quarta-feira, 5 de junho de 2013

COLUNA DO PAULO TIMM(Torres-RS) - Drops - Boletim Informativo junho 05 - Oligarquia Globalitária já aposta em chapa Aécio-Eduardo para tirar Dilma-Lula da Presidência




COLUNA DO TIMM

Clique para abrir Drops - Boletim Informativo junho 05 - SEMANA DO MEIO AMBIENTE:

SEMANA DO MEIO AMBIENTE

Hoje, 05 de junho, Dia Internacional do Meio Ambiente. Dizer o quê...? Será que mesmo com a ECO-92, que consagrou o conceito de sustentabilidade calcado nos princípios da eficiência econômica, do uso racional dos recursos naturais e do caráter imperativamente social do desenvolvimento, o mundo mudou alguma coisa? Não muito. Melhor: Quase nada. A essência predatória da sociedade de consumo, instaurada pela Revolução Industrial e impulsionada pelo instinto animal do lucro a serviço do capital não tolera mudanças. Só maquiagens verdejantes sobre a fina camada de vida- biosfera- que recobre o Planeta, com pequenos retoques retificadores sobre os patrimônios criado e incriado.   Não obstante, tem avançado a consciência mundial sobre o esgotamento da natureza e isso já é alguma coisa. É um passo importante na inteligência da mudança. Sem ela patinamos na alienação:
A inteligência do organismo humano é um artifício de adaptação ao meio capaz de comunicar-se pela palavra, comportamento e cultura transmissíveis às cópias futuras.

(Eugênio Giovenardi - 17 janeiro , 2013 – EcoDebate

A caminho do crescimento zero)


 Falta, entretanto, apontar o caminho político implícito numa Teoria da Revolução, com a definição das forças motrizes de sua condução rumo à uma Nova Era na História da Humanidade. E aqui esbarramos num impasse: A consciência crítica contra a ordem  capitalista é tradicionalmente vermelha e se orienta, em seus núcleos mais lúcidos, pelo marxismo. Guiam-se, ainda pelos ensinamentos de Marx, fortemente ancorada na valorização das ditas forças produtivas no contexto evolucionista do século XIX. É pouco sensível aos temas holísticos sobre a natureza e o homem.
Para Lowy o desenvolvimento das forças produtiva como vetor do progresso parece como uma postura pouco crítica em relação a civilização industrial. Visão que está, segundo Lowy, no “prefácio da Contribuição à Crítica da economia política (1859), obra marcada pelo evolucionismo, filosofia do progresso e pelo cientificismo
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De Marx ao Ecossocialismo


À margem do marxismo, mas por ele influenciado, viceja outra corrente de pensamento crítico, muito forte nos países em desenvolvimento: os desenvolvimentistas, de inspiração keynesiana, para os quais não se trata de fazer a Revolução Socialista , mas de fazer o capitalismo funcionar, gerando indústrias e emprego de forma a incorporar segmentos sociais multitudinários ainda fora do mercado. Também estes têm severas restrições aos ecologistas que acusam de neo-malthusianos, numa referência ao autor da idéia de que a população sempre cresce muito além da capacidade de nutri-la.

Não menos importante, pelo relevo que têm no mercado de ideias são os intelectuais independentes de grande envergadura acadêmica como Paulo Krugman, Prêmio Nobel de Economia, mas também I. Wallerstein e vários outros, que centram sua crítica na Crise Financeira do Capitalismo Pós 2008 e pouco falam da necessidade de mudança estrutural do sistema. Para eles, a questão ecológica não existe.

Enquanto isto, os ecologistas, cuja inspiração remota se situa nos românticos e utópicos movimentos regressistas à natureza do século XVIII,  continuam distanciando-se do produtivismo, sempre em busca de um capitalismo mais “limpo” e menos predatório. Isto, porém, os divorcia radicalmente dos marxistas e desenvolvimentistas. Mas estamos longe, neste campo ideológico, dos conservacionistas e fundamentalistas à La “amishes”, para os quais todo o progresso tecnológico é pecaminoso.  Pierre Leroux, William Morris e Herbert Marcuse,  são autores contemporâneos (Sec. XX) que  defendem a ideia de que a “utopia futura permite reencontrar a comunidade perdida, mas sob uma nova forma que integra as conquistas da modernidade: liberdade, igualdade, fraternidade e democracia.” Daniel Bensaïd até propõe uma contradição em Marx entre o credo produtivista de alguns de seus  textos e a intuição de que o progresso pode ser fonte de destruição irreversível do meio ambiente natural.

Mais recentemente, entre nós, apesar do Partido Verde – PT -, intelectualmente medíocre, e da própria Marina Silva – não menos medíocre no plano pessoal, mas articulada à meios acadêmicos consistentes -  dois filósofos têm avançado na mesma direção: Michel Lowie e Rui Fausto. Ou seja, na tentativa de juntar o potencial crítico à economia capitalista com o reconhecimento de que este sistema chegou ao limite do esgotamento dos recursos naturais do Planeta , impondo a  combinação da luta pelo socialismo com a luta ecológica.  Lowy  é muito claro ao dizer que o  desenvolvimento das forças produtivas como vetor do progresso em Marx é uma postura pouco crítica em relação a civilização industrial no seu todo. Mas entende que “ existem algumas correntes socialistas e ecológicas que são herdeiras da crítica romântica, pois tem seus objetivos pautados na “superação da racionalidade instrumental, da autonomização da economia, do reino da quantificação, da produção como objetivo em si, da ditadura do dinheiro, da redução do universo social ao cálculo das margens de rentabilidade e à necessidade da acumulação de capital”.

Desta forma temos um conjunto de valores que se opõem à  racionalização instrumental do mundo: valor de uso, satisfação das necessidades, salva guarda da natureza/equilíbrio ecológico, harmonia social, solidariedade, respeito pela natureza e seus ciclos de vida. Outro ponto importante nesta concepção é a 'não separação' das esferas da vida, ou seja, a superação da diferenciação e autonomização da economia, a adoção de uma visão sistêmica.

De Marx ao Ecossocialismo

A idéia de combinar a luta pelo socialismo com a da ecologia não é propriamente nova entre intelectuais críticos:

Walter Benjamin propõe uma nova técnica com o controle da relação entre a natureza e a humanidade. Entretanto, Michael Lowy, considera que pouco foi modificado neste campo, e na atualidade poucas reflexões surgiram. Uma crítica feita por James O'Connor, ecologista e marxista-polanyista, acrescenta uma segunda contradição entre as forças produtivas e as condições de produção: os trabalhadores, o espaço urbano e a natureza. Segundo Lowy, O'Connor coloca em questão a natureza, ou seja, a destruição do ambiente natural. Outro marxista, E. Bloch, desenvolve sua crítica a parir da obra Ideologia Alemã ao chamar atenção para a necessidade de entendimento da 'fórmula' que produz a transformação das forças produtivas em forças destruidoras em vez do “esquema bem conhecido da contradição entre forças produtivas e relações de produção”.

De Marx ao Ecossocialismo

Temos, portanto, diante de nós o reconhecimento da crise de um modo de organização da produção, da vida social e das relações dos homens entre si e com a natureza que se está  esgotando na evidência de catástrofes climáticas e ambientais e uma utopia sobre o futuro: Uma nova Era Holística, não no sentido esotérico do termo, mas na Inteligência do  que ela teria como reintegração do homem consigo próprio, com seus semelhantes e com a natureza  : reafirmação dos valores de uso dos objetos e serviços sobre a Sociedade de Objetos Espetaculares de ConsumoGarantia de  satisfação das necessidades básicas e de culturais com a disseminação do ensino público e gratuito em todas as esferas do saber,  salvaguarda da natureza e seus ciclos e das ações positivas do homem sobre ela,  paz social e entre as nações, com o controle da produção e disseminação de armas ,  revalidação da solidariedade e respeito humanos como regra de convivência. Para tanto seria decisivo a  'não separação' das esferas da vida com a adoção de uma visão sistêmica.

Para Lowy existem dois argumentos que baseia o pensamento ecossocialista:
1- o modo de produção e de consumo atual dos países capitalistas mais avançados é impulsionador da crise ecológica, um sistema fundado na manutenção e agravamento da desigualdade gigante entre o Norte e o Sul. Existe a intensificação crescente dos problemas ecológicos e de novas áreas, pela exportação da poluição dos países do Norte.
2- a continuação do progresso e a expansão da civilização baseada na economia de mercado ameça a sobrevivência da espécie humana. Por tanto, esse pensamento baseado no cálculo das perdas e lucros é contraditória a uma racionalidade que leva em consideração questões qualitativas.

Para resolver a dicotomia verde-vermelho propõe um ajuste, que vai contra o fetichismo da mercadoria e a autonomização da economia. Coloca que o desafio do futuro, para o pensamento ecossocialista é a “aplicação de uma 'economia moral' na forma definida por E. P. Thompson, que propunha uma “política econômica baseada em critérios não-monetários e extra -econômicos, a recolocação da economia nos âmbitos ecológico, social e político.

Michael Lowy considera que esta recolocação só é possível com a reorientação tecnológica que substitua as atuais fontes de energia, por fontes não poluentes e renováveis. propõe o controle dos meios de produção e principalmente das decisões de investimento e desenvolvimento tecnológico.

 É importante, enfim, que se diga que nossa sociedade não está  doente pelos seus sintomas, mas porque operou um descentramento de sua inteligência sobre a origem desses males, racionalizando-os instrumentalmente como inevitáveis. Trata-se, como todo o descentramento de consciência, de colocá-la, não a serviço da utopia desejada, mas da compreensão das razões do pesadelo que impede que ela seja, sequer, cogitada como um itinerário do desejo..



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Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net 
Por Jorge Serrão – serrao@alertatotal.net

O desgoverno do Brasil tem cada vez menos o controle do leme. Por isso, a Oligarquia Financeira Transnacional já prepara a substituição da petralhada no poder. Claro, será a velha troca de 13 por doze mais um. O controlador globalitário continua o mesmo. O modelo econômico neocolonial e entreguista também não se altera. Muda apenas o marionete.

Ninguém se surpreenda com uma chapa socialista fabiana formada entre Aécio Neves e Eduardo Campos, com o apoio de Marina Silva, arrastando insatisfeitos do PMDB com o PT para enfrentar Dilma Rousseff (ou, numa hipótese mais remota e mais desesperadora, Luiz Inácio Lula da Silva – que continua visitando o Hospital Sírio Libanês na calada das noites, em persistente tratamento de saúde). Os netos de Tancredo Neves e Miguel Arraes vêm com tudo contra a petralhada.

Enquanto a politicagem encena seu teatrinho, o sonho de riquezas do pré-sal já se transforma em mais um pesadelo da submissão do Brasil ao modelo globalitário da Nova Ordem Mundial. Para ilusionismo com os investidores, a Petrobrás promete dobrar a produção de petróleo e gás em 10 anos. Mas vão diminuir, pela metade, os repasses de royalties e participações especiais à União, Estados e Municípios. Esta é a interpretação da manchete-piada do jornal O Globo de hoje.

O que vier a ser produzido no pré-sal já tem destino certo: o mercado externo. A maior parte do óleo & gás daqui não vai servir para uso e nem como reserva energética ao Brasil. Diminuir os preços da gasolina, do diesel e do querosene nem passa pela imaginação do governo. Como a produção de “álcool” (marketeiramente batizado de etanol) também está sob controle estratégico de investidores estrangeiros e das transnacionais (principalmente a Shell), o consumidor brasileiro continuará pagando por um combustível caro e sem qualidade.

O Governo Dilma-Lula cumpre à risca o acordo entreguista com a Oligarquia Globalitária. Não foi à toa a pressa da Agência Nacional de Petróleo de antecipar para outubro o primeiro leilão de campos de petróleo do pré-sal. As grandes petroleiras - controladas pelos britânicos – devem arrematar o campo não por coincidência chamado de Libra (uma megareserva de 727 Km2, com supostos 12 bilhões de barris de óleo leve e de alta qualidade, na Bacia de Santos.

No leilão, literalmente para inglês ver e faturar, a Petrobrás ficará com 30% de participação. Mas tudo não passa de teatrinho do John Horn (João Minhoca). A Presidenta Dilma Rousseff já tem até pronta a minuta do decreto que vai criar mais uma estatal de economia mista para gerir o capital da exploração do pré-sal no regime de partilha. Trata-se da Pré-Sal Petróleo SA (provisoriamente chamada de PPSA).

Não è de graça que a revistinha Forbes elege a engenheira Maria das Graças Foster como a mulher mais poderosa do setor de negócios no Brasil. A Presidente da Petrobrás não foi posta no cargo por ser amiga da Presidenta Dilma. Graça está lá porque é casada com Colin Foster – que é o líder da Maçonaria Inglesa para a América Latina, representando diretamente os interesses da oligarquia britânica que comanda o sistema globalitário. Apesar do lobby maçônico da Graça, todo mundo sabe que quem manda de verdade na Petrobrás é seu diretor financeiro Almir Barbassa – este sim a linha direta da empresa com o sistema bancário transnacional.

Nesse cenário entreguista, o maior pregão do mundo – como já apregoa a propaganda do desgoverno entreguista dos petralhas – vai trazer grana para os cofres do governo – o que não garante que os recursos cheguem à sociedade. Ainda não se sabe como será a divisão dos royalties de Libra. O Supremo Tribunal Federal ainda vai decidir se a nova lei de distribuição dos recursos só vale para os novos contratos ou se pega também os antigos.

O modelo capimunista globalitário imposto à Petrobrás só aprofunda a dependência do Brasil às decisões da Matriz Colonizadora. De nada adianta o Brasil ter abundância de recursos naturais se o País não tira proveito deles. Sempre submisso ao modelo colonial, exportando matéria-prima, pouco produzindo coisas relevantes e importando o necessário para o consumismo –, a Terra do Nunca sempre será um mero projeto de Nação com futuro previsivelmente subdesenvolvido.

Neste clima de euforia entreguista, o cenário econômico parece uma piada de fazer chorar. A equipe econômica nunca esteve tão perdida. È vítima da própria armadilha do modelo improdutivo-entreguista. Não sabe como conter a inflação. A receita de aumentar os juros não tem efeito prático. O câmbio também deixa Guido Mantega e sua equipe em polvorosa. Até outro dia, a preocupação era com o Real valorizado. Agora, a dor de cabeça e o Dólar subindo.

O mercado já aposta na alta do dólar. Nem adianta o Banco Central do Brasil queimar reservas. Também de pouco serve contar mentiras – como faz o presidente do BC do B, Alexandre Tombini – de que o dólar subindo não afeta a nossa taxa de inflação. Só pode ser brincadeira dizer que isto não afeta a inflação (impactando todos os preços) de uma economia “brasileira” em franca desindustrialização e importando cada vez mais insumos e produtos.

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