Zé do Pedal, com a camisa do 2º FestCine VRB GSP
Zé do Pedal, premiado no 2º Festival de Cinema de Visconde do Rio Branco
Geraldo Santos Pereira, esteve esta
noite, como prometera, na cidade. Chegou
à casa de José Luiz Lopes Gomes por volta das 20 horas. Estava acompanhado de sua namorada, a
Psicóloga Tereza Batalha. O seu irmão Vicente de Castro(advogado) não veio
porque se encontrava em uma audiência na cidade de Teixeiras, a nove
quilômetros de Viçosa. E o historiador José Mário Rangel deixou de vir por
motivo de desencontro na hora da saída.
Tereza Batalha
Na sua visita de cortesia “para agradecer a hospitalidade e o
carinho recebido”, falou de sua emoção ao exibir o filme no cinema do Memorial
Getúlio Vargas, na Praça Luiz de Camões, ao lado do Hotel Glória, no Rio de Janeiro,
após apresentação da Orquestra Cyclophônica, primeira orquestra do mundo a se
apresentar em bicicletas.
A crítica especializada o considera carinhosamente “um Dom Quixote a pedal”, porque reveste suas
aventuras de causas humanitárias e ambientalistas.
Nesta noite, durante a permanência na Rua Benjamin Bertelli, 118, casa do anfitrião
José Luiz, falou de sua entrevista à TV Globo que esteve em Viçosa. A matéria
deve ir ao ar na semana que vem. E que
naquela oportunidade o que achou mais importante foi falar de sua passagem pela
África, e da participação bem sucedida no 2º Festival de Cinema de Visconde do
Rio Branco Geraldo Santos Pereira. E que, por este motivo, nas suas andanças
nesse período em que se dedica a vender o DVD do filme, estará carregando junto
aos seus passos o Festival que o premiou.
O anfitrião José Luiz, ao lado do Bacharel em Direito, Aloísio Paulo Ferreira
Zé do Pedal recebe o prêmio de Melhor Documentário
O DVD
A conversa aconteceu em um ambiente de “Café com Cultura”, muito descontraído
sobe recíprocas cortesias.
Zé do Pedal e Café com Cultura
Zé do Pedal, um dos
pioneiros do cicloturismo na América Latina
“O brasileiro José Geraldo de
Souza Castro, ou Zé do Pedal, fotógrafo, ambientalista e ciclista, há mais de
30 anos percorre o mundo em aventuras inusitadas. Foi um dos pioneiros do
cicloturismo na América Latina. Fez sua primeira grande aventura em 1981,
quando saiu do Rio de Janeiro, de bicicleta, e chegou à Espanha, para assistir
à copa do mundo de 1982. Depois disso, deu a volta ao mundo de bicicleta,
cruzou o Japão e parte do Brasil em um velocípede, desceu o rio São Francisco
num pedalinho, viajou pelo oceano Atlântico em um barco a pedal, cruzou o
continente africano em um kart a pedal. Passou por chuvas monçônicas,
terremotos, furacões e duas guerras civis. No total, visitou 66 países e
pedalou mais de 170 mil quilômetros. Um aventureiro solidário, que sempre se preocupou
em chamar a atenção do mundo para questões ambientais e humanitárias. Em todas
as suas viagens sempre abraçou uma causa ambiental ou campanha social.
Principais
Aventuras
De
bicicleta até a Copa do Mundo (1981/1982)
- Saindo do Rio de Janeiro, ele atravessou a América do Sul, voou até a
Inglaterra e foi pedalando pela Europa até a Espanha. Minutos antes da chegada
dos jogadores para a Copa de 1982, chegou de bicicleta em frente à concentração
da seleção brasileira. Este fato chamou a atenção de jornalistas do mundo
inteiro, fazendo-o ganhar notoriedade no Brasil. Foi neste momento que ele
recebeu o apelido de Zé do Pedal.
Volta ao
mundo de bicicleta (1983/1986)
- Logo que retornou da Espanha, decidiu dar a volta ao mundo de bicicleta.
Nesta viagem, divulgou uma campanha de Combate ao Câncer nos 54 países pelos
quais pedalou. O fim da aventura se deu no México, onde novamente assistiu a
uma copa do mundo de futebol.
Japão em
um velocípede (1985) -
Durante a “Volta ao Mundo”, decidiu cruzar o Japão em um velocípede infantil,
enquanto chamava a atenção da mídia para a condição das crianças na Etiópia.
De Chuí a
Brasília em um velocípede (1987) -
Após conhecer o mundo, Zé decidiu viajar pelo Brasil. Optou, novamente, pelo
velocípede, e cruzou o Brasil para pedir aos políticos ajuda para as crianças
do nordeste.
América
do Sul em uma motocicleta (1996) -
Em uma motocicleta, percorreu 8 países da América do Sul: Equador, Peru, Chile,
Argentina, Uruguai, Brasil, Paraguai e Bolívia.
Pedalando
no Velho Chico (2002) -
Depois de 12 anos morando no Equador, voltou ao Brasil e retomou sua vida de
aventureiro do pedal. Viajou por todo o Rio São Francisco, em um barco tipo
pedalinho, de Três Marias (MG) até Aracaju (SE). Nesta viagem, procurou chamar
a atenção do país para a poluição do Rio São Francisco.
Da
Liberdade ao Cristo (2004/2005)
- Saindo da estátua da liberdade, em Nova Iorque, Zé tinha o objetivo de chegar
ao Rio de Janeiro, percorrendo a costa litorânea das Américas em um barco a
pedal. Nesta aventura, buscava alertar a comunidade internacional para a
poluição das águas do planeta. Entretanto, na cidade de Dzilam de Bravo, no
México, 18 meses depois da partida, sua embarcação sofreu danos irreparáveis ao
enfrentar o furacão Rita, impedindo o término da viagem. Dos 23 mil quilômetros
programados, pedalou cerca de 10 mil.
Zé do
Pedal 50 anos (2007) -
Na comemoração de seus 50 anos, construiu uma embarcação a pedal feita com
garrafas pet, um quadro de bicicleta encontrado em um lixão e algumas barras de
aço. Com ela, realizou uma inusitada travessia da Baía de Guanabara, no Rio de
Janeiro, para chamar a atenção para a poluição das águas e a importância do
Protocolo de Kyoto.
Extreme
World (2008/2010)
- Em um kart a pedal viajou da França até a África do do Sul. Nesta aventura,
de cerca de 17 mil quilômetros, em 2 anos passou por 22 países e divulgou uma
campanha internacional de combate ao Glaucoma e à Catarata em países pobres.
Atualmente
Zé está em Viçosa - MG, trabalhando como fotógrafo, enquanto prepara uma nova
aventura” e divulga seu primeiro filme documentário - Zé do Pedal – As Fronteiras do Mundo.
(WikipédiA) – (Alteramos
o parágrafo final)
(Franklin Netto - viscondedoriobrancominasgerais@gmail.com)
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