quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Rua Santo Antônio tem trânsito complicado



      O trânsito na Rua Santo Antônio está cada vez mais caótico, principalmente na hora do rush.  A mão dupla, os estacionamentos dos dois lados, os espaços de carga e descarga, as oficinas mecânicas e de lanternagem, os trechos estreitos tornam-se obstáculo para a fluência de veículos no horário da manhã, na hora do almoço e no fim da tarde, quando umas pessoas voltam para casa e outras saem por qualquer motivo.


         O asfalto em péssimas condições apresenta trincas e buracos que obrigam motoristas a fazerem ziguezagues no itinerário, com riscos de choques entre veículos.  A esquina de Santo Antônio com São José(Pito Aceso) oferece espaço insuficiente para curva de caminhões e carretas, com perigo de batida nos prédios e postes da esquina. Isto causa estagnação no movimento dos motoristas que ficam a espera das demoradas manobras nem sempre bem sucedidas. 


         Há solução para o problema se houver aproveitamento completo do leito da estrada de ferro, nos trechos denominados Melo Barreto e Major Felicíssimo, a partir do pontilhão próximo ao Bar do João Garcez.  Daquele ponto até a São José, somente meia pista está calçada, em condições de trafegabilidade, insuficiente para dar vazão ao excesso que ocorre nas Ruas Santo Antônio e trecho da Voluntários da Pátria.  Embora haja desnível em parte daquele trecho, isto não impede que o lado direito de quem sobe seja pavimentado para aproveitamento rodoviário.  Se acontecer esta medida, a Santo Antônio e a Voluntários poderão funcionar com mão única e o leito da estrada de ferro também funcionará em sentido contrário. 



         Além da razão de estratégia viária, a urbanização completa da estrada de ferro melhora o seu aspecto, que conserva a aparência de fundo de quintal da Rua Santo Antônio do tempo quando a Leopoldina se encontrava em atividade.  Até hoje, o trecho não calçado apresenta poças d’água e muita sujeira que ameaça a saúde dos moradores que ocupam as duas margens daquela via incompleta.  Se for pavimentada em toda a sua largura, e funcionar como mão única, dará espaço para escoamento de bicicletas e caminhada de tanta gente que todas as manhãs e tardes percorre aquele piso irregular, ruim e sujo. 

         Do outro lado da cidade houve solução de problema semelhante.  O trânsito era difícil entre a Barra dos Coutos e a Praça Jorge Carone Filho.  Houve pavimentação da estrada de ferro, na extensão denominada Eugênio de Melo, que agora dá escoamento desde a ponte da Barra até o pontilhão paralelo à ponte da Água Limpa. Com isto, o desenvolvimento vem chegando às margens daquela via.  O novo Fórum da Comarca de Visconde do Rio Branco tem a construção em fase adiantada e, em breve, estará desafogando o estacionamento no centro da cidade. E desocupará o prédio atrás da prefeitura, que ficará disponível para outras funções. Nela também foi construída a Creche Municipal  Maria de Lourdes Ferraz Lopes, que agora, por razões políticas, recebeu o nome de Centro Municipal de Educação Infantil Maria de Lourdes Ferraz Lopes. E foi iniciada na mesma rua a construção da Unidade de Pronto Atendimento(UPA 24h), que foi interrompida em clima polêmico de versões contraditórias. Nota-se que aquela rua vem recebendo novas construções e desenvolvimento depois de sua pavimentação.  O mesmo acontecerá com o trecho paralelo à rua Voluntários da Pátria e Santo Antônio, se a pavimentação chegar lá.








       A melhoria será maior se a estrada de ferro for pavimentada até a Colônia(Distrito Industrial).  Sob o mesmo critério, aliviará o trânsito na estrada velha de São Geraldo, estreita e perigosa para o tráfego em mão dupla, sem ter acostamento, e com tantas casas às suas margens.

       O benefício é maior, quando se considera que a distância entre o centro da cidade e a Colônia tem três quilômetros a menos no itinerário citado, em comparação com a passagem pela BR 120, via Trevo do Filipinho.

       Daí se percebe que um investimento complementar em um trecho de rua/estrada já aberta beneficia tanto os moradores daquelas áreas a serem pavimentadas, quanto a todos os transeuntes que se deslocam diariamente entre o Distrito Industrial e o Centro da cidade.


(Franklin Netto – viscondedoriobrancominasgerais@gmail.com)

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