segunda-feira, 4 de março de 2013

UPA 24h - Nota Oficial, documento anexo e declarações dos vereadores Gaione e Maria Isabel


Hoje a rede virtual Avante-VRB divulgou o texto abaixo: 


ATENÇÃO!!! SOBRE A UPA!!! No dia 25/02/2013, o Sr. Iran afirmou na Câmara Municipal que esteve em Brasilia (Ministério da Saúde, se não me engano) para tentar viabilizar a UPA em VRB, visto que existiam vários erros de projeto que gerou bloqueio na Anvisa. Porém, os Vereadores Gaione e Maria Izabel Crovato estiveram na reunião com a Vigilância Sanitária e, nessa mesma reunião, constatou-se que o projeto poderia ser adequado com a construção de um 2º pavimento no mesmo local onde as obras já haviam se iniciado!!! Portanto, com a adequação do projeto, as obras poderiam ser reiniciadas! Porém, o Sr. Iran está solicitando a possibilidade de cancelamento do projeto, devolução da verba para o Governo Federal e uma nova verba para que a UPA possa ser construída em local mais adequado!!! ATENÇÃO!!! Para quê isso se a Anvisa aceita as adequações no projeto??? Vamos perder, jogar no lixo o dinheiro (acho que R$140.000,00) já investido nas obras já iniciadas?! Isso, na minha opinião, não faz sentido algum!!! É claro, faria algum sentido, se existisse algum interesse maior para a população, em colocar a UPA em outro local... MAS QUE INTERESSE PODERIA SER ESSE, UMA VEZ QUE A ANVISA AUTORIZARIA O PROJETO COM AS ADEQUAÇÕES NO LOCAL ONDE JÁ ESTÁ? ALGUÉM ARRISCA ALGUM PALPITE??? EU NÃO CONSIGO IMAGINAR... Maria Izabel e Gaione, eu entendi errado ou é isso mesmo???


(Franklin Ferreira Netto Amigo Marcus Fernandes, posso reproduzir o texto no jornal Consciência da Mata?







Este é um fato novo diante das alegações anteriores que justificavam o adiamento da obra naquele local, conforme a Nota Oficial abaixo: 

PORTAL MUNICIPAL DE

VISCONDE DO RIO BRANCO

1




NOTA OFICIAL DA PREFEITURA DE VISCONDE DO RIO BRANCO SOBRE AS OBRAS DA UPA
Publicado em 25/01/2013
A Prefeitura de Visconde do Rio Branco vem por meio deste, esclarecer à população sobre a obra da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no município. A nova administração assumiu o mandato com a obra já paralisada, desde dezembro de 2012, pelos fatos aqui relatados.

A administração anterior iniciou no último ano, a viabilização das obras da UPA, uma ação do Ministério da Saúde do Governo Federal, em parceria com o Governo do Estado. Contudo, não foram observadas e cumpridas diversas determinações do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado de Saúde. Fato este comprovado por relatório encaminhado pela Secretaria de Vigilância Sanitária (SVS) à Prefeitura no dia 01 de outubro de 2012, assinado pela arquiteta Renata França Leitão de Almeida, e pela engenheira Maria de Lourdes Silva, alertando e orientando o município a fazer correções no projeto a ser implementado, em  um total de 53 correções, determinando, ainda, que as obras não deveriam serem iniciadas sem antes fazer as correções e ajustes necessários, o que inviabilizaria o restante da obra (documento anexo).

Observação 1) - o documento anexo abriu em nossos computadores da maneira como segue:  

"Not Found

The requested URL /Imagens/gestor/file/ANALISEPRELIMINARUPA.pdf was not found on this server."
Observação 2) - Ficamos frustrados, porque esperávamos nele encontrar as 53 correções necessárias para viabilizar a obra. 

Observação 3) - Ratificamos solicitação feita em matérias anteriores: Que os órgãos competentes da Prefeitura nos informem as 53 correções, admitindo-se que nossos computadores hajam aberto o anexo incorretamente, por provável insuficiência técnica.  

A Nota Oficial prossegue:

"Ignorando a determinação expressa da SVS, a administração anterior realizou a fundação de 50% da alvenaria, antes mesmo que o projeto preliminar fosse aprovado, e sem realizar as adequações necessárias. No contrato entre a Prefeitura e o Ministério da Saúde, a 2ª parcela da obra, referente a 75% do valor do projeto (R$1.000.000,00) deveria ser liberada assim que a obra fosse iniciada, para que então fosse dado o andamento da mesma. Entretanto, como não houve a aprovação do projeto, pelos fatores anteriormente citados, o valor ainda não foi liberado.

Dessa forma, no estágio em que a obra se encontra, o Ministério da Saúde impede que o projeto tenha prosseguimento para que os recursos sejam liberados, uma vez que as adequações só poderiam ser feitas antes do início da obra, o que não ocorreu.

Foram encontradas ainda pela nova administração, dentre outras irregularidades, a necessidade de correções no projeto em acordo com as normas e diretrizes do Estado, normas do código de obras da cidade, incluindo o afastamento exigido de 15 metros do rio Xopotó para licença ambiental, além de adequações do projeto elétrico e hidráulico apontando por laudo do Corpo de Bombeiros. E ainda, uma das maiores irregularidades, foi o projeto da construção ter sido executado em um terreno menor que o necessário para a edificação da UPA, de acordo com as especificações da construção.

Com o objetivo de encontrar possíveis soluções para que o município não perca este importante investimento, foi criada uma Comissão de Trabalho com representantes da Prefeitura e da Câmara Municipal de Visconde do Rio Branco. A Comissão esteve reunida no dia 22 de janeiro, junto ao Governo do Estado, para obter maiores esclarecimentos sobre a paralização das obras. A Prefeitura foi representada pela Secretária de Saúde, Sra. Maria Inês Martins de Almeida e pela arquiteta Sra. Magda Saraiva Benatti. Representando a Câmara Municipal a vereadora Sra. Maria Isabel Crovato e o vereador Sr. José Carlos Gaione. Compareceram ainda o Secretário de Saúde de São Geraldo, Sr. Felício Rodrigues da Silva e o Secretário de Saúde de Guiricema, Sr. Gustavo de Melo Sartori, interessados na construção da UPA por atender também a seus municípios.

No encontro, a arquiteta responsável, Sra. Renata França Leitão de Almeida, Diretora de Infraestrutura Física da Secretaria de Estado de Saúde, esclareceu que de acordo com a Análise Preliminar nº 778/12, de 01/10/2012, em que as inadequações do projeto foram apontadas, a obra da UPA não deveria ter sido iniciada antes da aprovação pelo Estado. Na ocasião, a Sra. Magda ressaltou ainda que não foi encontrado na Prefeitura nenhum Alvará para a construção da UPA e que inexiste Autorização para o Início de Obras por parte do Governo Federal. A Sra. Renata acrescentou que também não tem conhecimento desta autorização, confirmando as irregularidades cometidas pela administração anterior. Ao final do encontro, com o consenso de todos, a Diretora Sra. Renata concluiu que diante dos fatos não há possibilidade do prosseguimento da construção da UPA no local indicado.

Dessa forma, a Prefeitura esclarece os fatos que, por hora, impedem o prosseguimento da construção da UPA em nosso município, atrasando o planejamento da administração e afetando diretamente toda a população da região. Entretanto, reitera que fará todos os esforços para realizar as melhorias planejadas na área da saúde do município e que, inclusive, o Sr. Prefeito Iran já tem agendado, na próxima semana, reunião em Brasília com o Ministro da Saúde, Sr. Alexandre Padilha, para juntos trabalharem pela melhor solução para o povo de Visconde do Rio Branco.

 

Comissão que foi na Secretaria de Saúde Estadual com objetivo encontrar possíveis soluções para que o município não perca este importante investimento", termina.

 >"A Comissão esteve reunida no dia 22 de janeiro, junto ao Governo do Estado, para obter maiores esclarecimentos sobre a paralisação das obras. A Prefeitura foi representada pela Secretária de Saúde, Sra. Maria Inês Martins de Almeida e pela arquiteta Sra. Magda Saraiva Benatti. Representando a Câmara Municipal a vereadora Sra. Maria Isabel Crovato e o vereador Sr. José Carlos Gaione. Compareceram ainda o Secretário de Saúde de São Geraldo, Sr. Felício Rodrigues da Silva e o Secretário de Saúde de Guiricema, Sr. Gustavo de Melo Sartori, interessados na construção da UPA por atender também a seus municípios.", conforme a Nota Oficial.  

Agora surge, como fato novo, o informe do grupo Avante-VRB, segundo o qual 
"Os Vereadores Gaione e Maria Izabel Crovato estiveram na reunião com a Vigilância Sanitária e, nessa mesma reunião, constatou-se que o projeto poderia ser adequado com a construção de um 2º pavimento no mesmo local onde as obras já haviam se iniciado!!! Portanto, com a adequação do projeto, as obras poderiam ser reiniciadas!"

Estamos diante de um quadro de contradições que dependem de esclarecimentos para tirar a dúvida se a paralisação tem razões simplesmente políticas, ou justificáveis. Até que haja esses esclarecimentos, a população fica sem saber se as "53 correções" são reais ou inexistentes.  E, mesmo sendo reais, se justificariam a interrupção da obra naquele local, diante da divulgação do Avante-VRB, segundo a qual os vereadores José Carlos Gaione e Maria Isabel Crovato participaram da reunião na Vigilância Sanitária e afirmam que as obras poderiam continuar com a construção de um segundo pavimento. 

Agradeceríamos, em nome da população, os esclarecimentos por meio dos membros da Comissão,  de todo o corpo legislativo, e dos membros de poder executivo responsáveis pelo setor da Saúde. 

(Franklin Netto - viscondedoriobrancominasgerais@gmail)






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