terça-feira, 11 de junho de 2013

Sayonara(QUARAÍ-RS) - EDUCAÇÃO - A CRÔNICA E O ESTILO HUMORÍSTICO DE LUIZ FERNANDO VERÍSSIMO





A CRÔNICA E O ESTILO HUMORÍSTICO DE LUIZ FERNANDO VERÍSSIMO



RESUMO

Falar sobre a ironia a sobre a crônica e não mencionar a figura ilustre de Luís Fernando Veríssimo é negar propriamente a Literatura Brasileira. No entanto, esta pesquisa visou não só falar da crônica e da ironia enquanto características da obra de Veríssimo, mas mais ainda, verificar e analisar suas obras, em um tema que visasse apresentar a crônica e o estilo humorístico das obras de Veríssimo. Para isso, como se poderá notar no copo do texto, primeiramente foi feita uma análise sobre a crônica em específico, apresentando sua história e suas singularidades e como pode ser considerado um gênero brasileiro. Logo após, foram expostas análises sobre a ironia, apresentando também suas origens e teoria e a capacidade que ela tem de combinação com a crônica. No último capítulo que engloba o texto foi feita uma análise do escrito em específico, apresentando suas características e a presença da ironia nas crônicas. Dessa maneira, tentou-se explanar um pouco do que se sabe e se conhece sobre o cronista Luís Fernando Veríssimo.


Palavras-chave: Crônica, Ironia, Humor, Luís Fernando Veríssimo



SUMÁRIO



INTRODUÇÃO 0
1 A CRÔNICA: SUA HISTÓRIA E SINGULARIDAS A UM GÊNERO
  CONSIDERADO BRASILEIRO 0
2 A IRONIA: SUA ORIGEM E TEORIA E A CAPACIDADE DE COMBINAÇÃO
  COM A CRÔNICA
3 O CRONISTA LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO
3.1 A presença da ironia nas crônicas de Luís Fernando Veríssimo
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXOS


INTRODUÇÃO


O objetivo deste trabalho foi estudar a crônica no quadro da moderna literatura brasileira. Algumas crônicas de Luís Fernando Veríssimo constituíram o corpus de nossa pesquisa.

Na crônica, a idéia de tempo já está contida em seu radical, que vem do grego chronos tempo. O tempo é sua marca principal, ela registra fatos do cotidiano, que o autor relata de forma livre e pessoal.

A subjetividade do autor, a busca pelo prazer do leitor e a narrativa descompromissada fazem da crônica um gênero próximo daquele que a lê, contemporâneo, que acompanha as transformações de sua época, atualizando-se.

Sabemos que os gêneros literários sofrem adaptações e absorvem novas características da sociedade a que são contemporâneos. A crônica não foge a esta regra, é um gênero que tende a se manifestar de modo duradouro, inclusive nas mídias mais atuais, como a Internet, que se utiliza do Blog, uma ferramenta virtual que permite aos usuários colocar conteúdos na rede e interagir com outros internautas com textos próximos da crônica por sua leveza e diversidade de temas.

A crônica está aumentando seu espaço no universo literário, gerando até críticas, pelo número de antologias do gênero publicadas e que nem sempre apresentam uma boa relação entre a quantidade e a qualidade, como afirma Massaud Moisés (2001).

A cultura atual muda com uma velocidade brutal, com a globalização e a Internet nada mais pode ser estável e definido. Os conceitos mudam a todo o momento no mundo e a crônica acompanha essa evolução.

Cândido (1997) considera que: (...) “No Brasil, ela tem uma boa história, e até se poderia dizer que, sob vários aspectos, é um gênero brasileiro, pela naturalidade com que se aclimatou aqui e a originalidade com que se desenvolveu.

Afrânio Coutinho (2004) comenta que, quando se destacou no folhetim por ter assumido a sua personalidade, a crônica, cresceu de importância literária, revestindo-se da cor nacional, tornando-se um dos gêneros que tem mais características brasileiras no estilo, na língua, nos assuntos, tomando proporções inéditas até aquele momento no Brasil.

A crônica, para alguns críticos, entre eles Antonio Candido, é um gênero menor, para outros, como Eduardo Portella, é maior. E há ainda aqueles que a consideram subliteratura, como o cronista Rubem Braga, talvez ironizando sua própria condição.

Fazem parte da pesquisa, além desta introdução, três capítulos, as considerações finais, e as referências bibliográficas.

No capítulo I, o qual aborda a temática da crônica, mostramos que a palavra crônica vem do grego khronos, que significa tempo e que, em sua origem, a crônica era um texto de cunho histórico, que registrava os fatos.

No capítulo II, falando-se sobre a ironia, abordamos o conceito de ironia, sua importância no contexto literário moderno e sua interação com a crônica. Recorrendo a teóricos com Muecke e Hutcheon dentro outros, mostrarmos a evolução da ironia desde sua origem em Sócrates.

No capítulo III, então, apresentamos os dados biográficos do autor aqui estudado, Luís Fernando Veríssimo, sua posição como cronista e a análise de algumas de suas composições. Nelas, a ironia, a temática do cotidiano, a subjetividade do escritor, o cômico e tantas outras características fazem que seus livros sejam bastante apreciados pelo público atual.


Leia na próxima Edição

1 A CRÔNICA: SUA HISTÓRIA E SINGULARIDAS A UM GÊNERO CONSIDERADO BRASILEIRO

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