ou responsáveis também fazem parte do trabalho de investigação do caso.

Na composição do diagnóstico, o psicopedagogo considera os outros sistemas - escola, professor e família - que interferem positiva ou negativamente no processo de aprendizagem.

Em relação à escola, avalia-se a forma como está organizada, inclusive a sua estruturação hierárquica, sua orientação de trabalho, os conflitos internos e o seu projeto pedagógico.

Nos professores, observa-se:
• a forma de circulação do conhecimento utilizada;
• o comprometimento com o trabalho;
• o zelo pelo aluno e pela aprendizagem;
• as transferências realizadas durante a interação com cada estudante;
• o estímulo que é capaz de provocar ao apresentar  seu saber;
• a formação que possui, que o habilitará a  identificar as dificuldades escolares a partir da interpretação dos processos mentais que levaram o aluno a responder desta ou daquela forma;
• a conduta pedagógica - se respeita ou não o conhecimento trazido pelo aluno.

As  pontuações feitas  na observação familiar  são:
• sua função social e as funções de cada elemento da família;
• as formas de circulação do conhecimento;
• as normas que a regulamentam;
• as resistências;
• a identidade dessa família (ideologias, crenças etc);
• as expectativas e conflitos.

No entanto, a partir dos atendimentos, constata-se a necessidade de se realizar uma atuação preventiva junto às instituições escolares na busca da identificação precoce de um número maior de indivíduos com dificuldade de aprendizagem.

Na atuação institucional, junto com educadores, o psicopedagogo, através de discussões e atividades lúdicas, contribui para o esclarecimento das dificuldades escolares, que podem ser decorrentes da organização administrativa do sistema escolar e familiar, das relações truncadas entre professor e aluno, das exigências pedagógicas inadequadas, das expectativas familiares, das formas de circulação do conhecimento do professor e da família e das modalidades de aprendizagem que, segundo Alicia Fernandez, são passadas de pai para filho, determinando como serão as relações do sujeito aprendente com o saber, levando em consideração as  crenças, os mitos, as mensagens repassadas na comunicação familiar.

O psicopedagogo poderá, também, auxiliar o professor a investir numa prática  pedagógica que seja respaldada na visão psicopedagógica  de educar.

A prática pedagógica à luz da Psicopedagogia
“O professor deverá cumprir com o seu papel de facilitador da aquisição de informações como mediador do processo ensino-aprendizagem e conduzir à aquisição de ideologias e conteúdos libertadores.” (Beatriz Scoz, 1996)

Para cumprir com o papel de mediador na aquisição do conhecimento, apresentando o elenco de informações de forma adequada ao grau de compreensão que seu aluno é capaz, estruturalmente, de ter, o professor precisa agir “psicopedagogicamente”. 

Observar, educar o seu olhar na perspectiva do outro, adotar a escuta como meio de conhecer mais o seu aluno, refletir sobre sua “práxis”, buscar  nas pesquisas e em outros profissionais a resposta para suas questões, resgatar o seu aluno, conduzindo-o ao prazer de conhecer e aprender - são ações que poderão ser implementadas pelos professores.

Na interação com o aluno, o professor poderá observar se há alguma alteração visual, auditiva, motora que modificariam a forma de perceber as coisas. Através de uma relação dialógica, é possível entender como se estrutura o pensamento do sujeito que está aprendendo ou não, bem como quais as suas habilidades, interesses, valores e vínculos; que medos, conflitos, defesas, ansiedade está vivenciando; como se relaciona com o saber anterior e o novo e qual o seu modelo de aprendizagem, seu método. O significado, a razão de aprender para ele e para sua família, como cada um valoriza a escola e que expectativas têm em relação ao trabalho desenvolvido na instituição, também são dados que o professor poderia obter para organizar  seu trabalho visando a favorecer  a aprendizagem. 

Reconhecer que os jovens hoje possuem um outro padrão de aprendizado é um caminho para o professor. De acordo com  Pierre Bertaux, em seu livro A Educação do Futuro, o aluno contemporâneo apresenta um aumento visível da sensibilidade visual e audiovisual, no entanto há uma considerável regressão da sensibilidade auditiva pura; é mais rápido na aprendizagem e na  manipulação e interpretação de  sinais e símbolos, entretanto possui  importante dificuldade de concentrar-se por mais de dois ou três minutos seguidos sobre o mesmo tema, bem como de decorar e reter textos de certa extensão. 
Leituras e debates entre professores e profissionais da área da saúde poderão ser oportunidades importantes para que o professor conheça mais como acontece e como poderá contribuir para o desenvolvimento cognitivo de seus alunos. Atualmente muito se discute sobre o funcionamento cerebral e as formas múltiplas de aquisição, memorização, consolidação e evocação de uma informação que poderá ser transformada em saber levando em consideração que o  cérebro não é um sistema de funções fixas e imutáveis, mas um sistema aberto, de grande plasticidade 4...”(Vygotsky in Oliveira, 1993)

Ao promover situações em que se reflita sobre as regras e contra-regras, ordens e contra-ordens, conflitos, oposições, valores a escola estará preparando o estudante para
lidar com  a diversidade, para aceitar o outro e sua opinião, experenciando o erro, o fracasso, as perdas, desenvolvendo a sua maturidade emocional, contribuindo, pois, para a formação da sua identidade.

Ao realizar seus planejamentos, o professor que atua com uma postura psicopedagógica, antes de organizá-los considera as vivências, os conhecimentos e as informações que o aluno carrega e a sua forma de ver e de viver no mundo moderno, para optar por uma forma metodológica que auxilie a  transpor o conteúdo sistematizado, científico e promover uma aprendizagem significativa.

Outro aspecto que deverá preocupar as instituições e, principalmente, professores,  é a avaliação. Uma prática mais humana e justa, formativa  e reflexiva e não-excludente encorajará os alunos a encarar os seus resultados, suas falhas e a prosseguir sem medo de fracassar, de errar, de crescer, pois
 “ o  erro não é um corpo estranho, uma falha na aprendizagem. Ele é essencial, faz parte do processo. Ninguém aprende sem errar. O homem tem uma estrutura cerebral ligada ao erro, é intrínseco ao saber-pensar a capacidade de avaliar e refinar, por acerto e erro, até chegar a uma aproximação final.” (DEMO, 2003).

Nessa perspectiva,  André e Passos, em 2002  pronunciam que
a avaliação não pode, pois, se limitar a uma apreciação sobre o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos. Ela deve levar a uma revisão dos conteúdos selecionados, do método utilizado, das atividades realizadas, das relações estabelecidas em sala de aula, ou seja, a uma revisão do ensino, pois não existe melhor critério para avaliar a eficácia do ensino do que a aprendizagem dos alunos.

Nesta ação, a Psicopedagogia institucional conseguiria situar professores como elementos transformadores da sociedade e contribuidores na formação de cidadãos mais comprometidos com o seu mundo, para que se sentissem induzidos a estarem constantemente estudando e aprendendo de forma prazerosa.

Conclusão

Acreditar que a dificuldade de aprendizagem é responsabilidade exclusiva do aluno, ou da família, ou somente da escola é, no mínimo, uma atitude ingênua perante a grandiosidade que é a complexidade do aprender. Procurar e achar um corpo que assuma  a culpa do fracasso escolar dá-nos a sensação de que está tudo resolvido.  A atitude do não aprender traz em si o subtexto da denúncia de que algo deverá ser feito. E este feito não poderá jamais ser a duas mãos.

Nesta perspectiva, a Psicopedagogia contribui significativamente com todos os atores envolvidos no processo de aprendizagem, pois exerce seu trabalho de forma multidisciplinar, numa visão sistêmica. Por isso, a proposta exposta neste artigo reforça o pensamento de que devemos exercer uma prática docente em parceria, em equipe, onde todos deverão voltar seu “olhar” e  sua “escuta” para o sujeito da aprendizagem. Não há como refletirmos sobre nosso trabalho e buscarmos continuamente agregar valores a nossa formação, resignificarmos os  conteúdos e adotarmos novas posturas avaliativas, se não conhecermos o ser que estamos educando e a grande responsabilidade que é a de participarmos da sua formação. 

Ao realizarmos nossa atuação docente elaborando vínculos afetivos com este ser que aprende, mesmo que não deseje aprender naquele momento, por alguma circunstância, certamente estaremos fazendo a parte que nos cabe: prepará-lo para  operar autonomamente seu futuro usando sua cabeça para pensar em alternativas viáveis para os problemas da sua sociedade, seu coração para sentir as exigências e apelos sociais e suas mãos para agir em prol do bem comum.Afinal, é  para isso que serve a educação.

Bibliografia

BASSEDAS, E. e Col. Intervenção Educativa e Diagnóstico Psicopedagógico . São Paulo: Artes Médicas,1996.
CASTRO, A. D.  e CARVALHO, A.M.P. (Org.) Ensinar a Ensinar: Didática para a escola Fundamental e Média. São Paulo: Pioneira, 2002.
CARLBERG, S. — “Pensando no Fracasso Escolar”- Revista Psicopedagogia — Vol.1, N° 35, 1996.
CURY, A. Pais Brilhantes, Professores Fascinantes. Rio de janeiro: Sextante, 2003.
DEMO, P. É errando que a gente aprende. Rio de Janeiro, Abril, 2003. Sessão Fala Mestre.  Disponível em http://www.novaescola.abril.com.br . Acesso em abril, 2003.
GRIZ, M. G. — “Olhar e escuta psicopedagógica na clínica”- Revista Psicopedagogia — Vol 16— N°42— 1997.
LIBÂNEO, J.C. Adeus Professor, Adeus Professora?: Novas exigências educacionais e profissão docente. São Paulo: Cortez, 2002.
MENDES, M. — A leitura Psicopedagógica no contexto escolar” — Revista Psicopedagogia — Vol. 11 —N° 23 — 1992.
OLIVEIRA, M. K. de. Vygotsky: Aprendizado e Desenvolvimento – Um Processo Sócio-Histórico. São Paulo: Scipione, 1993.

SCOZ, B. Psicopedagogia e Realidade Escolar

Nenhum comentário:

Postar um comentário